Mudança climática está ligada à extinção de sapos
O declínio dramático de algumas populações de sapos está diretamente ligada ao aquecimento global, conclui uma pesquisa publicada na revista científica "Nature" referente a este mês.
Uma equipe internacional de cientistas analisou pontos de grande biodiversidade na América Central e na América do Sul, e descobriu ligações entre a extinção de sapos e mudanças na temperatura.
Os estudiosos acreditam que condições perfeitas estão sendo criadas para a proliferação de fungos que podem ser fatais para anfíbios. A equipe internacional responsável pelo estudo afirmou que o impacto da alteração da temperatura na biodiversidade é "incrível".A pesquisa se concentrou nos sapos coloridos, da espécie Atelopus, que já estão ameaçados de extinção. Entre as décadas de 1980 e 1990, quase dois terços das 110 espécies conhecidas foram extintas, e sugeriu-se que um tipo de fungo (Batrachochytrium dendrobatidis) seria o principal suspeito no desaparecimento.
Os cientistas compararam os últimos avistamentos dos sapos com as temperaturas registradas do mar e do ar, e descobriram fortes correlações. O grupo sustenta que mudanças climáticas estão levando a surtos de doenças causadas pelo fungo. O desaparecimento dos anfíbios havia sido associado a um tipo de fungo que causa uma doença chamada quitridiomicose e às mudanças climáticas, mas o fato de o fungo ser conhecido por ser mais letal em baixas temperaturas do que altas intrigava os cientistas.
Agora, no entanto, a equipe responsável pelo estudo da Nature acredita ter resolvido o mistério. O aquecimento generalizado faz com que se forme uma camada adicional de nuvens sobre as florestas tropicais onde vivem os sapos arlequim. Isso significa que as noites ficam mais quentes e os dias mais frios, criando as condições para o fungo se proliferar.
Uma equipe internacional de cientistas analisou pontos de grande biodiversidade na América Central e na América do Sul, e descobriu ligações entre a extinção de sapos e mudanças na temperatura.
Os estudiosos acreditam que condições perfeitas estão sendo criadas para a proliferação de fungos que podem ser fatais para anfíbios. A equipe internacional responsável pelo estudo afirmou que o impacto da alteração da temperatura na biodiversidade é "incrível".A pesquisa se concentrou nos sapos coloridos, da espécie Atelopus, que já estão ameaçados de extinção. Entre as décadas de 1980 e 1990, quase dois terços das 110 espécies conhecidas foram extintas, e sugeriu-se que um tipo de fungo (Batrachochytrium dendrobatidis) seria o principal suspeito no desaparecimento.
Os cientistas compararam os últimos avistamentos dos sapos com as temperaturas registradas do mar e do ar, e descobriram fortes correlações. O grupo sustenta que mudanças climáticas estão levando a surtos de doenças causadas pelo fungo. O desaparecimento dos anfíbios havia sido associado a um tipo de fungo que causa uma doença chamada quitridiomicose e às mudanças climáticas, mas o fato de o fungo ser conhecido por ser mais letal em baixas temperaturas do que altas intrigava os cientistas.
Agora, no entanto, a equipe responsável pelo estudo da Nature acredita ter resolvido o mistério. O aquecimento generalizado faz com que se forme uma camada adicional de nuvens sobre as florestas tropicais onde vivem os sapos arlequim. Isso significa que as noites ficam mais quentes e os dias mais frios, criando as condições para o fungo se proliferar.