Coaripolis

domingo, fevereiro 04, 2007

Consturção do Gasoduto Coari - Manaus
Dos cinco gasodutos hoje em andamento no Brasil, o Urucu-Manaus, cujo valor total é de R$ 2,4 bilhões, é o que reúne a maior quantidade de obras especiais de engenharia de construção.
Para vencer as dificuldades encontradas nos 662 quilômetros de extensão da obra, que levará o gás natural da província petrolífera de Urucu, em Coari, até a capital do Amazonas, serão necessários, por exemplo, a utilização de técnicas especiais como a do furo direcional em oito rios ou lagos da região. Também será adotada a travessia convencional - no Lago de Manacapuru - e a travessia por lançamento feita de uma balsa guindaste, no rio Negro, técnica essa que é adotada pela Petrobras em operações feitas no Oceano Atlântico.
O trajeto do gasoduto foi dividido em três lotes para efeito de licitação e execução: o primeiro é o trecho A, que vai de Urucu a Coari; o segundo (B1) vai de Coari a Anamã; e o terceiro (B2), vai de Anamã a Manaus. O trecho considerado mais difícil é o B1. Do total de 190 quilômetros, 107 deles estão em áreas alagáveis.
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Tantos os meios de comunicacção, como as Petrobras e as empresas que estão trabalhando para a grande estatal brasileira falam pouco do rastro que essa construção está deixando, falo do prejuízo ecológico e social que uma obra desse porte deixa.
Pele floresta onde a obra acontece, o prejuízo é ecológico, serão centenas de pequenas fontes de água, micro organismos que na sua maioria não conseguimos ver a olho nu, e que fazem parte de biomas da Amazônia, só no futuro quando começaram a fazer parte na vida de outros organismos que precisam deles para viverem é que os cientistas irão dizer para nós que eles já não existem mais.
Nas cidades (Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba) o prejuízo é social, pense você caro leitor são centenas de homens trabalhando e que fazem dessas cidades suas referências... já pensou o que eles fazem à noite!!!
Como é uma obra de grande porte quase nada se fala desse lado dessa construção, quem fica nas cidade vê, sente e se fala não tem para quem falar. Só o tempo vai vizer o que será disso tudo.