Coaripolis

domingo, abril 30, 2006

Festa Cultural do Açaí de Codajás
Neste fim de semana Codajás está festejando sua festa cultural, isto é, se podemos chamar esse tipo de festa de cultural, gostaria de saber o que tem de cultura nesse tipo de festa.
Além de algumas apresentações de fora, do desfile para a escolha da garota açaí, uma apresentação da lenda do açaí o resto é só bebida.






Fotógrafo paraense é reconhecido na Europa
Quando começou a enveredar pela fotografia, o paraense Paulo Amorim, 37, chegou a fazer fotos para passaporte. Hoje, com 20 anos de atividades no fotojornalismo, ele adapta-se a um ritmo feroz de cobertura jornalística na Europa, a partir de Portugal, onde mora com a esposa Patou e a filha Fernanda. De passagem por Belém para a cobertura dos dez anos do massacre de Eldorado dos Carajás para a revista 'Tiempo', da Espanha, Paulo aproveitou para refazer seu acervo de fotografias da região e ainda para rever familiares e amigos de O LIBERAL, onde atuou por cinco anos. Leia mais.

Relatório norte-americano diz que fronteira do Amazonas é entrada de droga no Brasil
O chefe da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, Julio Bortolato, informou esta semana ao comentar o Relatório Anual de Estratégias de Controle Internacional de Narcóticos do Departamento de Estado norte-americano, que a droga destinada à exportação é trazida ao Brasil principalmente da Colômbia, através da fronteira com o Amazonas.
Segundo ele, a droga colombiana é a mais procurada pelos outros países, devido a sua qualidade. O relatório aponta que a droga é levada aos portos do Nordeste brasileiro, para ser revendida na Europa, África e Oriente Médio.
"Em face de determinadas circunstâncias, como a pureza (da cocaína), o que se cobiça mais no mercado internacional é a droga oriunda da Colômbia. Para chegar aos centros consumidores de maior poder aquisitivo, como a Europa, os Estados Unidos e a Ásia, a droga passa por variadas rotas. E uma delas é o Brasil", disse. "Então, os rios e o espaço aéreo da fronteira do Brasil com a Colômbia são bastante controlados.
"Bortolato informou que o aumento do controle nas fronteiras da Colômbia e da Bolívia fez com que, recentemente, traficantes passassem a usar o Paraguai como rota alternativa para a entrada de drogas no Brasil. "O Paraguai, que até alguns anos atrás, era tido somente como um produtor de maconha, hoje também distribui cocaína", disse.
Hoje, de acordo com o coordenador de operações de fronteira da PF, Mauro Spósito, existem 29 postos de controle permanente, concentrados nas fronteiras com a Colômbia, Peru e Bolívia. Ainda neste ano, informou, o Paraguai também deverá ganhar postos.
O relatório do Departamento de Estado norte-americano destaca que o trabalho brasileiro contra o narcotráfico vem apresentando resultados positivos, graças principalmente a melhorias no uso da inteligência e à Lei do Abate, implementada em 2004. Essa lei permite à Força Aérea Brasileira derrubar aviões suspeitos de envolvimento com o tráfico.

Maioria dos prefeitos emprega os parentes
O presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM), Anderson José de Souza (PMDB), que também é prefeito de Rio Preto da Eva, admite que 100% das Prefeituras têm em seus quadros parentes de prefeitos. “Eu viajo muito. Faço trabalho de consultoria e sei que não há município algum que não tenha parentes dos prefeitos que estejam empregados. Até em Barreirinha, apesar da demissão dos funcionários dos cargos comissionados, ainda tem parentes do prefeito”, afirmou Anderson de Souza.
Situação semelhante ocorre em Coari. O prefeito Adail Pinheiro (PPS), que governa a cidade pela segunda vez, assumiu manter na folha de pagamento seis servidores com graus de parentesco. Ele anunciou que vai demitir os seus beneficiados, seguindo o exemplo do prefeito de Barreirinha, Gilvan Seixas. Leia mais.

