Coaripolis

quinta-feira, março 01, 2007

Sociedades Caboclas Amazônicas

Sociedades Caboclas Amazônicas
Em novembro, não me lembro o dia do mês, foi lançado em São Paulo o livro Sociedades Caboclas Amazônicas. Fiquei com água na boca e vontade de ter o livro.
Sábado quando fui para São Paulo, durante o dia revirei várias livrarias a procura do livro, e nada.
No domingo, na casa onde estava hospedado, procurei a tal obra na internet, copiei os endereços de onde podia encontrar. Na segunda-feira fui à caça, e nada. Voltei para casa decepcionado. Nessa noite, procurei na internet mais informações e encontrei o número telefônico de uma casa editora.
Terça-feira, logo cedo telefonei para casa editora, me atendeu uma voz de mulher, muito simpática, expliquei o "causo" para ela, que me deu dois endereços, segundo ela onde poderia encontrar o livro.
Após o almoço, de mochila na costa, de partida e pensando passar nas livrarias para comprar a obra, parti. Procurei nas duas livrarias indicada, para minha surpresa, nada.
Assim que puder procurarei de novo. Estou pensando em fazer minha primeira compra pela internet e será ele"
Sinopse:
Em 1755, era editado em Lisboa um alvará real que coibia o uso do termo 'cabouclo' como denominativo dos filhos mestiços de casamentos entre brancos e índios. Nos 250 anos que se passaram desde a promulgação deste alvará, o nome caboclo, bem como a população a qual ele se refere, têm tido um papel ambíguo nas representações acadêmicas e leigas. Ora representadas como produto degenerado da colonização européia, ora como legítimos herdeiros do conhecimento milenar dos 'povos da floresta', as sociedades caboclas amazônicas têm sido repetidamente essencializadas. Embora a importância do papel das sociedades caboclas no cenário amazônico não seja mais questionada, ainda está longe de ser amplamente compreendida. É no rastro destas preocupações que apresentamos ao público brasileiro o livro 'Sociedades Caboclas Amazônicas'. São estudos de antropologia, história, ecologia, nutrição e saúde nos quais é possível não apenas vislumbrar os processos históricos que formaram esta grande parcela da população amazônica, mas também entender os contextos sociais, políticos e ecológicos nos quais as sociedades caboclas estão inseridas. Além de criar um espaço merecido para a discussão e a reflexão sobre um dos mais importantes e negligenciados segmentos da sociedade brasileira, esta coletânea representa uma instância única de exercício interdisciplinar. Desta forma, esperamos que este volume seja o início de uma nova tendência, que resultará no refinamento da nossa compreensão sobre as sociedades caboclas amazônicas em particular, bem como sobre os processos subjacentes à formação das sociedades humanas em geral.
Fonte: Livraria Cultural