Coaripolis

sexta-feira, junho 24, 2005

Os novos Ajuricabas

Grevista quer contraproposta
Os 800 mil alunos das escolas públicas do Amazonas vão pagar pelo impasse entre professores e o Poder Público. Se a polêmica em torno do reajuste do piso salarial continuar nos gabinetes das secretarias municipal e estadual de Educação até o dia 4 de julho, as aulas serão totalmente paralisadas em todo o Estado por tempo indeterminado.
A greve geral definida anteontem na assembléia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) é o resultado do repúdio da categoria em relação ao abono salarial de R$ 200 oferecido pela Prefeitura e à antecipação de 50% do 13º salário para servidores estaduais e municipais, considerados pela categoria como paliativos de intenção duvidosa.
Para que o movimento exerça maior pressão sobre Governo do Estado e Prefeitura, a greve geral ficou para depois do recesso. No caso das escolas estaduais, o retorno às aulas seria 4 de julho, mas neste dia os professores irão às escolas apenas para informar pais e alunos sobre a paralisação. A greve será deflagrada a partir do dia 5.
Nas escolas municipais, o retorno, que seria no dia 10 de julho, também servirá para informar sobre a interrupção das aulas, que começará a contar a partir do dia seguinte.