sábado, abril 29, 2006

Audiência pública debate participação de militares na construção de gasoduto
A Comissão da Amazônia da Câmara dos Deputados promoverá audiência pública, ainda sem data confirmada, com representantes da Petrobrás, Tribuna de Contas da União (TCU) e o Exército Brasileiro para debater a possível participação dos militares na construção do gasoduto Coari-Manaus. A proposta, de autoria dos deputados Eduardo Valverde (PT-RO), Miguel de Souza (PL-RO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi aprovada na última reunião da comissão. Leia mais.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA EXIGE EXÉRCITO CONSTRUINDO O GASODUTO
Os deputados Miguel de Souza (PL/RO) e Vanessa Grazziottin (PCdoB/AM) apresentaram Indicação à Comissão da Amazônia para que seja solicitado ao presidente da República, aos presidentes da Petrobrás e da Eletrobrás a entrega da obra de construção da estrada para assentamento do gasoduto Coari-Manaus e Urucu-Porto Velho para o Batalhão de Engenharia de Construção – BEC do Exército Nacional.
O motivo da Indicação foi devido às empresas construtoras que participam da licitação para construção das estradas terem estipulado preços muito acima daqueles praticados pelo mercado. O assunto foi citado pelo representante da Petrobrás, Rafael Schettini Frazão, gerente-executivo de Gás e Energia da Petrobrás, durante a audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, na Câmara. Os deputados pressionaram o representante da Petrobrás a informar qual era o real motivo do atraso da construção dos dois gasodutos.
Miguel de Souza disse que “por se tratar de uma obra estratégica para o país, o Governo deve entregá-la ao Exército Brasileiro, para que assim, finalmente, o gasoduto seja concluído e beneficie toda a população da Amazônia e às indústrias localizadas no parque industrial da Zona Franca de Manaus”.

Cheia deixa ribeirinhos em estado de alerta
A Defesa Civil do Estado está preparando um plano de emergência para proteger a população dos municípios de Manaquiri, Careiro da Várzea, Iranduba, Anamã, Anori e Caapiranga da enchente do rio Negro, por influência do rio Solimões. "Em 2002 Manaquiri foi atingida por uma cheia com as mesmas características que estamos observando agora. Não seremos pegos de surpresa", disse o tenente-coronel Roberto Rocha, coordenador estadual da Defesa Civil.
Além dos municípios nas proximidades de Manaus, também Coari e Itacoatiara estão em estado de alerta pela elevação das águas do Médio Solimões e do Amazonas, respectivamente.
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sexta-feira, abril 28, 2006

Vida no barco
O mundo amazônico é um mundo aquático. Nossos rios são nossas estradas e por eles navegam milhares de barcos que a cada dia tomam rumos diferentes nesse imenso planeta líquido.
Nossos barcos equivalem aos ônibus e trens das grandes cidades. Com uma diferença, pelo tempo que se gasta viajando se constrói verdadeiros modos de viver. Tem gente que não consegue viver fora de um.
Viajar pela Amazônia de barco é uma viagem inesquecível, pois elas são feitas de modo intenso, onde o tempo é um fator relativo, o que conta é como viver aquelas horas, dias ou até mesmo semanas. Com todo o tempo a nossa disposição, não há porque ter pressa.
De uma conversa amigável a um relacionamento sério. De uma leve paquera, até um ato sexual completo ou quase e assim por diante. Ser esperto aqui é uma obrigação, há muitos roubos; principalmente nos portos por onde aportam.
Os preços das passagens variam muito, são vários os itens que definem o valor. O tipo de barco, o destino, a classe. Nem sempre o dinheiro está em mãos para pagar a passagem; muitos são aqueles que têm suas bagagens recolhidas por falta de dinheiro, alguns ainda retiram no porto do destino onde um parente ou amigo está ali para socorrer. Mulheres, na sua maioria jovens, costumam pagar com "favores sexuais", prática comum pelos barcos da vida afora.
Esses barcos não conduzim só passageiros, transportam praticamente quase tudo que é consumido nas pequenas cidades do interior do Amazonas. De gêneros alimentícios a celulares de última geração. Quase sempre de qualquer jeito.
Assim, eles fazem parte do mundo cultural do homem amazônico!
Obs.: para ver mais fotos, click em uma delas abaixo.



