Tempo de Campanha Eleitoral!
Empresas aéreas faturam com campanha eleitoral
O mercado de vôos para o interior está superaquecido. Trinta e nove aeronaves decolaram do Aeroporto "Eduardinho" e do Aero Clube de Flores, na quinta-feira, dia em que o vereador e candidato a deputado federal Ari Moutinho (PMDB) foi preso em Tefé (a 525 quilômetros de Manaus), juntamente com o prefeito de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro (PPS), e do candidato a deputado estadual Rodrigo Alves da Costa (PP), com R$ 220 mil. Leia mais.
Empresas aéreas faturam com campanha eleitoral
O mercado de vôos para o interior está superaquecido. Trinta e nove aeronaves decolaram do Aeroporto "Eduardinho" e do Aero Clube de Flores, na quinta-feira, dia em que o vereador e candidato a deputado federal Ari Moutinho (PMDB) foi preso em Tefé (a 525 quilômetros de Manaus), juntamente com o prefeito de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro (PPS), e do candidato a deputado estadual Rodrigo Alves da Costa (PP), com R$ 220 mil. Leia mais.
O Ministério Público Federal (MPF) ingressa, hoje, com uma ação para pedir que a Justiça Eleitoral investigue a prática de compra de votos por parte do vereador e candidato a deputado federal, Ari Moutinho (PMDB), o prefeito de Coari (a 370 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro (PPS), e o vice-prefeito do município, Rodrigo Alves da Costa (PP), que é candidato a deputado estadual.A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aiji) será encaminhada a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).Ari Moutinho, Adail Pinheiro e Rodrigo Costa foram surpreendidos, anteontem, em Tefé (a 525 quilômetros da capital), pela Polícia Federal no momento em que embarcavam para Manaus com remessas de R$ 220 mil. A suspeita é de que o dinheiro tenha como finalidade a compra de votos.
O procurador da República André Lasmar afirma que a Ação de Investigação será apresentada com base no artigo 22 da Lei Complementar 64/1990. Este artigo permite que o Ministério Público ingresse com pedido de abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico de candidato ou partido político.
Este procedimento é o mesmo que foi usado para investigar a participação do vereador Moutinho na captação ilegal de votos no caso Prodente. A pena para este tipo de crime é a cassação do registro da candidatura ou a perda de mandato caso o candidato seja eleito.
"É preciso apurar se houve ou não abuso de poder econômico com aquela quantidade dinheiro. Não houve comprovação ainda da compra de voto. Porém, a apreensão do dinheiro em poder deles não foi um fato aleatório, mas dirigido. Isto nos leva a crer que se trata de situação de abuso do poder econômico", diz o procurador André Lasmar.
Em outra frente de atuação, o superintendente da PF, Kércio Pinto, disse que pretende concluir em um prazo máximo de 15 dias o inquérito que investiga a origem e a finalidade dos R$ 220 mil apreendidos com Ari Moutinho, Adail Pinheiro (PPS) e Rodrigo Alves (PP). Dinheiro Braga
O dinheiro chegou, ontem, a Manaus, e foi levado para a sede da PF, na Zona Oeste, onde ficará até a próxima semana quando ficará a disposição da Justiça Eleitoral. O delegado Marcos Vinícius Della, chegou, ontem, a Tefé, para iniciar as investigações no local. O superintendente da PF disse que o inquérito já foi instaurado. O delegado deve começar a ouvir, hoje, as primeiras testemunhas.
Informações obtidas por A CRÍTICA dão conta de que um dos depoentes irá admitir que vendeu seu voto para a coligação que tem como candidato majoritário o atual governador Eduardo Braga (PMDB).
A linha de investigação do inquérito vai seguir principalmente no sentido de saber a procedência e o destino do dinheiro apreendido com Ari, Adail e Rodrigo. A PF já sabe que os R$ 220 mil foram sacados de agências do Banco do Brasil e do Bradesco, em Manaus.
O procurador da República André Lasmar afirma que a Ação de Investigação será apresentada com base no artigo 22 da Lei Complementar 64/1990. Este artigo permite que o Ministério Público ingresse com pedido de abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico de candidato ou partido político.
Este procedimento é o mesmo que foi usado para investigar a participação do vereador Moutinho na captação ilegal de votos no caso Prodente. A pena para este tipo de crime é a cassação do registro da candidatura ou a perda de mandato caso o candidato seja eleito.
"É preciso apurar se houve ou não abuso de poder econômico com aquela quantidade dinheiro. Não houve comprovação ainda da compra de voto. Porém, a apreensão do dinheiro em poder deles não foi um fato aleatório, mas dirigido. Isto nos leva a crer que se trata de situação de abuso do poder econômico", diz o procurador André Lasmar.
Em outra frente de atuação, o superintendente da PF, Kércio Pinto, disse que pretende concluir em um prazo máximo de 15 dias o inquérito que investiga a origem e a finalidade dos R$ 220 mil apreendidos com Ari Moutinho, Adail Pinheiro (PPS) e Rodrigo Alves (PP). Dinheiro Braga
O dinheiro chegou, ontem, a Manaus, e foi levado para a sede da PF, na Zona Oeste, onde ficará até a próxima semana quando ficará a disposição da Justiça Eleitoral. O delegado Marcos Vinícius Della, chegou, ontem, a Tefé, para iniciar as investigações no local. O superintendente da PF disse que o inquérito já foi instaurado. O delegado deve começar a ouvir, hoje, as primeiras testemunhas.
Informações obtidas por A CRÍTICA dão conta de que um dos depoentes irá admitir que vendeu seu voto para a coligação que tem como candidato majoritário o atual governador Eduardo Braga (PMDB).
A linha de investigação do inquérito vai seguir principalmente no sentido de saber a procedência e o destino do dinheiro apreendido com Ari, Adail e Rodrigo. A PF já sabe que os R$ 220 mil foram sacados de agências do Banco do Brasil e do Bradesco, em Manaus.