Coaripolis

domingo, outubro 01, 2006

A volta da ditadura
Justiça tira TV A Crítica do ar a pedido de Braga
Vinte e quatro horas fora do ar. Essa foi a punição imposta à TV A Crítica por apresentar, na noite da última quarta-feira, reportagens mostrando a real situação da capital e interior do Amazonas, durante o seu programa de debate entre os candidatos ao Governo do Estado. A ordem de "fechamento" da emissora foi expedida pela juíza auxiliar eleitoral Encarnação das Graças Sampaio Salgado, atendendo a uma representação da coligação "Pelo bem do Amazonas", do governador Eduardo Braga. Leia mais.
Ato é arbitrário, diz diretor
"O momento em que eu assinei essa liminar foi, para mim, o mais triste da minha vida profissional". Com esse depoimento emocionado, o diretor da TV A Crítica e presidente do Sindicato das Empresas de Radiodifusão do Amazonas (Sinderpam), professor Rui Alencar, resumiu o momento em que tomou ciência do despacho da juíza Encarnação das Graças Sampaio com a decisão de tirar a emissora do ar. Leia mais.
Profissionais da TV A Crítica manifestam revolta com a medida judicial
Minutos após o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TST), Ministro Marco Aurélio de Mello, manifestar, em rede nacional de televisão, sua alegria pela realização de mais um processo eleitoral democrático, coube à reporter Micaelle Sevalho, 33, com uma voz embargada pela indignação, ler a nota comunicando o desligamento dos cabos de transmissão da TV A Crítica. Todos os funcionários da televisão estavam presentes e muitos foram às lágrimas. Leia mais.
Medida atinge até a circulação do jornal
Policiais militares e federais que acompanharam o oficial da da Justiça Eleitoral Homero dos Santos à sede da TV A Crítica, emisssora da Rede Calderaro de Comunicação (RCC), impediram a distribuição do jornal A CRÍTICA por quase uma hora. Duas viaturas à serviço da Justiça Eleitoral trancaram a passagem dos carros e das motocicletas que entregavam os exemplares da edição de domingo, que começou circular a partir das 15h de ontem. Leia mais.