Portugal

Do dia 24 de maio até o dia 28 de junho estive em Portugal. Um tempo marcante da minha vida. Por questões econômicas, fiquei na cidade de Fátima e um dia por semana ia para Lisboa, passando os últimos quatro dias antes de viajar para Roma, direto em Lisboa.
Encantei-me com a cidade, sua arquitetura lembra em muito algumas cidades brasileiras: Manaus, Belém e Rio de Janeiro. Falo aqui de um modo de construir da Manaus da “Belle Epoque”. Peregrinei, perambulei pela cidade com as amizades portuguesas que por lá construí.
O local que mais me chamou atenção e até me emocionou foi o porto, o monumento dedicado aos navegantes portugueses, lugar de onde saiam às caravelas para conquistarem novas terras para o reino. Foi desse lugar que saíram as caravelas portuguesas que foram para o Brasil, para a Amazônia.
Levarei para sempre comigo a doce lembrança da Lisboa, das suas ruas, dos seus becos, monumentos, praças, da Igreja de Santo Antônio, construída sobre a casa onde o santo nasceu. O cheiro do seu mar, da sua gente, das suas flores. Desse mundo que está dentro de mim, dentro de nós amazônidas. Nessa viagem senti, entendi o quanto nós amazonenses temos no sangue e na raiz do povo português. Salve N. S. da Conceição, Padroeira de Portugal; Padroeira do Amazonas.