Belém me deixou impressionado nas duas vezes que estive por lá (novembro de 2002 e julho de 2004). A beleza da decadência, que, pelo exótico e melancólico me deixou encantado. Andar pelas ruas da cidade é respirar um ar de pobreza, de miséria inquietante, questionadora, de rebeldia, de cultura amazônica e de sensualidade. Impossível não sentir alguma coisa nesse ar de tantos contrastes. Sem sombra de dúvidas a cabanagem deixou profundas marcas.

Os novos cabanos estão de volta as praças, e dessa vez para comemorarem o Dio do Trabalhador, o primeiro de maio, isto é, se tem alguma coisa para ser comemorada, tamanho é o desemprego na cidade. Esta data será marcada na Capital paraense por um grande ato público nas ruas da cidade.

E o primeiro de maio coariense?