Coaripolis

sábado, dezembro 23, 2006

Natal
Faz séculos que celebramos o Natal, no mundo inteiro, embora com comemorações peculiares, próprias dos diferentes povos e nações.
Porém, em nosso mundo ocidental, economicamente mais desenvolvido, o espírito consumista conseguiu transformar até essa data, em que deveríamos celebrar a manifestação mais alta do amor e da solidariedade de um Deus, que se fez homem e nasceu entre nós para nos manifestar seu amor deinteressado, num dia de comilança e de bebedeira desenfreada, enquanto a grande maioria das pessoas no mundo, inclusive no lado de fora de nossas casas, passa fome e privações.
Prevalece o canto da sereia da publicidade, do comércio. Conseguimos desvirtuar o Natal, banalizando-o. E quantos, porém, nesse dias, continuarão sua vida de miséria, escravidão desumana, relfetindo suas maltrapilhas figuras de pessoas marginalizadas nas vitrines dos grandes shoppings, que rebrilham de luzes e de anjos dourados. Substituindo o Menino Jesus na manjedoura por um rechonchudo Papai Noel, quase querendo ironizar os que não têm a possibilidade de participar da festa.
Como supremo gesto, o nosso Natal deveria ser a procura da fraternidade, do perdão e da compreensão mútua entre todas as nações. sua celebração deveria incentivar as pessoas e, principalmente os cristãos, a transformarem em ação concreta a busca da fraternidade mundial, aquele amor que supera os ódios étnicos e quer o abraço fraternal, a paz familiar, o reencontro com os semelhantes, com os resgatados das tantas escravidões, como a da pobreza, da violência, da mentira, da idolatria e da morte*.
É hora de redescobrirmos o verdadeiro sentido do Natal!
* Fonte - Revista Mundo e Missão