A matança de Botos
O site Amazônia em Dados da CNBB, traz uma matéria sobre a matança de botos nos arredores da Reserva de Desenvolvimento SustentávelMamirauá
Post um pouco da matéria: Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) alertam para um problema grave que está acontecendo no entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá: a matança desordenada de botos. Alguns animais foram encontrados mutilados por anzóis e redes de pesca.
A matança está acontecendo porque os animais servem de iscas para a pesca do peixe piracatinga, o qual é apreciado como alimento na Colômbia e encontrado em muitas partes da bacia do Amazonas.
A piracatinga é um peixe necrófago, ou seja, alimenta-se de cadáveres de animais aquáticos, por isso, ele não é consumido do lado brasileiro. Dessa forma, toda a pesca é exportada para o país vizinho por meio de barcos lotados com o peixe, além de outras espécies de peixe-liso. “Os barcos sobem pelo município de Tefé deixando o gelo nas comunidades ou com os pescadores e quando voltam coletam o pescado e, junto, a piracatinga.
Além da equipe do projeto Boto, existem outros técnicos e pesquisadores que fazem o monitoramento dentro da reserva. Eles detectaram os mesmos problemas nas proximidades de Mamirauá e em algumas localidades entre Coari e Tabatinga. Segundo Silva, existem comunidades que estão, praticamente, sobrevivendo da pesca da piracatinga.
A matéria meio sem querer levanta a complexa situação que vive a pesca na Amazônia, com destaque para a região do médio e alto Solimões. Nessa região a pesca predatória tem feito verdadeiro estragos nos lagos, igarapés e rios, e isto em todos os municípios da área. Quase sempre com a autorização das autoridades locais, que na maioria das vezes fazem vista grossa para a problemática. Voltarei num outro post sobre esse assunto
Os botos fazem parte da mitologia do mundo Amazônico. Sobre eles são tantos os casos, sua lenda permeia o imaginário da gente local. A sabedoria do Amazônida, soube usar esta lenda para
aplacar a ira de maridos traídos e pais enganados, quando suas mulheres ou filhas engravidam fora do domínio doméstico.
Infelizmente até nossos botos começam a sofrer e com eles nossas lendas e mitos!
Post um pouco da matéria: Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) alertam para um problema grave que está acontecendo no entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá: a matança desordenada de botos. Alguns animais foram encontrados mutilados por anzóis e redes de pesca.
A matança está acontecendo porque os animais servem de iscas para a pesca do peixe piracatinga, o qual é apreciado como alimento na Colômbia e encontrado em muitas partes da bacia do Amazonas.
A piracatinga é um peixe necrófago, ou seja, alimenta-se de cadáveres de animais aquáticos, por isso, ele não é consumido do lado brasileiro. Dessa forma, toda a pesca é exportada para o país vizinho por meio de barcos lotados com o peixe, além de outras espécies de peixe-liso. “Os barcos sobem pelo município de Tefé deixando o gelo nas comunidades ou com os pescadores e quando voltam coletam o pescado e, junto, a piracatinga.
Além da equipe do projeto Boto, existem outros técnicos e pesquisadores que fazem o monitoramento dentro da reserva. Eles detectaram os mesmos problemas nas proximidades de Mamirauá e em algumas localidades entre Coari e Tabatinga. Segundo Silva, existem comunidades que estão, praticamente, sobrevivendo da pesca da piracatinga.
A matéria meio sem querer levanta a complexa situação que vive a pesca na Amazônia, com destaque para a região do médio e alto Solimões. Nessa região a pesca predatória tem feito verdadeiro estragos nos lagos, igarapés e rios, e isto em todos os municípios da área. Quase sempre com a autorização das autoridades locais, que na maioria das vezes fazem vista grossa para a problemática. Voltarei num outro post sobre esse assunto
Os botos fazem parte da mitologia do mundo Amazônico. Sobre eles são tantos os casos, sua lenda permeia o imaginário da gente local. A sabedoria do Amazônida, soube usar esta lenda para
aplacar a ira de maridos traídos e pais enganados, quando suas mulheres ou filhas engravidam fora do domínio doméstico.
Infelizmente até nossos botos começam a sofrer e com eles nossas lendas e mitos!