O dia delas está chegando
No dia Internacional da Mulher, comemorado na próxima terça-feira, é bom não perder de vista que a violência doméstica contra a mulher é um problema que se encontra longe de ser solucionado.
Basta analisar os dados para perceber que, em Manaus, a violência contra a mulher tem crescido bastante. Para se ter uma idéia, das 34 mulheres assassinadas em 2004, apenas quatro foram mortas por maridos ou companheiros (em alguns casos ex-maridos). Já em 2005, só nos primeiros dois meses do ano, 12 mulheres foram assassinadas por maridos ou ex-companheiros.
As estatísticas chegam a ser mais cruéis. Num intervalo de duas semanas, entre o final de janeiro e começo de fevereiro desse ano, seis mulheres foram mortas por seus cônjuges (ou ex). Em grande parte dos casos, os homens decidiram interromper a vida de suas ex-companheiras pelo simples fato delas terem decidido não viver mais com eles. Ou seja, um certo sentimento de propriedade impede que eles aceitam o fato da mulher querer viver longe deles.
Mas nem sempre a violência masculina contra esposas ou companheiras acaba em assassinato. Muitas aguentam anos de abusos e maus-tratos caladas, no anonimato. As que resolvem tomar uma atitude, geralmente acabam engrossando as estatísticas da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM), que registrou 7929 ocorrências em 2003 e 7.875, em 2004.
Basta analisar os dados para perceber que, em Manaus, a violência contra a mulher tem crescido bastante. Para se ter uma idéia, das 34 mulheres assassinadas em 2004, apenas quatro foram mortas por maridos ou companheiros (em alguns casos ex-maridos). Já em 2005, só nos primeiros dois meses do ano, 12 mulheres foram assassinadas por maridos ou ex-companheiros.
As estatísticas chegam a ser mais cruéis. Num intervalo de duas semanas, entre o final de janeiro e começo de fevereiro desse ano, seis mulheres foram mortas por seus cônjuges (ou ex). Em grande parte dos casos, os homens decidiram interromper a vida de suas ex-companheiras pelo simples fato delas terem decidido não viver mais com eles. Ou seja, um certo sentimento de propriedade impede que eles aceitam o fato da mulher querer viver longe deles.
Mas nem sempre a violência masculina contra esposas ou companheiras acaba em assassinato. Muitas aguentam anos de abusos e maus-tratos caladas, no anonimato. As que resolvem tomar uma atitude, geralmente acabam engrossando as estatísticas da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM), que registrou 7929 ocorrências em 2003 e 7.875, em 2004.