Tráfico de humanos cresce na Amazônia
Especialista alerta para os fatores de risco que contribuem para a prostituição infantil e o trabalho escravo na região, marcada pela pobreza e “cultura” de aviamento
O tráfico de seres humanos encontra terreno fértil na Amazônia por conta do elevado grau de pobreza da população e à “cultura” de organização do trabalho fundamentada no aviamento, que leva ao trabalho escravo e à exploração sexual. A constatação é de Marcel Hazeudo, coordenador da Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres Adolescentes e Crianças para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil (Pestraf), na região, coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescentes (Cedeca) da República de Emaús e membro do grupo Jepiara (significa “defender-se”) de enfrentamento do tráfico de pessoas. Ele foi um dos palestrantes, ontem, na primeira etapa de oficinas regionais sobre o tráfico de seres humanos. O evento vai até sexta-feira, 17, no auditório da Justiça Federal, em Belém. Leia+