Coaripolis

sexta-feira, outubro 29, 2004

Priscilla

Por onde tenho andado, assim que as pessoas ficam sabendo que sou do Amazonas, querem logo saber dos índios, até parece que me torno invisível aos olhos delas. O mais surpreendente é que ainda passa pela cabeça da maioria das pessoas que nós amazonenses só somos índios, claro que somos, mas, o pior é que o conceito que as pessoas tem de índios é que é errado. Índio como pessoas feias, sujas, burras. Por isso trago aqui um exemplar perfeito de uma "amazonas". Alguém tem alguma coisa a dizer?
"A brasileira Priscilla Meirelles foi coroada Miss Terra 2004, neste domingo, em concurso realizado em Quezi, ao norte de Manila, nas Filipinas. Aos 21 anos e estudante de medicina, Priscilla concorreu com outras 60 candidatas ao título".

Mais fotos da rainha...

quarta-feira, outubro 27, 2004

Mais um padre

Quando tudo parece escuro, Deus acende um luz, as vezes pequena, depois ela cresce e vai iluminando. Digo isso porque temos uma juventude que a primeiro momento não quer nada com nada, só curtição e do meio dessa juventude Deus continua chamando... e encontrando resposta. Nesse sábado testemunharemos a ação Dele na vida das pessoas na Ordennação Sacerdotal de Raimundo Gordiano.

Nascido na pequena localidade do município de Anamã chamada lago do Juariá, em 23 de julho de 1975. Foi registrado e batizado em Anori com o nome de Raimundo Carvalho Gordiano. É o primeiro de seis filhos do casal Juarez Rodrigues Gordiano e Maria do Carmo Carvalho Gordiano.

Sua trajetória vocacional pode ser partilhada em três momentos:

1- Em 1980 chegaram em Manacapuru. Seu pai quis dar a seus filhos uma vida melhor. Desde essa época, com cinco anos de idade, começou a ser levado à Igreja. Foi participando, crescendo na comunidade, até assumir responsabilidades pastorais na catequese, liturgia, pastoral da juventude e animação comunitária.

2- Em 1994, teve a graça de viver uma experiência comunitária com a sociedade das missões estrangeiras de Quebec em Manacapuru e Caapiranga. Isso o ajudou e o preparou para ingressar no seminário em Manaus. Ao longo dos 8 anos de estudo, buscou perguntar e responder três perguntas básicas: será mesmo que Deus o chamava a ser padre ou apenas deu-lhe uma oportunidade de crescer devido sua insistência? Após tomar consciência de ser chamado por Deus, começou a perguntar-se: será que tenho condições de assumir essa vocação? Entendeu com o tempo que nunca estará totalmente preparado, mas como Deus chama, ele dá a Graça, as condições para se viver a missão que ele nos confia. No final da formação a pergunta foi que tipo de padre eu quero, posso e devo ser?

3- Vendo que se aproxima o dia em que firmará por toda a vida seu compromisso com o Senhor consagrando sua vida ao serviço do seu Reino, partilhou convosco alguns pontos importantes do ministério presbiteral que se propõe assumir: uma vida de oração, sendo sinal e instrumento de unidade e comunhão, colaborando com o bispo em seu ministério de pastor do povo, anunciando o evangelho e servindo a todos com dedicação especial aos mais pobres, cultivando valores tais como a justiça, a missionariedade, a misericórdia, fidelidade e alegria.
Agradecendo a todos que o acompanham com suas orações ele diz: “no dia 30 deste mês, em oração na celebração de ordenação presbiteral desse pequeno servo de Deus”.
Como padre, trabalhará em Coari, no Seminário Sant'Ana e na área Missionária São Pedro.
Fonte da notícia... Amazonianet

