Descoberta de sítio arqueológico não prejudica obras no gasoduto

As obras do gasoduto Coari-Manaus não serão prejudicadas pela descoberta de sítios arqueológicos nas proximidades do corredor, que vai ligar o município de Coari, (a 363 quilômetros a sudoeste de Manaus) à capital. Os sítios encontrados em escavações nas áreas onde vai passar o gasoduto são explorados e, depois, o terreno é liberado para a obra.

O Iphan identificou, no traçado do gasoduto, 27 sítios arqueológicos de populações ceramistas e pré-ceramistas, de onde foram recuperadas peças de 500 a.C. até 1500 d.C. Um dos sítios pré-ceramistas encontrado no local foi o Dona Stella, que fica no município de Iranduba (a 25 quilômetros a sul de Manaus), segundo informou a arqueóloga Anne Rapp Py-Daniel.

O material resgatado pelos arqueólogos no sítio Dona Stella e nos outros 26 sítios arqueológicos que estão no traçado do gasoduto está sendo trazido para um laboratório do Iphan, em Manaus, para ser examinado, segundo Cyrino.

Algumas peças devem ser mantidas em um museu no Lago do Limão, em Iranduba e outras permanecerão na capital.

Fonte: Portal Amazônia

O que prejudicaria ou dificultaria uma obra que vai ter seu custo final de dois bilhões e meios de reais? NADA.

No tipo de economia que vivemos o que conta é o capital, o dinheiro no bolso. Claro, de preferência no bolso de poucos. Há vários interesses em jogo e os mais interessados não tem interesse nenhum em sítios arqueológicos. O que conta e o que vale é o dinheiro. E o patrimônio histórico que um sítio arqueológico revela, não traz dinheiro.

Nenhum prefeito das cidades por onde o gasoduto Coari - Manaus vai passar tem interesse nesse tipo de riqueza, eles nem sabe o que é isso. São de uma ignorância de dar dó!

Com certeza somos nós que perderemos, já temos dificuldades de entender a nossa história e se soterramos o nosso passado, nunca iremos achar o elo perdido, que nos liga aos nossos antepassados.