"No ano passado, aconteceram 38 conflitos por terra e água no Amazonas envolvendo mais de 20 mil famílias, sendo que 56 pessoas foram ameaçadas de morte", esta notícia nos vem do relatório da CPT e deveria levantar uma série de questionamentos sobre essa triste realidade.
Nesses últimos anos a questão vem se acirrando e não foi por acaso que o sul do Pará vem mostrando níveis altos de violência e morte; ali o clima de tensão está a ponto de estourar uma guerra civil entre os diversos grupos que buscam de uma ou de outra forma sua sobrevivência, e como sempre, a corda arrebenta para o lado do mais fraco.
Desde que me entendo o Estado do Amazonas vem construíndo uma estrutura de violência, tendo como causas terra e água. São incontáveis os conflitos entre ribeirinhos e pescadores, na sua maioria gente que tem barco de pesca, mora em Manaus ou na cidade de Coari, que vão aos lagos para pescarem, venderem o peixe, ganhaarem... e os ribeirinhos!!!
Esses dias tivemos em Coari uma experiência dessa violência que vêm se instalando por todo o Estado. E isso ainda vai render muito. A coisa só mudará quando nossos governantes, eleitos por nós, pagos por nós, administrarem a nosso favor e não de seus interesses pessoais!