terça-feira, outubro 26, 2004

Pesca predatória afeta população da Amazônia


Indústrias se aproveitam de esforço ecológico de pescadores locaisEra um dia de sonho para os pescadores do Rio Amazonas. Como os níveis de água estão caindo rapidamente, no pico da estação seca na região, um cardume gigantesco de pacus, um peixe saboroso de bom preço no mercado, nadava diretamente para as redes de uma dúzia de pequenas canoas. "Com um pouco de sorte, você pode fazer R$ 1.000 em um dia como este. Isso é uma fortuna para pessoas como nós", disse exultante Lauro Souza Almeida, líder da cooperativa de pescadores local, enquanto se colocava em posição. O valor equivale a quatro meses de salário mínimo, para os que têm sorte de conseguir um emprego. Mas, ali perto estava um navio de pesca comercial, equipado com grandes barris de gelo para armazenagem, seguido de uma dúzia de barcos menores. A tripulação estava esperando o restante dos peixes entrarem no canal principal do rio, onde pretendia tirar quantos pudesse com suas redes eficientes. Símbolo de abundância para o resto do mundo, a Amazônia está sofrendo uma crise com o excesso de pesca. Na medida em que os estoques das espécies mais populares caem para níveis assustadores, as tensões crescem entre os pescadores de subsistência e seus rivais comerciais, ansiosos em enriquecer e saciar o apetite crescente por peixe nas cidades do Brasil e do exterior.Em resposta, as comunidades camponesas ao longo do Amazonas, aqui no Brasil e nos países vizinhos, como o Peru, estão formando cooperativas para controlar a pesca e aumentar a quantidade de peixes em seus rios e lagos.Ou nos organizamos ou não teremos mais peixes. Há anos os pescadores de Manaus pescam no município de Coari. A administração local não tem um política de pesca... vamos ver o que o futuro vai dizer.Ler mais...

Tambaqui


Estão proibidos a pesca, o transporte, a comercialização e a armazenagem do tambaqui na bacia hidrográfica do rio Amazonas desde o último dia 15 até 30 de março de 2005. As regras para o defeso da espécie foram estipuladas na Instrução Normativa n° 22/2004, assinada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com base em estudos técnicos e negociações com representantes do setor pesqueiro feitas pelo do Ibama do Amazonas. O período especial de defeso para o tambaqui é uma inovação em relação aos anos anteriores e se deve à diminuição dos estoques naturais causados pela pesca comercial e predatória.Desde que me entendo como gente, como dizemos, e, isso já faz um bom tempo, que alguns peixes são proibido de serem pescados por um tempo. Esses tempos nunca foram respeitados, como também não é respeitado o tamanho do peixe. Já faz tempo que escuto das pessoas mais velhas: "que já não se vê tambaquis como os de antigamente". "Talvez, um dia, não tenhamos de nenhum modo. Aí será tarde para preservar!Obs.: Já faz dias que tenho apanhado tentando coloar figuras no blog... se alguém tem uma dica melhor do que o hello...!!!???

domingo, outubro 24, 2004

Dia das Missões




Hoje a Igreja Católica celebra o “dia das missões”, importante data, visto que, a Igreja na sua essência se considera missionária, cumprindo assim o mandado de Cristo: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho”.
Em Coari os Missionários Redentoristas são os nossos missionários. O primeiro grupo chegou na cidade em 1944. Os padres João McCormick, José Maria Buhler e o Irmão Cornélio Ryan, numa viagem de barco a vapor que durou três dias e três noites, com muitas paradas para pegar lenha para as caldeiras que produziam o vapor que conduzia o barco. Verdadeiros heróis que vieram de terras distantes para repartir conosco, suas fé e suas vidas. Parabéns aos Missionários Redentoristas e Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.






