Ribeirinhos resistem à cheia do rio Amazonas
As casas erguem-se sobre palafitas. Outras são construídas sobre toras que ficam flutuando nas águas. O gado é retirado dos currais para terras mais altas. O roçado está no fundo. Este é o cenário das várzeas com a enchente do rio Amazonas. Em muitos lugares da floresta inundada, os ribeirinhos abandonam seus barracos, construídos de palha, madeira e lonas. As propriedades inundadas são as imagens da desolação.
Na comunidade São João do Limão, zona rural do Município de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), a agricultora Rosa Carvalho, 40, resiste à enchente. Ela afirma que não vai sair de sua casa e prefere enfrentar a fúria da cheia. "Eu não vou me mudar. Ela pode vir que eu estou preparada para enfrentá-la".
A partir do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, na cidade de Manaus, as cidades que ficam na descida do rio são banhadas pelo Amazonas que desemboca no oceano Atlântico.
Histórias de luta
Rosa mora na região há 17 anos. Com muita disposição, mantém o estilo "pau para toda obra". Ela trabalha no plantio de cheiro-verde, erguidos sobre os balcões, no meio do rio. A colheita é feita no pequeno casco de madeira. Ela também ajuda o marido na pesca e na caça. E ainda encontra tempo para cuidar de três filhos menores.
Do outro lado da margem, o pescador Liuca Alfaia, 48, amarra o barco de pesca na frente da casa. Para todos os lados a água já chegou. "E ainda vai subir mais", afirma. A chuva neste período do ano é rigorosa. O peixe também fica escasso. O tambaqui, espécie protegida pelo defeso, se muda da região para procriar.
Assoalhos altos
Todas as casas dos beiradões são de assoalhos altos. Com a enchente, as pequenas embarcações ficam guardadas nas portas dos barracos.
Ao construir as casas, o ribeirinho faz uma estimativa da projeção do leito do rio. Mas quando esse cálculo falha o jeito é deixar tudo para trás. A mudança da paisagem oferece uma visão do rio pouco excitante. Na comunidade rural do Tutira, no Município de Barreirinha (a 328 quilômetros de Manaus), o ano letivo já foi interrompido.
Toda a área de Barreirinha é praticamente de várzea, até mesmo a sede urbana, facilmente inundada.
Na comunidade São João do Limão, zona rural do Município de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), a agricultora Rosa Carvalho, 40, resiste à enchente. Ela afirma que não vai sair de sua casa e prefere enfrentar a fúria da cheia. "Eu não vou me mudar. Ela pode vir que eu estou preparada para enfrentá-la".
A partir do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, na cidade de Manaus, as cidades que ficam na descida do rio são banhadas pelo Amazonas que desemboca no oceano Atlântico.
Histórias de luta
Rosa mora na região há 17 anos. Com muita disposição, mantém o estilo "pau para toda obra". Ela trabalha no plantio de cheiro-verde, erguidos sobre os balcões, no meio do rio. A colheita é feita no pequeno casco de madeira. Ela também ajuda o marido na pesca e na caça. E ainda encontra tempo para cuidar de três filhos menores.
Do outro lado da margem, o pescador Liuca Alfaia, 48, amarra o barco de pesca na frente da casa. Para todos os lados a água já chegou. "E ainda vai subir mais", afirma. A chuva neste período do ano é rigorosa. O peixe também fica escasso. O tambaqui, espécie protegida pelo defeso, se muda da região para procriar.
Assoalhos altos
Todas as casas dos beiradões são de assoalhos altos. Com a enchente, as pequenas embarcações ficam guardadas nas portas dos barracos.
Ao construir as casas, o ribeirinho faz uma estimativa da projeção do leito do rio. Mas quando esse cálculo falha o jeito é deixar tudo para trás. A mudança da paisagem oferece uma visão do rio pouco excitante. Na comunidade rural do Tutira, no Município de Barreirinha (a 328 quilômetros de Manaus), o ano letivo já foi interrompido.
Toda a área de Barreirinha é praticamente de várzea, até mesmo a sede urbana, facilmente inundada.