Rio Amazonas inunda novo porto de Parintins
O novo porto de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), inaugurado há menos de dois meses, está sendo tomado pelas águas do rio Amazonas. A obra, financiada pelo Ministério dos Transportes e executada pelo Exército Brasileiro, custou o equivalente a R$ 16 milhões.
A área do pátio de estacionamento, onde o serviço não foi concluído, está sendo inundada. No calçadão, a água também já chegou. Esta semana, o diretor-executivo da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH), Rildo Cavalcante, esteve vistoriando a obra. "Na verdade, o Ministério dos Transportes ainda não entregou o prédio para o Governo. Já entramos em contacto com o Exército e cobramos providências. Uma delas será construir um muro, para tentar impedir a água".
Os portuários também se queixam de que não foram consultados pelos engenheiros responsáveis pelo trabalho. "Eles não quiseram nos ouvir. São doutores e acham que sabem tudo. Eu disse que tivemos várias cheias e que uma delas alagou tudo. Agora esse porto vai para o fundo", disse Admilson Pereira.
O tenente Neto, do Exército, informa que foi mantida a mesma altura do muro de contenção do cais, por que os engenheiros levaram em consideração a última grande cheia, de 1953. "Consultamos a administração do porto e fizemos o óbvio, que foi manter a altura". O oficial disse que o engenheiro de Brasília, que projetou obra, vai a Parintins tentar solucionar problema.
A área do pátio de estacionamento, onde o serviço não foi concluído, está sendo inundada. No calçadão, a água também já chegou. Esta semana, o diretor-executivo da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Amazonas (SNPH), Rildo Cavalcante, esteve vistoriando a obra. "Na verdade, o Ministério dos Transportes ainda não entregou o prédio para o Governo. Já entramos em contacto com o Exército e cobramos providências. Uma delas será construir um muro, para tentar impedir a água".
Os portuários também se queixam de que não foram consultados pelos engenheiros responsáveis pelo trabalho. "Eles não quiseram nos ouvir. São doutores e acham que sabem tudo. Eu disse que tivemos várias cheias e que uma delas alagou tudo. Agora esse porto vai para o fundo", disse Admilson Pereira.
O tenente Neto, do Exército, informa que foi mantida a mesma altura do muro de contenção do cais, por que os engenheiros levaram em consideração a última grande cheia, de 1953. "Consultamos a administração do porto e fizemos o óbvio, que foi manter a altura". O oficial disse que o engenheiro de Brasília, que projetou obra, vai a Parintins tentar solucionar problema.