sábado, outubro 23, 2004

Manaus, a nossa capital

335 anos da Manaus de vida cabocla, título da reportagem sobre Manaus no Jornal do Comércio. Não vejo nada de vida cabocla em Manaus, muito pelo contrário, durante toda sua história, a elite local, o que mais fez foi tentar matar a cultura cabocla, importando culturas e fora. Hoje, quando alguém de identifica como caboclo é tratado como cidadão de segunda categoria.
Pela Passagem do aniversário da cidade no ano passado o sociólogo Carlos Santigo nos presentiou e também a Manaus, um excelente texto, para fazer pensar os manauaras e todos nós amazonenses.
Uma cidade – Dois destinos
Que Manaus é essa que completa 334 anos? Que mudanças marcaram a sociedade e a cultura da capital do maior Estado em extensão territorial do Brasil, nos últimos 20 anos? A resposta está na boca dos seus próprios moradores, entre eles o sociólogo Carlos Santiago, 37, cuja avaliação é de que a cidade está muito mais conflituosa que a Manaus dos anos 80 e 90. Segundo ele, nos últimos anos, principalmente nas duas últimas décadas a cidade passou por verdadeiro surto de ampliação da pobreza, da desigualdade social e concentração de renda nas mãos de poucos.
“ Agora está muito mais claro o conflito entre bairros periféricos x bairros nobres. Está mais visível a desigualdade social e percebemos que existem bairros, prédios e zonas extremamente atendidos por infra-estrutura como Vieiralves e Ponta Negra, enquanto outros pontos estão esquecidos, caso de bairros na zona Norte e zona Leste”, explica.
Santiago frisa que existem duas Manaus, uma delas muito moderna com direito ao acesso a serviços públicos, ou seja, uma cidade que tem um poder aquisitivo fantástico a ponto de comprar apartamentos no valor de R$ 1 milhão na Ponta Negra e Adrianópolis. A outra Manaus, é a cidade que tem uma imensa população de pessoas que vivem em condições primárias da existência humana, isto é, apenas lutam para sobreviver.
O sociólogo acrescenta que Manaus é uma cidade que se contradiz porque se coloca hoje como detentora de um Pólo Industrial extremamente sofisticado e moderno, com empresas que são conhecidas no mundo por seus produtos e suas marcas. “Ao mesmo tempo milhares de trabalhadores do Distrito Industrial vivem em situação salarial muito precária e as reivindicações e críticas de exploração têm se tornado prática corriqueira”, analisa.
Santiago estima que por conta da falta de empregos, os salários reduziram muito, assim como o crescimento populacional da cidade fez com que Manaus oferecesse uma mão-de-obra formada por milhares de trabalhadores ao Distrito Industrial. “A quantidade de pessoas procurando emprego, acabou influenciando no valor dos salários pagos”.
O especialista reforça que a mesma cidade moderna que tem produtos absorvidos e vendidos em todo o globo, mantém ainda uma relação de trabalho bastante atrasada e baseada em modelos antigos. “Podemos afirmar isso não apenas pelos baixos salários, mas também pela relação dos empregados com a indústria, uma vez que não existe participação dos funcionários nos lucros, nem no planejamento das empresas”, argumenta.
Na opinião de Santiago, até mesmo o processo de luta em defesa da Zona Franca de Manaus não inclui a participação dos funcionários do Distrito Industrial. “Percebemos nessa luta as vozes dos setores empresariais e governamentais, mas a voz dos trabalhadores não é levada em consideração”, critica.
Santiago salienta que Manaus também se mostra com uma cidade de desilusão, onde pessoas acreditavam que encontrariam a solução para a falta de emprego e conseguiriam “vencer na vida”, porém acabaram sendo enganadas pela falsa propaganda de um “Eldorado amazônico”. “Hoje até mesmo a cultura da cidade mudou. Manaus está muito violenta e já não há quem consiga dormir tranqüilo de portas abertas ou saia sozinho de madrugada pelas ruas sem nenhum temor”, conclui.
In Amazonas em Tempo, 24. 10. 2003. Manaus. www.emtempo.com.br
SANTIAGO, CARLOS, (37 – sociólogo)

sexta-feira, outubro 22, 2004

Como é bom lembrar a beleza que temos

Muitas vezes nós amazonidas por estarmos habituados a paisagem do nosso mundo esquecemos de gozar do paraíso que temos. Trago aqui, apesar de longa um artigo do Dr. Drauzio Varella, que fala dessa beleza. Infelizmente como diz um ditado, só valorizamos o que temos quando perdemos!

