Artesanato indígena ganha mercado internacional
O trabalho da Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN) "Numia Kurá" já tem reconhecimento internacional. Até o momento, já foram enviadas perto de 2.000 mil cestas para a Alemanha, desde 2004.
A Associação "NUMIA KURÁ", que em língua Tukano significa "grupo de mulheres" trabalha com artesanato indígena desde 1984. A AMARN é a primeira organização indígena de mulheres no espaço urbano do Amazonas, e já conta com mais de 90 participantes entre as etnias localizadas no Alto Rio Negro, como Tukano, Tariana, Dessano, Pira-tapuya e Tuyuka.
A palha de tucum (palmeira de folhas fibrosas) é a matéria-prima para a elaboração de tapetes, colares, cestos, brincos, além de diversos artesanatos regionais, que é comprado das comunidades indígenas da parte noroeste do Amazonas. Nas visitas a estas comunidades ainda são realizadas reuniões de articulação para difusão dotrabalho executado pela AMARN em Manaus. Como resultado, as comunidades elaboram o artesanato e enviam suas produções para a venda na organização.
Renda das indígenas
O convênio com a Petrobras, através da Unidade de Negócios da Bacia do Solimões (UN-BSOL), concretizado há dois anos, representa 30% da produção de artesanato que ajuda a complementar a renda das indígenas que moram na área urbana da cidade.
"Agir com visão sistêmica, visando o atendimento das necessidades de todas as partes interessadas, em especial as comunidades indígenas. Esse é um dos princípios quenorteia a Política de Gestão da UN-BSOL. Pois, atuar com responsabilidade social e melhorar o índice de desenvolvimento humano sempre fizeram parte da cultura eestratégia da Companhia", comenta Mauro Martinez, gerente de comunicação da UN-BSOL.