As seringueiras da Amazônia não fazem sucesso só na minissérie global Amazônia - de Galvez a Chico Mendes. Para a design Arlena Becil, as árvores históricas serviram de inspiração para a coleção de biojóias que ela está lançando.
A designer, formada pela faculdade Martha Falcão, começou a produzir acessórios para um trabalho de conclusão de curso. Acabou gostando e aperfeiçoou a técnica. Ela acaba de lançar uma coleção de biojóias chamada Coleção Seringueira, que traz como peça principal, um conjunto formado por colar, brinco, pulseira e anel. Parece simples não é? Até seria se as jóias não fossem produzidas a partir da junção de produtos amazônicos com pedras preciosas.
A peça principal, destaque da coleção, é montada com pedra malaguita, paxiuba, ouro amarelo e diamante. Esse último, o diamante, representa os pingos do leite da seringueira, matéria-prima do látex.
"A minha intenção é valorizar os produtos da região, por isso resolvi fazer a experiência de juntar pedras preciosas com sementes, fibras, madeiras e palhas, tudo com a cara da Amazônia", afirma.
Arlene costuma dar nome às jóias que fabrica. Nomes como "inspiração amazônica" e "coleção seringueira" fazem parte da coleção da designer. Basta observar a riqueza de detalhes nas peças criadas com pura matéria-prima da região para verificar que realmente leva ao pé da letra sua admiração pela floresta. "A minha inspiração é amazônica, priorizo a fauna e a flora", declara.
Neste ano a artista pretende divulgar seus produtos na Europa onde existe uma grande aceitação por peças exóticas. De acordo com ela deve começar pela França. "Já fiz os primeiros contatos por lá e estou me preparando para levar minhas peças para Paris".
Fonte: Portal Amazônia