- Ontem fiz uma viagem para o lago de Coari e conheci a comunidade do Batelão, uma entre tantas as comunidades do município. Infelizmente, de novo, minha digital quebrou. A nova. Nem um mês de uso. Gostaria de ter feito fotos para vocês que passam por aqui. Estou emprestando algumas de um amigo que foi.
Tirando a escola o resto está caindo, até a igreja. Tudo por lá está sofrendo a ação avalassadora do tempo, sem perdão. Tudo muito pobre. Alegres pela instalação da energia e com ela um poço que distribui água nas casas.
Fiquei todo o dia. O povo simples, alegre e sempre esperançoso, porém, sempre colocando a esperança em mãos de terceiros. A esperança já não vêm da água ou da florestas, suas maiores riquezas, mas, de um mero engano, que nunca chegará, visto o que irá para lá serão sobras, sobejos de riquezas do próprio município ou país e que dará várias vezes mais a quem levar para lá qualquer coisa diferente, mesmo não sendo sua e sim daquele próprio povo que nunca vai descobrir que o que estão ganhando é deles, por direito e lei!
Até quando essa miséria permanecerá?