Doze prefeituras inadimplentes
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) encaminhará, na terça-feira (2), ao Governo do Estado, a lista dos municípios que não prestaram contas do exercício financeiro de 2005. A informação foi dada, ontem, pelo secretário de Controle Externo (Secex) do órgão, Leomar Salignac.
Ao todo, 12 municípios amazonenses não prestaram contas no prazo final estipulado para sua apresentação, em 30 de março. Eles correm o risco de sofrer intervenção caso não apresentem, até hoje, a prestação de contas do ano passado.
As prefeituras que ainda estão inadimplentes são: Benjamin Constant, Canutama, Itamarati, Japurá, Manicoré, Novo Airão, Pauiní, Rio Preto da Eva, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Uarini e Urucará.
“Não prestar contas configura crime de responsabilidade passível de ação penal por parte do Ministério Público. Estamos no aguardo até amanhã (hoje). Depois deste prazo, enviaremos a lista de inadimplentes ao governador”, falou Salignac.
O colegiado do Tribunal de Contas do Estado autorizou a realização de inspeção extraordinária das contas de 2005 de Novo Airão. O TCE informou, por meio da assessoria, que não fará inspeções ordinárias nos meses de maio e junho.

Prefeitos recebem prêmio nacional por desempenho
Na noite de terça-feira (25), o Amazonas conquistou, no clube Marina Hall, em Brasília, dois importantes prêmios nacionais: Prefeito Empreendedor e Destaque Temático (versões 2005), ambos promovidos pelo Sebrae, instituição de apoio aos micro e pequenos empreendimentos do país. Gilvan Geraldo de Aquino Seixas, prefeito de Barreirinha (a 331 quilômetros de Manaus), e Manoel Adail Amaral Pinheiro, de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), são os vencedores amazonenses.
"O prêmio valoriza o trabalho dos dois prefeitos e serve de estímulo para que os demais possam incrementar suas ações voltadas para o empreendedorismo", avaliou o diretor superintendente do Sebrae Amazonas, José Carlos Reston.
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Instituto de terras inicia entrega de documento em área do gasoduto
O Iteam (Instituto de Terras do Amazonas) inicia hoje, em Coari, a entrega das CDRU (Concessões de Direito Real de Uso de Bem Imóvel) para cerce de 600 famílias ocupantes de lotes ao longo do trecho de influência do Gasoduto Coari-Manaus, resultado da ação de regularização fundiária promovida pelo governo do Estado.
Esta ação atendeu 81 comunidades nos municípios de Coari, Codajás, Caapiranga, Anamã e Anori, como parte do Programa de Compensações Ambientais e Desenvolvimento Sustentável das Comunidades da Área de Influência do Gasoduto, coordenado pela SDS (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) .
A CDRU é gratuita, com validade de 10 anos, garantindo a permanência do ocupante na área destinada à implantação da unidade familiar produtiva, ou seja, a posse e uso da terra. E durante esse período o ocupante pode requerer a titulação definitiva do imóvel.
“A CDRU garante a posse e o uso da terra, preservando o meio ambiente e viabilizando ao beneficiário o acesso às políticas públicas”, afirmou o diretor-presidente em exercício do Iteam, Itamar Mar.
As atividades de regularização fundiária na área do gasoduto iniciaram em abril/2005, oferecendo os serviços de formalização de processo fundiário, levantamento socioeconômico da família ocupante, vistoria dos lotes, identificação cartográfica e emissão de documentos fundiários.
Informações levantadas
Na vistoria do lote os técnicos do Iteam identificam dados relativos à ocupação, ao imóvel, à utilização econômica da área, benfeitorias existentes, levantamento de coordenadas e croqui de situação da área requerida.
Após a vistoria, com base nos dados coletados em campo pelo técnicos, foi feita a caracterização da área para identificação do domínio do lote, e dada seqüência ao processo de regularização fundiária para emissão do documento fundiário.
A novidade nesta ação foi a ampliação dos recursos tecnológicos e humanos, possibilitando a participação dos técnicos cartográficos na equipe de campo para identificar e caracterizar em tempo real o domínio da área, se pertencente ao município, Estado, União ou particulares, acelerando as etapas de instrução processual.
Os técnicos do Iteam promovem ainda, antes de cada evento de entrega das CDRU, palestras sobre a função social da terra, expondo o objetivo da regularização fundiária e os benefícios da legalização da propriedade da terra.
Os imóveis em que os ocupantes estavam ausentes do local no momento da visita da equipe técnica de vistoria, aqueles que não apresentaram documentação pessoal, ou que estejam sem benfeitorias na área, após resolverem tais pendências será emitido o documento fundiário.
Os eventos de entrega das CDRUs continuam nos dias 28/04, em Codajás; 30/04, em Anori; 02/05, em Anamã; e 04/05, em Caapiranga.