Raiou, resplandeceu, iluminou
Habituado ao cinzento dos prédios e às fendas de céu que se esgueiram entre eles na cidade de São Paulo, meu olhar se perde reflexivo numa volta de 360 graus por aquela imensidão desabitada da Amazônia

Por Drauzio Varella - Autor do livro que gerou o filme "CARANDIRU"

Quando acordei, estava escuro, a silhueta da floresta amazônica se perdia de vista às margens do rio. Vindo de pontos esparsos, os pios dos primeiros pássaros quebraram o silêncio da madrugada.

Fui buscar o computador. Sentei-me na proa do barco-escola ancorado junto à boca do rio Cuieiras, afluente do Negro, decidido a escrever uma descrição como as do tempo da escola primária no Liceu Acadêmico São Paulo, no Brás, com a pretensão talvez descabida de tentar descrever o indescritível e compartilhar com os leitores a beleza suprema de uma aurora nesse canto do Brasil, intocado como antes da chegada dos portugueses.

A melodia do canto de uma ave coincide com o aparecimento gradual de um brilho fosco, cinza-prateado, mal perceptível acima do contorno das árvores, logo à minha direita. Lentamente, a partir dessa área, um facho prateado se espalha em formato de concha, ganha intensidade luminosa, realça a linha sinuosa que une as copas das árvores situadas à sua frente e se projeta contra a mata da margem oposta. Nela, tornam-se discerníveis a massa de folhagem, os troncos mais altos e uma nesga de praia esbranquiçada. Impávido, o rio permanece negro, alheio à timidez dos primeiros passos que a aurora ensaia no leste.

Habituado ao cinzento dos prédios e às fendas de céu que se esgueiram entre eles, meu olhar se perde reflexivo numa volta de 360 graus por aquela imensidão desabitada. Quando retorna ao ponto de partida, encontra o prateado mais reluzente e os primeiros tons alaranjados a colorir a textura delicada das nuvens mais próximas, que se desgarram da luz central. Em resposta imediata a essa mudança de tonalidade, o verde da margem oposta se torna mais definido, e os troncos das árvores altas emergem soberbos, alaranjados, no interior da mata.

Uma cortina de névoa translúcida se desprende da superfície das águas, penetra as margens da floresta e borra com magia os limites do horizonte. A luminosidade antes homogênea do nascente adquire um núcleo central amarelado mais intenso, já capaz de se intrometer entre os galhos das árvores em seu caminho, iluminar com total nitidez a margem oposta e se refletir com suavidade nas cristas das ondulações miúdas do rio, movidas por um sopro suave de vento, que bate de encontro à pele; sensação de prazer inacessível na cidade.

O azul-escuro do céu clareia a cada minuto, ao mesmo tempo em que as nuvens alaranjadas se irradiam em círculos que desbotam à medida que se afastam pelo espaço, até se desfazerem em fiapos de algodão esgarçados no ato de tentar cobrir uma área de azul maior do que seria possível.

A bruma espessa que repousa sobre a superfície do rio até onde a vista alcança começa a se esvair à distância, com sutileza, para se aglomerar concentrada em bolsões que pousam ao acaso no seio da floresta. O rio se alarga, afunila e lá longe perde a nitidez no meio dela.

No centro geométrico da claridade nascente, o dourado ganha força, machuca a vista, define melhor o contorno das árvores à sua frente e dissemina infinitas tonalidades de verde nas folhas das árvores da margem contrária. As águas baixas, nesta época do ano, deixam expostos recortes de praias de areão batido, nas quais jazem troncos contorcidos em formas bizarras, como esculturas de um museu de arte que submergirá com seu acervo quando vierem as chuvas.

No rio, a amplitude das ondas diminui, e as águas se aquietam para formar um imenso espelho que reflete os céus e a floresta projetada contra ele, em imagens virtuais indistinguíveis dos objetos que lhes deram origem. Em questão de segundos, desponta o sol como uma bola de fogo, agride impiedosamente o olhar desavisado e sobe com pressa, resplandecente, para impor seu domínio absoluto. Um reflexo de ouro ondulante forma um longo cone invertido na superfície âmbar do rio. No céu, o azul-anil toma conta do espaço, e as nuvens de algodão alaranjado atingem a região do poente tão espalhadas e tênues que é preciso firmar os olhos para reconhecer-lhes as cores.

