Viajar é preciso...
Ontem saindo de Aparecida, tomei o caminho de Guartinguetá fui parar em Cunha. Infelizmente ali fiquei por pouco tempo. Fiquei na Pousada de um amigo, na parte alta da cidade, a vista para a cidade era impressionante.
Por várias partes da cidade se lê que a cidade é a terra da cerâmica. De fato há vários artistas que trabalham com essa arte. Fazer um passeio pelas suas ruas é voltar a um Brasil de arquitetura portuguesa.
De Cunha descemos a serra para Parati pela Estrada Real. Nove kilometros dessa estrada é feita dentro de um parque nacional e ele mantêm a originalidade da estrada, por isso não é asfaltado. A natureza preservada é de um encanto. Ar puro, diversidade de verdes, de cores, flores, altos e baixos. O carro reclamava, mais aguentou até o fim.
A Estrada Real era o caminho do ouro no Brasil Colonial e abrange dezenas de municípios mineiros e está dividida em três setores principais:
Caminho Velho - Liga Parati a Ouro Preto
Caminho Novo - Liga o Rio de Janeiro a Ouro Preto
Rota dos Diamantes - Liga Ouro Preto a Diamantina.
Caminho Velho - Liga Parati a Ouro Preto
Caminho Novo - Liga o Rio de Janeiro a Ouro Preto
Rota dos Diamantes - Liga Ouro Preto a Diamantina.
O caminho liga Migas Gerais com o Rio de Janeiro e Parati. Conhecida também como a estrada do ouro. Levava o ouro das minas de Minas Gerais para o litoral e de lá tomava o rumo do velho continente.