A nós... o que é nosso!

Acompanhando as lutas dos indígenas na nossa Amazônia, vejo que mais do que nunca os atuais índios estão encarnando o espírito dos seus ancestrais; retomando o índio guerreiro, que luta pelos seus direitos. Ligando esse assunto com um estudo que estou fazendo, entrei na leitura do livro de Antonio Porro, "O povo das águas, ensaios de etno-história Amazônica". O autor faz uma leitura dos indígenas que viviam e vivem na Amazônia, na margem do Solimões entre 1600 e 1700. Na página 108 transcreve os escritos do Cronista de viagens Gonzalo de Zuñiga. Trancrevo o texto: "Gonzalo de Zuñiga, fala em 15 ou 20 aldeias, numa extensão se 150 léguas, o que significa um afastamento de 7 a 10 léguas. Mais abaixo, em Machiparo (entre o Tefé e o Coari), o mesmo Zuñiga fala em 25 ou 30 léguas".
O que sempre me perguntei é para onde foram os índios que moravam na nossa região, no nosso municípios. Os cronistas sempre relatam que eram "muitos". Agora, parece que estão aparecendo nos nossos novos guerreiros. Avante, essa guerra é nossa... Que Deus vos proteja!