A um palmo acima do dossel da floresta, a bola incandescente cega quem ousar admirá-la; o movimento do feixe de ouro cintilante refletido no rio, também. O vento ameno acaricia a pele aquecida pela incidência dos raios solares. Um depois do outro, dois botos saltam fora da água e deixam um rastro de ondas concêntricas. Longe, no horizonte da última curva do rio, uma figura humana surgida sabe lá Deus de onde parece um graveto equilibrado na proa de uma canoa a remo.

quarta-feira, outubro 20, 2004

Quando iremos lá?

A 1ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começou com uma experiência compensadora para estudantes de quatro instituições de ensino superior e técnico do Amazonas. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Amazonas, levou um grupo de 28 alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia e do Centro Federal de Educação Tecnológica à Base Petrolífera da Petrobras em Urucu, no município de Coari. Formado por alunos dos cursos de geologia, biologia, normal superior, de ensino técnico e até de pós-graduandos, o grupo foi conhecer de perto o processo de extração e processamento de petróleo e gás natural. A visita foi uma das experiências práticas dentro da programação da Semana de Ciência e Tecnologia, cujo principal objetivo é popularizar o conhecimento científico e apresentar a sociedade à tecnologia produzida no Brasil.

E nós coarienses quando iremos lá?

Fonte: Jornal "Diário do Amazonas", via Portal Coari/


segunda-feira, outubro 18, 2004

Tem coisa melhor?

Veja essa notícia: Se a alta do preço do petróleo preocupa o Banco Central (BC) por seus impactos na inflação, Estados e municípios produtores do produto só têm motivos a comemorar. É que a arrecadação com royalties crescerá 34% neste ano em razão da disparada das cotações internacionais, enchendo os cofres de Estados e prefeituras. No Amazonas, por exemplo, somente a Petrobras responde por uma fatia de 17% do bolo arrecadado com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), fora a soma dos royalties.
Isto quer dizer que nossa Coari está mais rica, receberá mais dinheiro, dará para fazer mais coisa. Esperamos que seja bem udado!
Quer conferir a notícia toda, vá lá no Portal Coari.

domingo, outubro 17, 2004

Pedido a diretoria do Grêmio

Diante da notícia que saiu lá no Portal Coari sobre o Grêmio e que tratava dos assuntos: pré-temporada e manutenção. Gostaria de fazer um pedido a diretoria do time, mas, podem pensar quem sou eu para pedir alguma coisa? realmente não tenho cacife para pedir nada, logo eu que tenho tascado críticas de como a coisa no clube está sendo encaminhada.
Deixando tudo de lado, venho fazer os pedidos, ops! comecei dizendo que era um, agora a coisa já ficou no plural, é isto mesmo, são pedidos, na verdade dois. Então, vamos lá.
Venho na condição de coariense fazer os seguintes pedidos:
1. Insistir que a pré-temporada seja acontecida em Coari. Afinal de contas o time é coariense ou não é?
2. Que o técnico caçe talentos também na nossa cidade ou ao menos na região norte.
Desde já agradeço!

sábado, outubro 16, 2004

Roma, cidade eterna

Cheguei nessa quarta passada aqui em Roma, chovia muito, baldes d'água, parecia um dilúvio, ainda bem que estavam me esperando, pois com a temperatura baixa como estava, não ia custar muito para congelar, virar picolé. Picolé de coariense!
O tempo ainda não melhorou. Muito vento e muita chuva, tempo própria da estação que estamos por aqui, o outono.
Por causa tempo, só sai para comer uma pizza com uma boa cerveja, matar a saudade da Bela Itália e da encantadora Roma.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Coisa boa mesmo

