Empreiteiras querem US$ 2,4 bi para construir Gasoduto Coari-Manaus
O Exército brasileiro poderá ser usado como "arma de pressão" para reduzir o preço da construção do gasoduto Coari-Manaus, orçado pelas empresas que participam da licitação em R$ 2,487 bilhões. A obra foi estimada pela Petrobras em R$ 1,25 bilhão. O preço excessivo cobrado pelas empreiteiras está emperrando o início da obra que agora tem previsão de entrar em funcionamento somente em março de 2008.
O encaminhamento para participação do Exército no projeto foi tirado ontem em audiência pública realizada pelas Comissões da Amazônia e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Os parlamentares vão fazer indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministério de Minas e Energia e à Petrobras para que o Exército seja utilizado na abertura de estradas, escavações, enfileiramento dos tubos, construção de alojamentos entre outros serviços.
A direção da Petrobras deu um prazo até o final deste mês para concluir as negociações com as empreiteiras. No trecho A (Urucu-Coari) será construído o GLPduto com 280 quilômetros de extensão. O custo total dessa obra pedido pelo consórcio OAS/Etesco está estimado em R$ 454,5 milhões.
As empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia estão cobrando R$ 1,22 bilhão para construir o trecho B1, que vai Coari a Anamã. O trecho B2 (Anamã-Manaus) foi orçado pelo consórcio formado pela Camargo Corrêa e Skanska no valor de R$ 725,2 milhões. Há ainda os custos com a travessia do Rio Negro estimados em R$ 71,3 milhões e com a adaptação do duto (Urucu-Coari) de 18 polegadas no valor de R$ 16,5 milhões.
"Dá para perceber que existe um lobby pesado das empreiteiras quando dobram o preço estimado pela Petrobras. Enquanto as empresas no Brasil estão cobrando mais de US$ 100 por metro/polegada (m/pol), gasodutos construídos no Mar Báltico, completamente submersos, estão sendo orçados em US$ 59 o m/pol. Isso é um absurdo. Nós parlamentares, não somente da Amazônia, mas todos os que defendem os interesses nacionais, temos que reagir a esse cartel. Por isso defendemos a participação do Exército", declarou a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das autoras da audiência pública.
O encaminhamento para participação do Exército no projeto foi tirado ontem em audiência pública realizada pelas Comissões da Amazônia e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Os parlamentares vão fazer indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministério de Minas e Energia e à Petrobras para que o Exército seja utilizado na abertura de estradas, escavações, enfileiramento dos tubos, construção de alojamentos entre outros serviços.
A direção da Petrobras deu um prazo até o final deste mês para concluir as negociações com as empreiteiras. No trecho A (Urucu-Coari) será construído o GLPduto com 280 quilômetros de extensão. O custo total dessa obra pedido pelo consórcio OAS/Etesco está estimado em R$ 454,5 milhões.
As empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia estão cobrando R$ 1,22 bilhão para construir o trecho B1, que vai Coari a Anamã. O trecho B2 (Anamã-Manaus) foi orçado pelo consórcio formado pela Camargo Corrêa e Skanska no valor de R$ 725,2 milhões. Há ainda os custos com a travessia do Rio Negro estimados em R$ 71,3 milhões e com a adaptação do duto (Urucu-Coari) de 18 polegadas no valor de R$ 16,5 milhões.
"Dá para perceber que existe um lobby pesado das empreiteiras quando dobram o preço estimado pela Petrobras. Enquanto as empresas no Brasil estão cobrando mais de US$ 100 por metro/polegada (m/pol), gasodutos construídos no Mar Báltico, completamente submersos, estão sendo orçados em US$ 59 o m/pol. Isso é um absurdo. Nós parlamentares, não somente da Amazônia, mas todos os que defendem os interesses nacionais, temos que reagir a esse cartel. Por isso defendemos a participação do Exército", declarou a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das autoras da audiência pública.