Praça da Catedral
Outro dia fui apresentado para uma coariense que saiu daqui criança e voltou agora. Depois dos preliminares da apresentação a primeira coisa que ela me disse foi de suas lembranças da Praça da catedral, eu, na hora para não ser estraga prazeres deixei que contasse, até porque, era de impressionar o brilho nos seus olhos quando falava de vellhos tempos que não voltam mais.
Tudo que ela falava dizia de suas brincadeiras na praça, correr pela grama e outras coisas, mas, sempre na grama. Eu, cá com meus botões pensando que as crianças de hoje não podem repetir as aventuras da infância dessa jovem.
Nossa praça não é mais espaço para brincadeiras de crianças ou outra atividade que venha prejudicar o gramado. Agora nossa praça é apenas para ver. Deixou de ser espaço de convivência para servir aos olhos. Quando passo por lá, minha lembrança fala de tantos bons momentos que ali vivi. E lá, presentes estão sempre a guarda municipal para espantarem qualquer iniciartiva de "invasores". Qualquer um que se aventure a viver um pouco na grama, corre o risco de ser acusado de vandalismo ou mais ainda, se insistir.
Muitos tem as mesmas lembranças de tempos passados, de brincar, de nomarar ou simplesmente sentar na grama para conversar com os amigos. Velhos tempos que não voltam mais.
As crianças e os jovens de hoje, principalmente os que estudam no "Colégio" não poderão ter esse tipo de lembranças, é proibido para eles fazerem qualquer ação na praça, principalmente na parte que mais lhes interessa: o gramado. Ficam com água na boca. Que tipo de lembranças eles irão ter da praça...!!! a praça para olhar. Será essa sim a lembrança eles.
A praça das lembranças, poderia ser o nome da praça hoje. Ou a praça para quem vem de Barco de Tefé irem lá fazerem suas fotos e dizer que a praça é bonita e nada mais. A praça de local de convivência, transformou-se em objeto de desejos para os olhos. Como dizem para esse tipo de empreendimento, para americano ver!