O Festival Folclórico de Parintins está ensinando muito aos parintinenses, acima de tudo saber que o Boi não é só barunho. Que é preciso saber de história e de cultura. E uma coisa é certa quanto mais sabemos da nossa história e da nossa cultura mais vamos tentar preservar essas áreas de nossas vidas, seja no nível pessoal como no nível coletivo.
Estudantes de história lutam pela preservação de prédios, notícia do Acritica de hoje. Essa é uma das funções do curso de história: ensinar quem nesse curso estuda a valorizar a história local; e isso se aprende, conhecendo o conceito de história, as teorias da história, o valor da fazer história e compreender como a história acontece no presente.
Em muitos cursos de história, o aluno tem que "decorar" a história do mundo, do império Romano, do Brasil, mas não sabe a história do seu município e nem sabe como a história está se dando com ele, ali, agora, no presente!
É por isso que a casa mais histórica de Coari, pode cair. Ela não significa nada para os alunos de história, nem para os professores e não dar votos!
Segue o texto do Jornal Acritica:
"Dos prédios históricos existentes na sede de Parintins, apenas a igreja da padroeira Nossa Senhora do Carmo, com 47 anos de fundação, localizada no marco que divide a cidade ao meio, no Centro, tem tombamento homologado, segundo pesquisa levantada pelos estudantes do oitavo período de História da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
E a imponente Catedral, o monumento que expressa a fé do povo parintinense, é bem mais nova, se comparado ao prédio da antiga Cadeia Pública, que foi demolida, há duas semanas, pela Prefeitura, cujo espaço servirá para a construção de bares e de um restaurante.
“Os demais prédios, à exceção do da Catedral, não possuem tombamento histórico. Então, é necessário despertar as novas gerações, o interesse pela preservação da memória coletiva de Parintins”, disse a acadêmica do curso Tereza Rocha, que participou do protesto dos estudantes contra a derrubada da antiga edificação".
Será que iremos esperar que o sobrado caia para fazermos como os parintinenses? Fazer protesto depois do leite derramado não vai adiantar muito!
Como faz falta conhecermos a nossa história. Porque quanto mais se conhece, mais se ama e quem ama, cuida!