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Adail é denunciado
O prefeito de Coari (a 370 Km de Manaus), Manoel Adail Pinheiro (PMDB) está sendo denunciado pelo presidente da Câmara Municipal do município, vereador José Wilson Cavalcante, o Wilsão (PFL), de cometer várias irregularidades. Wilsão afirmou que seis dos 10 vereadores da CMC, vão criar, na quarta-feira, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos do prefeito.
O suposto uso de notas fiscais "frias" emitidas pela firma Miguel Soares de Souza para justificar gastos da prefeitura é a principal denúncia a ser apurada pela comissão. A microempresa, que está registrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº 04.665.010/0001-05, pertence ao ex-motorista do ex-vice-prefeito do município Jurandy Aires da Silva.
Miguel Soares de Souza afirmou que fez apenas três vendas à Prefeitura de Coari. Ele disse que entregou três blocos de notas fiscais ao ex-secretário municipal de Finanças João Luiz e ao atual secretário municipal José Lobo (Prona), suplente do deputado Eron Bezerra (PCdoB). É ele quem deve assumir a vaga de Eron na ALE a partir do dia 21 deste mês, quando o comunista assumirá a Secretaria de Estado da produção Rural (Sepror). Segundo Miguel, a irmã de Adail Pinheiro, Sila, também manuseou as notas fiscais fantasmas.O motorista disse que Jurandir Ayres foi quem o mandou entregar as notas aos assessores do prefeito. Miguel confessou que endossou vários cheques para João Luiz. "Muitas vezes o João Luiz me levava para o banco, e pedia para eu endossar cheques de R$ 30 mil e R$ 40 mil. Eu endossava e colocava o meu RG", disse. "Do meio para o fim, fizeram um esquema que eu não endossava mais", completou.
Em nota assinada entregue aos vereadores, Miguel Souza acusa Adail Pinheiro, o vice-prefeito Rodrigo Costa, José Lobo e João Luiz Lessa pelo suposto esquema. "Poucas vezes fiz comercialização com a prefeitura, porém os blocos de notas fiscais sempre foram usados pela prefeitura para fins indevidos, pois os talonários ficavam em poder do ex-secretário de finanças João Luiz. Eu apenas assinava os cheques e não recebia nada e nem vendia nada para a Prefeitura", diz um trecho do documento.
Na declaração, o motorista diz ainda que o ex-prefeito Jurandy Arares da Silva, é testemunha do uso ilegal das notas fiscais. Miguel afirma que está com dívida na Receita Federal de mais de R$ 100 mil por conta das notas frias.
Defesa
O prefeito Adail Pinhheiro disse que a sua administração é limpa e transparente e que desconhece as denúncias feitas pelos vereadores do município. Segundo Adail, os secretários municipais têm autonomia administrativa. "Se aconteceu algum ato ilegal, não é do meu conhecimento. Não fiz nada ilegal e nenhum tipo de negociata com ninguém. Desafio ele (o vereador José Wilson) a provar que fiz isso", disse o prefeito.
O suposto uso de notas fiscais "frias" emitidas pela firma Miguel Soares de Souza para justificar gastos da prefeitura é a principal denúncia a ser apurada pela comissão. A microempresa, que está registrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº 04.665.010/0001-05, pertence ao ex-motorista do ex-vice-prefeito do município Jurandy Aires da Silva.
Miguel Soares de Souza afirmou que fez apenas três vendas à Prefeitura de Coari. Ele disse que entregou três blocos de notas fiscais ao ex-secretário municipal de Finanças João Luiz e ao atual secretário municipal José Lobo (Prona), suplente do deputado Eron Bezerra (PCdoB). É ele quem deve assumir a vaga de Eron na ALE a partir do dia 21 deste mês, quando o comunista assumirá a Secretaria de Estado da produção Rural (Sepror). Segundo Miguel, a irmã de Adail Pinheiro, Sila, também manuseou as notas fiscais fantasmas.O motorista disse que Jurandir Ayres foi quem o mandou entregar as notas aos assessores do prefeito. Miguel confessou que endossou vários cheques para João Luiz. "Muitas vezes o João Luiz me levava para o banco, e pedia para eu endossar cheques de R$ 30 mil e R$ 40 mil. Eu endossava e colocava o meu RG", disse. "Do meio para o fim, fizeram um esquema que eu não endossava mais", completou.
Em nota assinada entregue aos vereadores, Miguel Souza acusa Adail Pinheiro, o vice-prefeito Rodrigo Costa, José Lobo e João Luiz Lessa pelo suposto esquema. "Poucas vezes fiz comercialização com a prefeitura, porém os blocos de notas fiscais sempre foram usados pela prefeitura para fins indevidos, pois os talonários ficavam em poder do ex-secretário de finanças João Luiz. Eu apenas assinava os cheques e não recebia nada e nem vendia nada para a Prefeitura", diz um trecho do documento.
Na declaração, o motorista diz ainda que o ex-prefeito Jurandy Arares da Silva, é testemunha do uso ilegal das notas fiscais. Miguel afirma que está com dívida na Receita Federal de mais de R$ 100 mil por conta das notas frias.
Defesa
O prefeito Adail Pinhheiro disse que a sua administração é limpa e transparente e que desconhece as denúncias feitas pelos vereadores do município. Segundo Adail, os secretários municipais têm autonomia administrativa. "Se aconteceu algum ato ilegal, não é do meu conhecimento. Não fiz nada ilegal e nenhum tipo de negociata com ninguém. Desafio ele (o vereador José Wilson) a provar que fiz isso", disse o prefeito.