Coaripolis

domingo, dezembro 24, 2006

Natal Solidário
Este ano me envolvi na Campanha do Natal Solidário, que teve como objetivo arrecardar alimentos não perecíveis para distribuir a famílias carentes.
O primeiro passo foi entrar em contato com entidades que estão localizadas na área onde trabalho, enviei uma carta a cada uma delas convidando para uma reunião, das quinze convidadas, onze participaram. Marcamos uma nova reuião.
Para essa nova reunião, enviei novamente uma carta, compareceram nove entidades, sendo duas de fora da área onde trabalho. Com esses nove participantes formamos a Comissão de Coordenação.
O próximo passo foi a abertura da Campanha, feito de modo simples, simbólico, mas, significativo. Estiveram presentes diversas entidades que tínhamos a intenção de serem as nossas parceiras.
Aqui, começou propriamente a Campanha. Fomos a rua, fomos a caça de entidades que poderíamos formar parcerias, elas seriam as que iriam de uma forma ou outra ser as coletoras ou doadoras dos alimentos não perecíveis. Propomos para nossos parceiros que colocassem caixas em seus estabelecimentos com o nome da Campanha, usasse a criatividade para atingir os fins necessários. E de fato houve bastante criatividade, além das caixas, houve sorteios, torneios, shows, bingos e rifas.
Na semana do dia 11 a 15 foi a coleta que se extendeu para mais uma semana. Nos dias 20, 21 e 22 foi a distribuição.
Nos últimos três dias da Campanha formamos três equipes, uma para recolher, outra para ensacolar e outra para distribuir.
Conseguimos arrecadar e distribuir 515 cestas básicas que foram entregues a famílias carentes da terra do gás e do petróleo. Como tem gente pobre nesse município, apesar de ser tão rica essa terra.
Alguns dos nossos parceiros na campanha: Ponto do Betita, Lojas Esplanadas, HM Calçados, Secretarias Municipais, Banco do Brasil, Basa, Bradesco, UFAM, Maçonaria, IDAM, Luciene, Rádio Educação Rural de Coari, E. N. S. P. S., João Vieira... entre outros... desculpe as que não coloquei aqui, não me lembro de todas.
Sei que essa não é a melhor modalidade de ajudar, não é o melhor caminho, é um paliativo, uma ajuda passageira.
Quando nos envolvemos numa campanha dessa natureza, sentimos de perto a realidade da pobreza em Coari e é para impressionar. Qualquer um se sentirá chocado, indignado e se perguntará o porque de tanta miséria.
Foi muito satisfatório trabalhar com a Comissão de Coordenação da Campanha, formadas por representantes das seguintes entidades: Centro Educacional Paraíso, UBS - União, Escola Estadual Maria Almeida, SESC, Creche Amélia Aires, CINTRACOMEL, Centro Comunitário Maria Olinda, Centro Comunitário Jacó Dantas, Secretaria de Defesa Civil e Área Missionária São Pedro.
O espírito de equipe entre essas pessoas foi uma das coisas mais positivas da Campanha. Apesar de ter sido o coordenador da Comissão, todos os participantes mostraram interesse e dedicação, por isso o serviço de coordenação foi leve, mesmo quando eu viajava, tudo caminhava como devia caminhar.
Um lembrete importante: nenhum dos envolvidos na Comissão de Coordenação da Campanha, recebeu qualquer centavo. Um grupo formado por representantes de entidades, mas, totalmente voluntário.
Foi um tempo de grande aprendizado, principalmente para conhecer um pouco mais de Coari.