Os portugueses em Parintins

Não é de hoje que parintinenses encantam os estrangeiros, já no séculos XVII os portugueses que ali chegaram ficaram maravilhados com aquele povo tão diferente deles e tão artístico.
Hoje estou hospedado num Convento Carmelitano do Século XVIII no Centro de Lisboa. Os Carmelitas foram os primeiros europeus a chegarem em Parintins, a experimentar a força da arte dos tupinabaranas, na dança, no canto e nas pinturas dos corpos.
Em contrapartida ensinaram a beleza encantadora do arte européia, um outro estilo de ver o mundo, com seus conceitos, seu Deus, suas roupas e outros modos que foram se misturando, formando um mundo mesclado de duas culturas, onde o vermelho do urucu e o preto do genipapo se transformou em mil cores. E hoje marcadamente Azul e Vermelho.
Essa ordem religiosa teve papel fundamental na presença dos europeus no Brasil e especialmente na Amazônia, onde coordenaram diversos aldeamentos religiosos com a intenção de evangelizar-europeizar os indígenas, com as justificativas de que os índios precisavam ser civilizados.
Agora, resta pedir a padroeira de Parintins que o nosso, o meu Caprichoso esteja melhor e ganhe o festival.
Salve Nossa Senhora do Carmo!
Viva o Caprichoso!