Nossa identidade

A palavra Amazônia, é a terceira marca mais conhecida no mundo. Porém estamos há 500 anos dizendo que sua forma de vida, seu mundo cultural é coisa atrasada. Hoje acordo e sinto que estamos começando um novo ciclo, a busca de valorizar o que somos.
O Festival de Parintins foi um exemplo disso. Depois de superada a crise de querer ficar imitando as Escolas de Samba do Rio de Janeiro e começar a sua descaracterização, os parintinenses estão voltando a sua origem.
Esse é o primeiro passo em busca do elo perdido. Temos que entender, somos nós que devemos querer ser nós. É assim que se constrói uma identidade. No momento vivemos uma perda de identidade, tratamos o que é nosso com preconceito; ninguém quer se assumir como caboclo, como índio. Ainda temos um longo caminho para ser feito.
Outras duas notícias alegram: Tem gente que acredita em Saci e Procissão Fluvia de São Pedro no Rio Negro traz novidades. É preciso viver, valorizar as nossas festas; valorizar sem dúvidas o que é dos outros, mas em primeiro lugar o que é nosso.