Coaripolis

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

OGasoduto Coari - Manaus visto pela Petrobras
Gasoduto Urucu-Manaus significa mais economia e menos poluição no estado do Amazonas
A Petrobras, através de sua diretoria de Gás e Energia, conseguiu viabilizar a construção do Gasoduto Urucu-Manaus. Era o trecho que faltava para escoar o gás natural produzido na bacia do rio Solimões, no município de Coari, até a capital do Amazonas, numa distância total de 682 quilômetros.
Este empreendimento contribuirá significativamente para o desenvolvi-mento do país. O gás natural é um insumo de menor custo para uso na indústria, no comércio e também nas residências. Mais econômico e menos poluente em comparação com os óleos combustíveis derivados de petróleo, o gás tem a vantagem de ser extraído e consumido dentro do próprio estado do Amazonas.
A implantação do gasoduto Urucu-Manaus está sendo feita com extrema atenção ao meio ambiente, adotando técnicas e procedimentos que preservam a fauna e flora da região em todas as fases da construção. As recomendações do Estudo de Impacto Ambiental e das equipes técnicas que o analisaram vêm sendo seguidas na íntegra.
Em outra iniciativa voltada para a conservação do meio ambiente, a Petrobras orienta todas as equipes envolvidas na construção a não caçar, pescar ou mesmo alimentar os animais que encontram nos locais onde passa o gasoduto. Com isso a intervenção da obra na floresta equatorial terá impacto mínimo, mas seus benefícios para a sociedade e economia da região serão de grande alcance.
O uso do gás natural diminui a emissão de gases poluentes para a atmosfera, contribuindo para a geração de uma energia mais limpa. Essa redução da poluição atmosférica, especialmente do dióxido de carbono (CO2), atende ao Protocolo de Kioto, acordo de que o Brasil é signatário junto com outros países, para eliminar o efeito estufa no mundo.
O gás natural será utilizado principalmente na produção de energia elétrica, através de termelétricas, para atender Manaus e os municípios Coari, Anori, Anamã, Codajás, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba onde passará o gasoduto, beneficiando cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Na construção e montagem do gasoduto a Petrobras assumiu o compromisso de contratar no mínimo 60% da mão de obra na própria região. Além disso, a Companhia firmou Convênio de R$ 42 milhões com o governo do estado do Amazonas, para execução de projetos de compensação ambiental.
Dentre eles destacam-se a recuperação de postos de saúde, construção de escolas, instalação de equipamentos de raio-x e ultra-sonografia, aparelhamento de um barco chamado Zona Franca Verde, para levar às comunidades atendimento ginecológico, oftalmológico e pediátrico, além da emissão de documentos como carteira de identidade, carteira de trabalho e certificado de reservista. O convênio foi concebido para garantir a geração de emprego e renda após o término das obras, para os habitantes das comunidades da área de influência do gasoduto. Ronaldo Pimentel Mannarino é coordenador de Relações Institucionais e SMS da Transportadora Amazonense de Gás.