Amazonas apresenta queda no índices de mortalidade infantil20 de maio de 2000
Os índices de mortalidade materna, neonatal e infantil caíram mais de 20% no Amazonas, entre 2002 e 2005, segundo informou o governador Eduardo Braga, ontem, durante a reinauguração da Maternidade Alvorada, no bairro de mesmo nome. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde.
Os índices de mortalidade materna, neonatal e infantil caíram mais de 20% no Amazonas, entre 2002 e 2005, segundo informou o governador Eduardo Braga, ontem, durante a reinauguração da Maternidade Alvorada, no bairro de mesmo nome. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde.
Os números indicam que, entre 2002 e 2005, a mortalidade neonatal (até os 27 dias de vida) caiu de 13,7 para 10,4 por mil nascidos vivos. A morte infantil (de crianças de até 1 ano de idade) também decresceu, saindo de 22,8 em mil nascidos vivos para 17,8. O mesmo aconteceu com a mortalidade materna (por problemas decorrentes da gravidez, aborto ou parto). A taxa que era de 60,8 mortes em 100 mil nascidos vivos em 2002 caiu para 49,9 em 2005.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Susam), com a reativação da Maternidade Alvorada, a rede de atenção materno-infantil amplia para 431 o total de leitos públicos (pós-parto) de maternidades em Manaus, e para 72 os de pré-parto.
A reinauguração também amplia o acesso de bebês a cuidados especiais, com mais seis leitos de UCI neonatal, o que leva a rede a contar com o total de 41 leitos deste tipo e outros 40 de UTI neonatal, além dos 12 de UTI materna distribuídos entre as maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho. Também estão em funcionamento 33 salas de parto normal e cesáreo, permitindo quantidade equivalente de nascimentos simultâneos.
A maternidade volta a funcionar com 100% de equipamentos novos e ambiente físico reformulado. Além da ampliação da UCI neonatal, que antes contava com quatro e agora oferece seis leitos para bebês que necessitam de cuidados especiais, a unidade ganhou centrais reestruturadas e ampliadas de gases GLP e Medicinais, bomba de vácuo proporcionando a instalação de uma rede de vácuo, agência transfusional, arquivo médico e depósito de material. Com a reabertura da Alvorada, a rede estadual de maternidades passa a contar com cinco unidades, das quais duas concluídas e inauguradas nos últimos três anos. Em obras e aquisição de equipamentos foram investidos cerca de R$ 2 milhões.