quarta-feira, abril 26, 2006

Por Manaus

Viajante
Na segunda deixei Coari, chovia. Com a chegada das águas, a frente da cidade está bem diferente. Parece mais cheia de vida. É o que espero. O Barco Sant'Ana pela primeira vez estava vazio. Serviram um jaraqui cozido, para minha surpresa, poucas pessoas que estavam à mesa, comeram. A maioria ficou só no feijão com jabá e arroz. Estamos mudando.
O barco chegou às 05:20 fazia muito tempo que não chegava tão cedo em Manaus. Depois das primeiras horas na cidade, a chuva começou a cair. Foi um dilúvio. O povo sofreu pela várias horas de forte chuva que caiu por aqui.
Espero que o dia de hoje seja menos chuvoso.


Por Coari

Empreiteiras querem US$ 2,4 bi para construir Gasoduto Coari-Manaus
O Exército brasileiro poderá ser usado como "arma de pressão" para reduzir o preço da construção do gasoduto Coari-Manaus, orçado pelas empresas que participam da licitação em R$ 2,487 bilhões. A obra foi estimada pela Petrobras em R$ 1,25 bilhão. O preço excessivo cobrado pelas empreiteiras está emperrando o início da obra que agora tem previsão de entrar em funcionamento somente em março de 2008.
O encaminhamento para participação do Exército no projeto foi tirado ontem em audiência pública realizada pelas Comissões da Amazônia e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Os parlamentares vão fazer indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministério de Minas e Energia e à Petrobras para que o Exército seja utilizado na abertura de estradas, escavações, enfileiramento dos tubos, construção de alojamentos entre outros serviços.
A direção da Petrobras deu um prazo até o final deste mês para concluir as negociações com as empreiteiras. No trecho A (Urucu-Coari) será construído o GLPduto com 280 quilômetros de extensão. O custo total dessa obra pedido pelo consórcio OAS/Etesco está estimado em R$ 454,5 milhões.
As empresas Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia estão cobrando R$ 1,22 bilhão para construir o trecho B1, que vai Coari a Anamã. O trecho B2 (Anamã-Manaus) foi orçado pelo consórcio formado pela Camargo Corrêa e Skanska no valor de R$ 725,2 milhões. Há ainda os custos com a travessia do Rio Negro estimados em R$ 71,3 milhões e com a adaptação do duto (Urucu-Coari) de 18 polegadas no valor de R$ 16,5 milhões.
"Dá para perceber que existe um lobby pesado das empreiteiras quando dobram o preço estimado pela Petrobras. Enquanto as empresas no Brasil estão cobrando mais de US$ 100 por metro/polegada (m/pol), gasodutos construídos no Mar Báltico, completamente submersos, estão sendo orçados em US$ 59 o m/pol. Isso é um absurdo. Nós parlamentares, não somente da Amazônia, mas todos os que defendem os interesses nacionais, temos que reagir a esse cartel. Por isso defendemos a participação do Exército", declarou a deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das autoras da audiência pública.

