Coaripolis

domingo, junho 18, 2006

Açaí desaparece da mesa do pobre
Fruta está cada vez mais cara e some do cardápio das famílias de baixa renda
Vai chegar o tempo em que pobre não vai mais poder tomar açaí'. A constatação é de Antônio Gouveia, 58 anos, que vende a fruta símbolo do Pará há mais de 40 anos em Belém. Ele e outros 'maquineiros' observam que está cada vez mais difícil manter o pequeno negócio. Todos os anos, em junho, o bom açaí já começa aparecer nos paneiros dos principais entrepostos comerciais de Belém. Mas, como a última safra se estendeu, a de 2006 está atrasada. A pouca oferta e o crescimento do interesse pelo fruto nos mercados nacional e internacional já têm surtido efeito. Com o preço da lata nas alturas, muitos pontos de venda já estão deixando de funcionar na capital. Leia mais.