Madeira extraída é desperdiçada
Em mais um exemplo de descaso com a Amazônia, estudos mostram que mais da metade da madeira retirada ilegalmente da região não é aproveitada pela indústria. A exemplo do que ocorre no tráfico de animais silvestres, em que a maioria dos bichos morre antes de chegar ao consumidor, a maior parte das árvores derrubadas na floresta não "sobrevive" até o mercado.
Segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o índice de aproveitamento da indústria ilegal é de apenas 42%. O que significa que 58% da madeira é desperdiçada - transformada em serragem ou em pedaços que são pequenos demais para o mercado.
Em 2004, segundo o Imazon, 24,5 milhões de metros cúbicos de madeira chegaram às serrarias da Amazônia Legal, mas apenas 10,4 milhões de m3 saíram das mesmas processadas para o comércio. "De cada 10 árvores derrubadas na Amazônia, só 4 chegam ao mercado", diz Paulo Adário, coordenador da campanha do Greenpeace na Amazônia.
Pequenos empresários da Amazônia descobriram um bom filão: o aproveitamento de restos da floresta na confecção de móveis, violões ou pentes. Tudo criado a partir de toras, galhos e sementes antes destinados ao lixo ou ao fogo. A Coordenação de Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF) do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) já foi fonte de inspiração de mais de cem pequenas empresas abertas no Amazonas nos últimos três anos, quando a comunidade passou a ter acesso às pesquisas.
Cerca de 400 espécies de árvores e 180 de palmeiras conhecidas da floresta amazônica são objetos de estudo permanente. A madeira do buriti, por exemplo, é leve como isopor. "Seu uso poderia ser em forros e painéis imitando bambu", explica Jadir de Souza Rocha, engenheiro responsável pelo laboratório de Engenharia da Madeira.
Segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o índice de aproveitamento da indústria ilegal é de apenas 42%. O que significa que 58% da madeira é desperdiçada - transformada em serragem ou em pedaços que são pequenos demais para o mercado.
Em 2004, segundo o Imazon, 24,5 milhões de metros cúbicos de madeira chegaram às serrarias da Amazônia Legal, mas apenas 10,4 milhões de m3 saíram das mesmas processadas para o comércio. "De cada 10 árvores derrubadas na Amazônia, só 4 chegam ao mercado", diz Paulo Adário, coordenador da campanha do Greenpeace na Amazônia.
Pequenos empresários da Amazônia descobriram um bom filão: o aproveitamento de restos da floresta na confecção de móveis, violões ou pentes. Tudo criado a partir de toras, galhos e sementes antes destinados ao lixo ou ao fogo. A Coordenação de Pesquisas de Produtos Florestais (CPPF) do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) já foi fonte de inspiração de mais de cem pequenas empresas abertas no Amazonas nos últimos três anos, quando a comunidade passou a ter acesso às pesquisas.
Cerca de 400 espécies de árvores e 180 de palmeiras conhecidas da floresta amazônica são objetos de estudo permanente. A madeira do buriti, por exemplo, é leve como isopor. "Seu uso poderia ser em forros e painéis imitando bambu", explica Jadir de Souza Rocha, engenheiro responsável pelo laboratório de Engenharia da Madeira.