Coaripolis

quarta-feira, outubro 04, 2006

Privatização da Amazônia
Não dar para tocar o discurso da privatização da Amazônia sem olhar para dentro da Amazônia e ver o que está acontecendo, os porques da preocupação internacional com este mundo maravilhos e tão rico.
Se olharmos bem vamos ver que não estamos cuidando bem de nosso pedaço de chão. É preciso fazer a nossa parte para que outros não queiram vir fazer por nós.
Não vamos longe, fiquemos aqui no nosso município. Serão necessárias várias medidas legais e projetos políticos para que as coisas sejam como devem ser. Sofremos de todos os males que toda a Amazônia sofre: rios poluídos, queimadas, desmatamento, pesca predatória e outras situações. A construção dos gasodutos deixa uma rastro de destruíção na floresta, sem precedentes, temos que ser realista quanto a essa questão.
Como mostam as fotos nossa praia totalmente suja, uma lixeira, pricipalmente na parte por trás da feira do produtor rural. E esse espaço é de responsabilidade dos coarienses, tanto do indivíduo que suja jogando plásticos, garrafas, vidros, latas, como também é de responsabilidade dos órgãos de limpeza pública.
Quem vem de fora, o que vai dizer dessa sujeira toda? Com absoluta certeza vai dizer que nós não estamos cuidando do que é nosso, não estamos fazendo a nossa parte. E não adianta tentar com argumentos, a sujeira vai está lá para provar tudo.
São Francisco
Hoje celebramos a festa de São Francisco, que de tão popular em Coari, ganhou um feriado, um dia para si. Hoje é feriado municipal. O santo é padroeira da capela do bairro de tauámirim. Pouco a pouco o número de fiéis foi crescendo, até superar a festa principal, da padroeira, Sant'Ana.
Esse crescimento do número de devotos não aconteceu por acaso. Aconteceu devido a identificação que o santo tem com os coarienses. Identificação vinda da sua opção pela pobre e integração com a natureza. Pronto. Estamos nós aqui. Um município rico, mas, os seus moradores pobres. Um município de uma natureza rica e exuberante.
Enquanto São Francisco que vindo de uma família rica, optava pela pobreza, nós coarienses, não conseguimos viver repartindo a grande riqueza que a natureza nos dar. Riqueza vinda do gás e do petróleo. Poucos gozam dessa riqueza.
Enquanto São Francisco tentou se integrar com a natureza, cuidando de cada ser ou planta que encontrava, chegou a considerar a irmãos e irmãs; nós vamos detruíndo nossa floresta, nossos lagos, nossos rios.
Temos muito que aprender de Francisco!