Como uma das finalidades deste site é servir de ancora entre notícias que dizem respeito a Coari e seus arredores, aqui está uma notícia para alegrar a todos os amazonenses, "Indústria amazonense registra o maior crescimento no país, informa o IBGE", chegue a notícia nesse endereço: http://www.radiobras.gov.br/ e boa leitura... nossa terra também tem coisas boas.

quinta-feira, outubro 14, 2004

Nem tudo está perdido

Muito me alegrei quando li no Portal Coari a reportagem "Coari estuda projeto para financiamento estudantil", tratando de um projeto para financiar alunos que estão cursando um curso superior fora do município. Já era tempo para o município encampar um projeto dessa natureza, visto que, gasta tanto dinheiro com coisas que nem sempre são boas para a população.
Os jovens que precisam com esse projeto podesm ser ajudados e claro depois se quiserem ajudar o nosso município, parabens pela iniciativa, resta ser aprovado...
leia mais ...http://www.portalcoari.com.br/

Mundo Pequeno

Só parafraseando um verso da música de Chico César, "O mundo é pequeno pra caramba, tem alemão, italiano, italiana" com "o mundo é pequeno pra caramba, tem coariense, coariense e coriense" para esprimir o que aconteceu comigo no aeroporto de São Paulo, onde enconctrei uma coariense vindo para Roma no mesmo vôo que eu. Ela se chama Ir. Sônia e é irmã do Leôncio Matos. Eta mundo pequeno, e haja coariense!

terça-feira, outubro 12, 2004

Até mais Brasil

Estou arrumandos os últimos detalhes para deixar o Brasil, meu avião parte às 20:10 horário de Brasília, a viagem será longa, depois de fazer a ponte Rio - São Paulo, serão 11 horas de vôo direto mais a ponte Milão - Roma, será um bom tempo no ar.

Para refletir deixo esta leitura...

Leitura de feriado

Depois que nos tornamos um município importante por causa do petróleo e do gás natural fomos andando pelo mundo afora. Para entender o presente é bom entender que são vários os interesses sobre Coari e os meios de comunicação ajudam na divulgação da terra emergente. Apesar de ser uma notícia antiga, mas, veja essa.

segunda-feira, outubro 11, 2004

O Rio de Janeiro continua lindo

Infelizmente o hoje não foi como ontem. Parece ter adivinhado e vivido o dia e ontem com intensidade, começamos pela praia do Lebrom e fomos para Ipanema, pode ter tido programção melhor que esta?
Enquanto isso o preço do petróleo continua subindo.

sábado, outubro 09, 2004

Retorno

Depois de três meses e meio no Brasil estou voltando para Roma. Foi uma viagem emocionante, aliás, uma viagem, formada de várias viagens. Vou voltando depois de ter tomado um banho de Amazonas e de Brasil.
Atualmente estou no Rio de Janeiro para descansar um pouco, afinal de contas, ninguém é de ferro.
Se tiver algum coariense aqui no Rio de Janeiro e quiser me dar um sinal, é só me mandar um e-mail!

quinta-feira, outubro 07, 2004

isso é uma VERGONHA!

A Petrobras divulgou ontem que chegam hoje a Manaus os vencedores da promoção "Desafio Olímpico", vindos de diferentes locais do Brasil. A promoção aconteceu entre os dias 16 de agosto e 03 de setembro de 2004, durante as olimpíadas de Atenas, na Grécia, em parceria com o canal de esportes ESPN, do Brasil. Os quatro primeiros colocados foram contemplados com uma viagem à Província Petrolífera de Urucu, com direito a acompanhante. Eles chegarão no Amazonas amanhã, dia 7 de outubro, vindos de São Paulo, Salvador, Fortaleza e de Vitória. (Acritica - 07. 10. 2004).
É louvável a iniciativa da Petrobras e do canal esportivo ESPN de trazer pessoas de fora para conhecer a Província Petrolífera de Urucu. O que deve nos fazer pensar é porque que a maioria dos coarienses, que são os donos não conhecem Província Petrolífera de Urucu?
Como nos diz Boris Casoi, isso é uma VERGONHA!

