
Magnata compra mais de um milhão de km2 de terras no AM
Um executivo milionário sueco comprou um grande pedaço de terra na floresta Amazônica para prevenir o desmatamento da área. Johan Eliasch, 43 anos, vive na Grã-Bretanha, onde é presidente da empresa de equipamento esportivo Head. Ele também é vice-tesoureiro do Partido Conservador britânico.
Em entrevista à BBC, Eliasch não revelou quanto pagou pelo terreno de 1.618 quilômetros quadrados, localizado ao norte do rio Madeira. Mas, de acordo com o jornal britânico “The Sunday Times”, a área – maior do que a cidade de Londres – vale cerca de US$ 8 milhões (R$ 17 milhões).
Exemplo
Eliasch está tentando convencer outros milionários a seguir seu caminho. “Há uma relação direta entre o aumento dos furacões no golfo do México e a devastação da floresta Amazônica”, disse. “Conversei com um executivo de uma das maiores seguradoras do mundo e ele me contou que o setor perde US$ 150 bilhões por ano com os furacões”, disse.
Eliasch negou que esteja praticando o que vem sendo chamado de “colonialismo verde”, quando executivos ricos de países desenvolvidos compram áreas de países pobres para garantir sua preservação. “É o contrário de colonialismo. Você está comprando algo para garantir que uma coisa muito, muito valiosa não será destruída”.
Rios ameaçados
Um estudo da ONG WWF – Fundo Mundial para a Natureza – revela que a biodiversidade de quatro rios brasileiros que ainda correm livremente da nascente à foz está ameaçada por projetos de desenvolvimento. Um deles, o Madeira, está entre os quatro grandes rios que, de acordo com a ONG ambiental, enfrentam as maiores ameaças à sua integridade e biodiversidade no mundo.
O relatório Free-flowing rivers, Economic luxury or ecological necessity?, (em tradução Livre, ri
Em entrevista à BBC, Eliasch não revelou quanto pagou pelo terreno de 1.618 quilômetros quadrados, localizado ao norte do rio Madeira. Mas, de acordo com o jornal britânico “The Sunday Times”, a área – maior do que a cidade de Londres – vale cerca de US$ 8 milhões (R$ 17 milhões).
Exemplo
Eliasch está tentando convencer outros milionários a seguir seu caminho. “Há uma relação direta entre o aumento dos furacões no golfo do México e a devastação da floresta Amazônica”, disse. “Conversei com um executivo de uma das maiores seguradoras do mundo e ele me contou que o setor perde US$ 150 bilhões por ano com os furacões”, disse.
Eliasch negou que esteja praticando o que vem sendo chamado de “colonialismo verde”, quando executivos ricos de países desenvolvidos compram áreas de países pobres para garantir sua preservação. “É o contrário de colonialismo. Você está comprando algo para garantir que uma coisa muito, muito valiosa não será destruída”.
Rios ameaçados
Um estudo da ONG WWF – Fundo Mundial para a Natureza – revela que a biodiversidade de quatro rios brasileiros que ainda correm livremente da nascente à foz está ameaçada por projetos de desenvolvimento. Um deles, o Madeira, está entre os quatro grandes rios que, de acordo com a ONG ambiental, enfrentam as maiores ameaças à sua integridade e biodiversidade no mundo.
O relatório Free-flowing rivers, Economic luxury or ecological necessity?, (em tradução Livre, ri