Esses dias recebi o jornalzinho da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Codajás. Este é o segundo número, simples, mas, muito bem feito. Na sua produção conta com um coariense que está morando na terra do açaí. Repasso seu excelente artigo, feito para a passagem do aniversário da cidade:
A Musa do Solimões
Um sonho que foi apagado pelo tempo, que agora são apenas lembranças para um povo pobre e sem esperança, que olha o presente sem perspectiva de ter um futuro promissor. Essa é a Musa do Solimões, que tantas vezes elogiada pelos seus poetas pessoas que fizeram história. A cidade de Codajás que no dia 31 de março completou 67 anos de sua emancipação política, deveria ter algo para comemorar. O povo deveria ter pelos menos um bolo para dividir suas fatias, mais nem isso é possível porque simplesmente tiraram os ingredientes para fazer o bolo dos aniversariantes.
A cidade que parecia ter um futuro brilhante, o povo que sonhava com uma cidade de progresso, agora só os resta conformar com a cidade que se apresenta diante de seus olhos. Poderíamos até comemorar o seu aniversário se o povo fosse pelo menos tratado com dignidade e respeito, se tivéssemos um sistema educacional de qualidade e os seus professores recebessem salários justos como merecem. Poderíamos até comemorar se os funcionários públicos não fossem ameaçados nos seus empregos, quando tentam lutar por bons salários e melhores condições de vida.
A cidade de Codajás nos últimos anos fez o que nenhuma outra conseguiu fazer, “regredir”. Com um dos piores índices de desemprego, com uma população cada vez mais pobre e um aumento de prostituição infantil que cresce cada vez mais. A pergunta que se faz é: vale a pena comemorar? Quando pessoas passam fome, quando existem pais de família desempregado, professores maus remunerados adolescentes se prostituindo, ruas cheias de buracos e um sistema de saúde precário. Eis a musa do Solimões!!
Um sonho que foi apagado pelo tempo, que agora são apenas lembranças para um povo pobre e sem esperança, que olha o presente sem perspectiva de ter um futuro promissor. Essa é a Musa do Solimões, que tantas vezes elogiada pelos seus poetas pessoas que fizeram história. A cidade de Codajás que no dia 31 de março completou 67 anos de sua emancipação política, deveria ter algo para comemorar. O povo deveria ter pelos menos um bolo para dividir suas fatias, mais nem isso é possível porque simplesmente tiraram os ingredientes para fazer o bolo dos aniversariantes.
A cidade que parecia ter um futuro brilhante, o povo que sonhava com uma cidade de progresso, agora só os resta conformar com a cidade que se apresenta diante de seus olhos. Poderíamos até comemorar o seu aniversário se o povo fosse pelo menos tratado com dignidade e respeito, se tivéssemos um sistema educacional de qualidade e os seus professores recebessem salários justos como merecem. Poderíamos até comemorar se os funcionários públicos não fossem ameaçados nos seus empregos, quando tentam lutar por bons salários e melhores condições de vida.
A cidade de Codajás nos últimos anos fez o que nenhuma outra conseguiu fazer, “regredir”. Com um dos piores índices de desemprego, com uma população cada vez mais pobre e um aumento de prostituição infantil que cresce cada vez mais. A pergunta que se faz é: vale a pena comemorar? Quando pessoas passam fome, quando existem pais de família desempregado, professores maus remunerados adolescentes se prostituindo, ruas cheias de buracos e um sistema de saúde precário. Eis a musa do Solimões!!
Jacson Felizardo
Parabéns Jacson e continue escrevendo e firme!