quarta-feira, outubro 06, 2004

Gasoduto Coari-Manaus - Projetos

Quando participei do VI Seminário sobre gasodutos, minha insistência foi na participação dos projetos que podem ajudar em tudo que implica essa mega obra. Agora leio uma informação falando da possibilidade de participar desse projeto. Deixo aqui como dica para quem quiser participar desses projetos.
OPORTUNIDADES PARA PROJETOS DE PESQUISA RELACIONADOS AO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO GASODUTO COARI-MANAUS.
PROJETOS:
Análise de viabilidade financeira de projetos sustentáveis.
Estratégias para o desenvolvimento do turismo sustentável.
Planejamento participativo de alternativas econômicas sustentáveis.
Tecnologias de apoio às cadeias produtivas agropecuárias e pesqueiras sustentáveis.
Tecnologias de apoio à dinamização de cadeias produtivas sustentáveis de recursos florestais.
A informação segue...

Para entender de Gasoduto

Para está bem informado sobre nosso gasoduto é preciso saber como o petróleo gira pelo mundo. Aqui vai uma dica...

domingo, outubro 03, 2004

Resultados das eleições em Coari

Candidatos a Prefeito
Adail, Adail Pinheiro - PPS 18.690 69,7
Arnaldo Mitouso - PMN 6.022 22,46
Iran Medeiros - PL 1.178 4,39
Elson Bezerra - PSDC 642 2,39
Ricardo Costa - PMDB 281 1,05

Os dez primeiros candidatos a vereador
Wilsão - PFL 1.255 4,46
Ze Henrique Ou Henrique - PTB 1.190 4,23
Adao - PTB 1.057 3,76
Leondino Ou Leo - PTB 1.045 3,72
Alfredo Reis - PHS 1.004 3,57
Anacleto Fernandes - PPS 949 3,37
Bita Torres - PFL 931 3,31
Evandro Moraes - PP 921 3,27
Merelo - PDT 910 3,24
Argemiro Brasil - PPS 895 3,18

Eleições municipais mobilizam 120 milhões de brasileiros

Nem a final do Campeonato Brasileiro de futebol nem o último capítulo da novela. São as eleições o maior fator de mobilização nacional. A partir das 8h deste domingo, 119.821.569 brasileiros deverão comparecer às urnas para eleger seus prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos.A megalomania das estatísticas estende-se aos cargos e aos seus respectivos aspirantes. Em todo o país, 15.781 candidatos disputam 5.562 prefeituras. Nas câmaras municipais, são 346.373 candidatos concorrendo a 51.802 vagas de vereador.Hoje celebramos no nosso país a festa da cidadania, um momento que nos faz todos iguais, sem classes econômicas, sem raças... por isso é importante saber o que fazer com o seu voto, como já diz o ditado, voto não tem preço, tem conseqüências, seja honesto com você mesmo e com os outros, vote em quem de fato merece o seu voto.Nesse link, se encontra lista completa dos candidatos tanto a vereador com a prefeito de Coari.Para denunciar crimes eleitorais ligue 0800 92 0500

sábado, outubro 02, 2004

Quem quer se empregar em Coari?

Este anúncio está num site de empregos na internet e se você está desempregado, esta vaga pode ser sua, é só se cadastrar no site e boa sorte! Clik aqui e siga as orientações.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Democracia II - Direito de resposta

Outro dia, escrevi um post com o título de democracia, falando da situção do ex-prefeito de Coari, colocada no Jornal Maskate. Ontem o ex-prefeito ganhou direito de resposta, tentando aprender dos processos, achei por bem, visto que, também eu coloquei aqui neste blog a reportagem do 'Jornal', esse direito vale para nós.
E dessas maneira coloco aqui o que diz o Maskate, quisera podermos dialogar mais sobre os vários temas que leavntamos e são lidos sem comentários... no meu entender perdemos uma oportunidade de viver num mundo democrático, onde o outro tem igual valor a mim, seu modo de viver e suas opiniões devem ser respeitadas, claro que até onde elas respeitam a 'lei'.