Interior abandonado... AM precisa de mais 176 leitos de UTI
O Estado do Amazonas tem um déficit de 3.571 leitos hospitalares e de pelo menos 176 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), tomando como base o que preconiza a Portaria nº 1.101, de 12 de junho de 2002 do Ministério da Saúde. Segundo a portaria, as cidades devem ter de 2,5 a 3 leitos hospitalares para cada grupo de 1.000 pessoas e entre 4% e 10% desse total de vagas em UTIs.
Como o Amazonas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem população de 3,2 milhões de pessoas, o Estado deveria ter, portanto, 9.696 leitos gerais e no mínimo 387 leitos de UTI. Entretanto, o total de leitos no Estado (redes pública e privada) é de 6.125 leitos e 211 vagas em UTIs.
A situação é agravada porque o interior amazonense, com população de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, não dispõe de nenhum leito de UTI. Quando precisam, os pacientes têm que ser deslocados até os centros médicos de alta complexidade de Manaus.
"Existe um déficit de leitos de UTIs. Não temos este serviço no interior, porque há dificuldades de se ter médicos especializados nesta área, pessoas que queiram ficar nos municípios", afirma o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) da Capital, Raymison Monteiro.
Quinze instituições da rede estadual têm UTIs em Manaus, com um total de 175 leitos. Na maternidade Ana Braga, a maior da cidade, 40% dos 10 leitos neonatais da UTI são ocupados por recém-nascidos oriundos do interior. No computo geral, entre todas as instituições de saúde, tanto das redes municipal, estadual quanto privada na Capital observa-se que há 3.959 leitos, sendo 211 de UTI.
Interior abandonado
O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems), Dário Vicente da Silva, disse que a situação é grave porque a falta de UTIs no interior acarreta, na maioria das vezes, na morte de pessoas que não podem ser transferidas a tempo para serem atendidas na Capital.
Dário Silva destaca, no entanto, que de nada adiantará investir em equipamentos de alto custo, como os que constituem as UTIs, se não houver profissionais como médicos, enfermeiros, intensivistas no interior, que, segundo ele, é a área mais frágil da saúde pública estadual.
Investimentos
O Governo do Amazonas está projetando investimentos da ordem de R$ 9,8 milhões para construir 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) no interior ao longo do próximo ano, cada uma com seis leitos, representando total de 84 novas vagas. Os municípios que deverão ser beneficiados são Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Fonte Boa, Eirunepé, Manacapuru, Tefé, Coari, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Boca do Acre, Itacoatiara, Parintins e Maués.
Como o Amazonas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem população de 3,2 milhões de pessoas, o Estado deveria ter, portanto, 9.696 leitos gerais e no mínimo 387 leitos de UTI. Entretanto, o total de leitos no Estado (redes pública e privada) é de 6.125 leitos e 211 vagas em UTIs.
A situação é agravada porque o interior amazonense, com população de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, não dispõe de nenhum leito de UTI. Quando precisam, os pacientes têm que ser deslocados até os centros médicos de alta complexidade de Manaus.
"Existe um déficit de leitos de UTIs. Não temos este serviço no interior, porque há dificuldades de se ter médicos especializados nesta área, pessoas que queiram ficar nos municípios", afirma o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) da Capital, Raymison Monteiro.
Quinze instituições da rede estadual têm UTIs em Manaus, com um total de 175 leitos. Na maternidade Ana Braga, a maior da cidade, 40% dos 10 leitos neonatais da UTI são ocupados por recém-nascidos oriundos do interior. No computo geral, entre todas as instituições de saúde, tanto das redes municipal, estadual quanto privada na Capital observa-se que há 3.959 leitos, sendo 211 de UTI.
Interior abandonado
O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems), Dário Vicente da Silva, disse que a situação é grave porque a falta de UTIs no interior acarreta, na maioria das vezes, na morte de pessoas que não podem ser transferidas a tempo para serem atendidas na Capital.
Dário Silva destaca, no entanto, que de nada adiantará investir em equipamentos de alto custo, como os que constituem as UTIs, se não houver profissionais como médicos, enfermeiros, intensivistas no interior, que, segundo ele, é a área mais frágil da saúde pública estadual.
Investimentos
O Governo do Amazonas está projetando investimentos da ordem de R$ 9,8 milhões para construir 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) no interior ao longo do próximo ano, cada uma com seis leitos, representando total de 84 novas vagas. Os municípios que deverão ser beneficiados são Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Fonte Boa, Eirunepé, Manacapuru, Tefé, Coari, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Boca do Acre, Itacoatiara, Parintins e Maués.