Coaripolis

sexta-feira, junho 23, 2006

Pará cresce em ritmo chinês sem ganho equivalente na área social
Uma viagem de carro entre o centro velho de Belém e a residência oficial do governo do Estado, na periferia da cidade, saindo da região portuária, dará ao viajante uma visão panorâmica das contradições vividas pelo segundo maior Estado brasileiro em tamanho, que apesar de crescer mais do que o país, avança pouco no desenvolvimento social. Nos 30 minutos do caminho, o charmoso centro cultural-gastronômico da Estação das Docas, o moderno estádio Mangueirão, largas avenidas, tudo circundado por muitos quilômetros de bairros pobres, quando não favelas. Leo Pinheiro/Valor
O Pará cresce acima da média nacional desde 1998, depois de um empate em 1997. Daquele ano até 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) paraense acumulou aumento de 32%, contra parcos 13% do país. Na indústria, o Estado mantém um ritmo chinês, liderando com folga a produção nos quatro primeiros meses deste ano. Cresceu 12% contra 2,9% da média nacional. Em 2004 e 2005 não foi muito diferente. A produção industrial paraense medida pelo IBGE cresceu, respectivamente, 10,4% e 3,8%, contra 8,3% e 3,1% da média brasileira.
Leia mais.