Precisamos de Guerreiros
Morre o Doutor Coragem, o amigo dos ribeirinhos do Juruá
Os ribeirinhos do Vale do Juruá estão de luto pela morte do homem que dedicou sua vida aos pobres e portadores de hanseniase no Estado. Antônio Ademar Barahuna Bezerra, morreu na última quarta-feira, aos 68 anos, vitima de complicações cardíacas. Ele era conhecido em Cruzeiro do Sul como o “Doutor Coragem”, por sua bravura em descer e subir durante dias o rio Juruá e seus afluentes, para atender as famílias mais isoladas.
Segundo seus colegas da Secretaria Estadual de Saúde, o paramédico dedicou 40 anos de sua vida trabalhando no atendimento de pacientes hansenianos. Ele chegou a ser condecorado pelo governo do Estado durante as festividades do centenário de Cruzeiro do Sul, pelo seu relevante serviço na área.
“Esse amigo dos pobres viajava até 50 dias de barco ou 8 dias a cavalo buscando a residência dos pacientes e cuidando deles. Se hoje em dia só existem 4,7 pacientes para cada 10 mil habitantes, o grande mérito é dele, com sua incansável força de vontade”, lembrou emocionada a enfermeira do Hospital de Base, Vânia Barros.
Segundo ela, o “Doutor Coragem” era acreano de Cruzeiro do Sul, onde residia com a esposa e filhos. Na cidade, ele ganhou um barco que leva seu nome, mas nos idos de 1958 as viagens eram feitas em canoas fretadas. Foi ele quem fez o levantamento da situação da doença naquela cidade e cuidava pessoalmente para que todos recebessem o atendimento médico.
“Apesar do esforço de outros colegas atenciosos com a causa, vai ser difícil encontrar outra pessoa com a coragem que ele teve”, acrescentou Vânia. De acordo com um projeto deixado por ele, até o ano de 1970 os pacientes se escondiam no mato por falta de informação e para fugir do preconceito. “Em 1970, mais de 65 mil pessoas moravam nas margens do rio Juruá e mais de 30 mil habitavam na cidade”, diz o relatório do “doutor Coragem”.
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Os ribeirinhos do Vale do Juruá estão de luto pela morte do homem que dedicou sua vida aos pobres e portadores de hanseniase no Estado. Antônio Ademar Barahuna Bezerra, morreu na última quarta-feira, aos 68 anos, vitima de complicações cardíacas. Ele era conhecido em Cruzeiro do Sul como o “Doutor Coragem”, por sua bravura em descer e subir durante dias o rio Juruá e seus afluentes, para atender as famílias mais isoladas.
Segundo seus colegas da Secretaria Estadual de Saúde, o paramédico dedicou 40 anos de sua vida trabalhando no atendimento de pacientes hansenianos. Ele chegou a ser condecorado pelo governo do Estado durante as festividades do centenário de Cruzeiro do Sul, pelo seu relevante serviço na área.
“Esse amigo dos pobres viajava até 50 dias de barco ou 8 dias a cavalo buscando a residência dos pacientes e cuidando deles. Se hoje em dia só existem 4,7 pacientes para cada 10 mil habitantes, o grande mérito é dele, com sua incansável força de vontade”, lembrou emocionada a enfermeira do Hospital de Base, Vânia Barros.
Segundo ela, o “Doutor Coragem” era acreano de Cruzeiro do Sul, onde residia com a esposa e filhos. Na cidade, ele ganhou um barco que leva seu nome, mas nos idos de 1958 as viagens eram feitas em canoas fretadas. Foi ele quem fez o levantamento da situação da doença naquela cidade e cuidava pessoalmente para que todos recebessem o atendimento médico.
“Apesar do esforço de outros colegas atenciosos com a causa, vai ser difícil encontrar outra pessoa com a coragem que ele teve”, acrescentou Vânia. De acordo com um projeto deixado por ele, até o ano de 1970 os pacientes se escondiam no mato por falta de informação e para fugir do preconceito. “Em 1970, mais de 65 mil pessoas moravam nas margens do rio Juruá e mais de 30 mil habitavam na cidade”, diz o relatório do “doutor Coragem”.
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