Sairé funde sagrado e profano
Alter do Chão, vila turística que fica a 32 quilômetros de Santarém, é o cenário da festividade que une tradição religiosa e cultura indígena há mais de 300 anos
Quando os primeiros raios de Sol banharem hoje as belas praias da vila turística de Alter do Chão, localizada a 32 quilômetros da cidade de Santarém, no Baixo Amazonas, os moradores iniciam uma procissão religiosa, carregando nas costas dois mastros de madeira. Depois, eles enfeitam os mastros com frutas e flores e os homens e as mulheres disputam para ver quem consegue erguer primeiro o seu mastro na praça principal da vila. É o início da festa do Sairé, que há mais de três séculos resiste ao tempo e mantém viva a cultura criada pelos índios borari, antigos moradores da vila. Até a próxima segunda-feira (12), milhares de pessoas vão sentir o cheiro e o gosto do Sairé, ver as cores e se deixar seduzir pela lenda do boto amazônico. Leia+
Quando os primeiros raios de Sol banharem hoje as belas praias da vila turística de Alter do Chão, localizada a 32 quilômetros da cidade de Santarém, no Baixo Amazonas, os moradores iniciam uma procissão religiosa, carregando nas costas dois mastros de madeira. Depois, eles enfeitam os mastros com frutas e flores e os homens e as mulheres disputam para ver quem consegue erguer primeiro o seu mastro na praça principal da vila. É o início da festa do Sairé, que há mais de três séculos resiste ao tempo e mantém viva a cultura criada pelos índios borari, antigos moradores da vila. Até a próxima segunda-feira (12), milhares de pessoas vão sentir o cheiro e o gosto do Sairé, ver as cores e se deixar seduzir pela lenda do boto amazônico. Leia+