Igarapé do Espírito Santo
Há algum tempo atrás escrevi um texto em forma de poesia, drama, sobre o Igarapé do Espírito Santo; deu uma confusão maluca. A coisa não espirrou para mim porque estava do outro lado do oceano.
Agora, nesse meu novo tempo de vida coariense, moro praticamente do lado do dito Igarapé. Atualmente ele se constitui de um córrego, ainda mais com uma seca como a atual. O espaço do seu leito faz a alegria de tantas crianças e jovens que nele fazem seus campos de futebol, pelada, e de vôlley. Se torna um espaço de vida, de alegria.
A vegetação desse Igarepé que não se cansa de dar alegria, já deixou de existir há muito tempo. Atualmente um grupo de trabalhadores está capinando o que resta, canarana. Se ele falasse, devia está dando bronca pra todo lado. Sinceramente é demais para um leito só.
Fico cá com meus botões, será que não tem gente competente e responsável por esses trabalhadores que não está vendo a burrice que está sendo feita. O Igarapé precisa de mato para viver. Além do mais a canarana, onde tinha canarana, era a única vegetação para esconder e consumir a merda dos esgotos das casas que estão situadas a sua margem.
Se o nome do Igarapé é Espírito Santo, o ruim é ter que continuar dizendo Amém para a sua Morte!