Seis décadas de muita criatividade
Em 2004, Clarice Lispector foi tema do Caderno de Literatura, uma publicação que reúne toda a obra e comentários sobre escritores brasileiros. No ano passado, em dezembro, foi a vez de Márcio Souza ganhar edição de ponta a ponta, com direito a elogios de colegas.
A publicação é mais uma prova do prestígio dele, que hoje completa 60 anos de idade e "corre" - como gosta de definir - para produzir a maior quantidade possível de obras antes que o "tempo da velhice chegue". "Vi o Jorge Amado no fim da vida dele. Foi um homem que morreu indignado com sua condição humana, porque tinha conteúdo para isso, mas estava cego", comenta.E aí não faltam projetos. Ele está adaptando uma peça para apresentar no Festival Amazonas de Ópera, "As folias do látex", finalizando a tetralogia "Crônicas do Grão-Pará" e se preparando para ficar um mês na Universidade de La Rochelle, na França. E avisa: "não tenho tempo a perder. Não páro!"
Disciplinado, Souza diz que escreve "Derrota" sempre pela manhã. Mas a contar pelos outros romances, deve varar noites digitando. "E vou aproveitar minha estadia na França para dar continuidade a uma pesquisa em bibliotecas para transformar o 'Breve história do Amazonas' em 'História do Amazonas'".
Sim, acredite, Márcio Souza não gosta de lecionar e disse que só atura os estudantes para conversar sobre a Amazônia. Com mais de 30 livros publicados, um - "Mad Maria" - adaptado para a TV em forma de mini-série e outro - "Galvez, Imperador do Acre" - que será transformado em longa-metragem, ele pode se dar a esse luxo.Apreço, mesmo, Márcio Souza não nega que tem é pelo Tesc. Por conta desse projeto está todas as noites, ensaiando e ajustando as peças que mantém em cartaz no Teatro do Sesc. Duas das quais serão vistas gratuitamente por estudantes das redes estadual e municipal de ensino, fruto de convênios com a Prefeitura de Manaus e com o Governo do Estado.
O projeto de formação de platéia, de acordo com ele, vai levar às salas de aula o espetáculo "A maravilhosa história do sapo Tarô-Bequê" e irá fornecer ônibus gratuitos para que alunos, junto com professores e familiares também assistam, às sextas e sábados, no Sesc, às peças "A Paixão de Ajuricaba" e "Folias do Látex". "É isso que me dá prazer. Escrever, escrever e escrever!"
A publicação é mais uma prova do prestígio dele, que hoje completa 60 anos de idade e "corre" - como gosta de definir - para produzir a maior quantidade possível de obras antes que o "tempo da velhice chegue". "Vi o Jorge Amado no fim da vida dele. Foi um homem que morreu indignado com sua condição humana, porque tinha conteúdo para isso, mas estava cego", comenta.E aí não faltam projetos. Ele está adaptando uma peça para apresentar no Festival Amazonas de Ópera, "As folias do látex", finalizando a tetralogia "Crônicas do Grão-Pará" e se preparando para ficar um mês na Universidade de La Rochelle, na França. E avisa: "não tenho tempo a perder. Não páro!"
Disciplinado, Souza diz que escreve "Derrota" sempre pela manhã. Mas a contar pelos outros romances, deve varar noites digitando. "E vou aproveitar minha estadia na França para dar continuidade a uma pesquisa em bibliotecas para transformar o 'Breve história do Amazonas' em 'História do Amazonas'".
Sim, acredite, Márcio Souza não gosta de lecionar e disse que só atura os estudantes para conversar sobre a Amazônia. Com mais de 30 livros publicados, um - "Mad Maria" - adaptado para a TV em forma de mini-série e outro - "Galvez, Imperador do Acre" - que será transformado em longa-metragem, ele pode se dar a esse luxo.Apreço, mesmo, Márcio Souza não nega que tem é pelo Tesc. Por conta desse projeto está todas as noites, ensaiando e ajustando as peças que mantém em cartaz no Teatro do Sesc. Duas das quais serão vistas gratuitamente por estudantes das redes estadual e municipal de ensino, fruto de convênios com a Prefeitura de Manaus e com o Governo do Estado.
O projeto de formação de platéia, de acordo com ele, vai levar às salas de aula o espetáculo "A maravilhosa história do sapo Tarô-Bequê" e irá fornecer ônibus gratuitos para que alunos, junto com professores e familiares também assistam, às sextas e sábados, no Sesc, às peças "A Paixão de Ajuricaba" e "Folias do Látex". "É isso que me dá prazer. Escrever, escrever e escrever!"