Poesia
Hoje o céu coarirense amanheceu cor de chumbo, não têm aparência que vai chover. Logo cedo estava abafado, agora veio um vento do lago, vento com sabor de água para acaraciar a nossa pele morena, afastando o calor e criando um clima ameno.
Chuva, chuvisco e clima com cara de chumbo sempre geram sentimentos nostálgicos ou as vezes dar um tédio, podendo chegar até o stress. Aqui da minha casa vejo as folhas verdes retomarem uma nova tonalidade, mais forte, as flores se renovando, o Igarapé do Espírito Santo se enchendo, ele é quem mais agradece as águas da chuvas, sua maior fonte.
Nesse clima, fui mexer nas coisas ainda empacotadas, são várias as caixas e pastas que precisam serem verificadas. Numa delas estavam os meus CDs, encontrei um CD de Poesia do Celdo Braga, líder do grupo Raízes Caboclas.
Num dia como esse nada melhor do que fazer o que tem que se feito, ouvindo poesias para que coisas de dentro venham a fazer partes das coisas de fora!