Seca no rio Amazonas pode ter provocado naufrágio
A pouca profundidade do rio Amazonas, que vive a maior seca dos últimos 30 anos de sua história, pode ter sido a causa do acidente com o barco-recreio Almirante Sergiomar, na noite de quinta-feira, entre as cidades de Itacoatiara e Urucurituba, que deixou oito mortos e 13 pessoas desaparecidas.
Após o encerramento das buscas às 18h, a Capitania dos Portos anunciou que tinham sido resgatados oito corpos, mas admitiu que outros podem estar presos dentro das ruínas dos barcos e principalmente em seus camarotes.
No momento do acidente, por volta das 20h30, muita gente já dormia nos camarotes e nas redes. Apesar dos gritos de tripulantes e passageiros de que o barco estava indo de encontro a uma balsa de transporte de carga, muitos não tiveram tempo de se jogar às águas.
O comandante do barco, Roberto Marques, 54 anos, culpou a seca do rio nessa época do ano, o que obriga as embarcações a navegar ao lado de navios e barcaças em busca do leito mais profundo. Ele perdeu a mulher grávida e fraturou duas costelas.
Roberto tentou uma manobra de ultrapassagem da embarcação e alega que a ponta de um banco de areia ou o fenômeno conhecido como "rebojo" (redemoinho das águas) levou o barco de encontro à grande embarcação. O Almirante Sergiomar foi abalroado e afundado pela balsa.
Imediatamente após o acidente, o comandante da balsa pertencente à empresa Chibatão de Manaus, acionou o rádio e pediu socorro às embarcações mais próximas. O primeiro barco a chegar foi o do barco Lírio do Vale.
O comandante do barco, Manoel Ferreira, resgatou 34 sobreviventes e os levou à cidade mais próxima, Itacoatiara. Nove deles foram hospitalizados na unidade de saúde da cidade. Seis outras pessoas chegaram depois à mesma cidade em pequenas embarcações, ampliando para 40 o número de sobreviventes, conforme boletim oficial do 9º Distrito Naval, com sede em Manaus.
Os números da Capitania dos Portos anunciados no local do acidente foram confirmados no início da noite na unidade de Parintins, cidade que recebeu os oito corpos das vítimas fatais. O capitão e agente da Capitania em Parintins, Felipe Souza, negou que um novo corpo tivesse sido encontrado por volta das 18h.
Na verdade, moradores de uma comunidade de Urucurituba informaram por telefone que um nono corpo teria sido encontrado na superfície do rio. Os helicópteros deixaram para confirmar a informação neste sábado já que as condições de vôo naquele horário já eram adversas.
Após o encerramento das buscas às 18h, a Capitania dos Portos anunciou que tinham sido resgatados oito corpos, mas admitiu que outros podem estar presos dentro das ruínas dos barcos e principalmente em seus camarotes.
No momento do acidente, por volta das 20h30, muita gente já dormia nos camarotes e nas redes. Apesar dos gritos de tripulantes e passageiros de que o barco estava indo de encontro a uma balsa de transporte de carga, muitos não tiveram tempo de se jogar às águas.
O comandante do barco, Roberto Marques, 54 anos, culpou a seca do rio nessa época do ano, o que obriga as embarcações a navegar ao lado de navios e barcaças em busca do leito mais profundo. Ele perdeu a mulher grávida e fraturou duas costelas.
Roberto tentou uma manobra de ultrapassagem da embarcação e alega que a ponta de um banco de areia ou o fenômeno conhecido como "rebojo" (redemoinho das águas) levou o barco de encontro à grande embarcação. O Almirante Sergiomar foi abalroado e afundado pela balsa.
Imediatamente após o acidente, o comandante da balsa pertencente à empresa Chibatão de Manaus, acionou o rádio e pediu socorro às embarcações mais próximas. O primeiro barco a chegar foi o do barco Lírio do Vale.
O comandante do barco, Manoel Ferreira, resgatou 34 sobreviventes e os levou à cidade mais próxima, Itacoatiara. Nove deles foram hospitalizados na unidade de saúde da cidade. Seis outras pessoas chegaram depois à mesma cidade em pequenas embarcações, ampliando para 40 o número de sobreviventes, conforme boletim oficial do 9º Distrito Naval, com sede em Manaus.
Os números da Capitania dos Portos anunciados no local do acidente foram confirmados no início da noite na unidade de Parintins, cidade que recebeu os oito corpos das vítimas fatais. O capitão e agente da Capitania em Parintins, Felipe Souza, negou que um novo corpo tivesse sido encontrado por volta das 18h.
Na verdade, moradores de uma comunidade de Urucurituba informaram por telefone que um nono corpo teria sido encontrado na superfície do rio. Os helicópteros deixaram para confirmar a informação neste sábado já que as condições de vôo naquele horário já eram adversas.