O Maskate é crau... confira!Amigo do rei - O caso Adail já extrapolou qualquer limite de bom senso e dignidade. É simplesmente inaceitável como políticos e magistrados se deixam enredar na sua trama macabra. O mais grave é sua insistência em procurar estreitar a qualquer custo a imagem de intimidade com sua excelência, o governador Eduardo Braga.
Federal - Dize-me com quem andas e vou mandar reforçar o contingente policial. É mais ou menos essa a encrenca que se avoluma e se aproxima tendo a frente da blitz federal o deputado Francisco Rapadura Praciano.
Carteirinha - Tanto na sede do governo do Estado, em Manaus, como na sede da prefeitura, em Coari, e até nos corredores da Petrobras, de onde vem o grosso do dinheiro desviado, o nome Adail Pinheiro é motivo de risos e ironia. Mas fede!
Francisco Praciano a luta - e a mutreta – continua!
Não poderia pintar prato mais suculento para o deputado federal Francisco Rapadura Praciano, do PT, testar seus primeiros ensaios de enfrentamento federal da malandragem: as traquinagens escabrosas do prefeito de Coari, o mega-malandro Adail Pinheiro. Praciano Rapadura vai até à Controladoria Geral da União (CGU), ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para pedir mais uma devassa no matagal de roubalheira do dito cujo. O teste é federal e a mutreta, planetária. A nova farsa, que integrará mais algumas páginas dos casos assustadores do Tribunal de Contas da União, descreve mais um rombo nas contas da prefeitura de Coari. Adail Pinheiro, que acaba de passar pro PMDB de Eduardo Braga, é acusado por um grupo de seis vereadores e ex-colaboradores de usar notas fiscais "frias", que somariam R$ 719.253,87. Ou seja, mais um desfalque monumental.
Folha paralela
O esquema é conhecido, manjado e impune. Ou seja, uma maravilha. Uso irregular de notas fiscais frias para disfarçar desvios de verbas e justificar gastos da prefeitura. Adail já fez, por exemplo, dezenas de estradas vicinais em lugares onde nunca se fez uma picada na floresta. E seu esquema inclui nome de magistrados e parlamentares na folha paralela de pagamentos da prefeitura.
Prestígio, favor e mando
É tão poderosa a malha de prestígio, favor e mando, que Adail Pinheiro acaba de despachar o deputado Eron Bezerra do PC do B, a plantar batatas, pepinos e abacaxis na secretaria de Produção Rural, e emplacar seu representante municipal e de negócios, na Assembléia Legislativa. José Lobo, que diz ter nascido em Borba, dispensou a ajuda de Santo Antonio para virar parlamentar de Adail Pinheiro. E o companheiro Eron se prestou para uma farsa desta natureza.
Cumbuca fedorenta
O deputado Praciano Rapadura sabe que vai meter a mão em cumbuca, ao lembrar que Adail já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por prática de compra de votos, nas eleições de 2002. Um crime que repetiu no ano passado, quando foi flagrado pela Polícia Federal com uma mala com mais de R$100 mil reais, na cidade de Tefé, nas eleições de 2006, juntamente com o vereador Ari Moutinho, amigo e afilhado de sua excelência.
Bode fiscal
O bode expiatório fiscal se chama Miguel Soares de Souza. O infeliz fez apenas três vendas à Prefeitura de Adail, mas cometeu a besteira de entregar os blocos de notas fiscais ao ex-secretário municipal de Finanças, José Lobo (Prona), que era suplente do deputado Eron Bezerra (PCdoB) e vai lhe tomar o lugar a partir do dia 21 deste mês, quando o comunista vai entregar os planos e a raspa da mandioca de sua alma vermelha.
Inocência angelical
Com ar de indignação, Adail resolveu entregar seus assessores à cova dos leões, onde a garantia da impunidade é proporcional ao repasse da propina. E vociferou: "Não tenho nada a ver com isso... Se aconteceu algum ato ilegal, não é do meu conhecimento. Não fiz nada ilegal e nenhum tipo de negociata com ninguém. Desafio a qualquer um a provar que fiz isso". Buá, buá, buá.