Audiência pública debate construção de gasodutos Urucu-Porto Velho e Coari-Manaus
As comissões da Amazônia e de Minas e Energia realizam hoje (25), às 15 horas, audiência pública para discutir a implantação dos gasodutos Urucu (AM)-Porto Velho (RO) e Coari (AM)-Manaus (AM). O cronograma de instalação e os entraves ambientais às obras serão tema do debate.
Foram convidados para a audiência o ministro de Minas e Energia, os presidentes da Petrobras, Eletrobrás e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), além de dirigentes da Manaus Energia, Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e da Companhia Rondoniense de Gás (Rongás).

Petrobras desiste de construir estrada no Yasuní
Estatal brasileira confirma mudanças em planos para exploração de petróleo em parque nacional do Equador
Em um comunicado oficial publicado em seu website, e enviado à organização não-governamental Save America´s Forests, a empresa brasileira Petrobras anuncia que alterou significativamente seu projeto para exploração de petróleo no Bloco 31, na região central do Parque Nacional Yasuní, no Equador. A base para exploração e processamento do petróleo (Centro de Facilidades de Producción - CPF), que antes seria construída no próprio bloco, foi deslocada para fora do parque. Além disso, a estrada de acesso que cortaria a região ao meio não será mais construída e o acesso aos poços será feito apenas através de helicópteros. Leia mais.

Tromba d‘água se forma no rio Negro em Manaus
O mau tempo de ontem resultou em um fenômeno meteorológico raro, a tromba d’água que, segundo explicou o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Everaldo de Souza, é um tornado que acontece sobre o rio ou mar. Ela se formou ontem, por volta de 6h, no rio Negro, em frente à cidade de Manaus.
A tromba d’água, que provocou a formação de um ‘paredão’ de água bastante denso, foi gerada por um aglomerado de nuvens com cerca de 80 quilômetros de extensão horizontal que se posicionou sobre a cidade por volta de 6h e por fortes rajadas de vento que atingiram a área. “Os tornados e trombas d’água são formações locais, mas os ventos que eles provocam, dependendo da intensidade, podem arrancar árvores do chão”, explicou Everaldo.
Tromba d‘água se forma no rio Negro em Manaus26 de abril de 2006.
MANAUS - O mau tempo de ontem resultou em um fenômeno meteorológico raro, a tromba d’água que, segundo explicou o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Everaldo de Souza, é um tornado que acontece sobre o rio ou mar. Ela se formou ontem, por volta de 6h, no rio Negro, em frente à cidade de Manaus. A tromba d’água, que provocou a formação de um ‘paredão’ de água bastante denso, foi gerada por um aglomerado de nuvens com cerca de 80 quilômetros de extensão horizontal que se posicionou sobre a cidade por volta de 6h e por fortes rajadas de vento que atingiram a área. “Os tornados e trombas d’água são formações locais, mas os ventos que eles provocam, dependendo da intensidade, podem arrancar árvores do chão”, explicou Everaldo.
Tornado é fenômeno raro
Um tornado é uma coluna giratória e violenta de ar que se estende para baixo de uma nuvem cumulonimbus. Tornados sempre começam com a nuvem em forma de funil e é somente chamado de tornado quando toca a superfície da Terra.
A maioria dos tornados gira em sentido ciclônico quando observados de cima, mas alguns foram vistos girando em sentido anti-ciclônico.
A pressão baixa dentro de um funil causa a expansão e resfrio do ar, resultando na condensação do vapor d’água. A maioria de tornados tem o diâmetro de 100 a 600 metros. Alguns são de poucos metros de largura e outros excedem 1.600 metros. Normalmente, os tornados que são formados adiante de uma frente fria movem em velocidades de 20 a 40 nós. Muitos dos tornados duram somente poucos segundos.

terça-feira, abril 25, 2006

Ativista brasileiro recebe prêmio internacional por atuação no Pará
Tarcísio Feitosa da Silva, 35, membro da Comissão Pastoral da Terra em Altamira, é um dos ganhadores do Prêmio Goldman de Meio Ambiente de 2006. Ele receberá uma premiação de US$ 125.000 pela sua atuação em defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável no Xingu e na Terra do Meio, no estado do Pará. A entidade na qual Tarcísio atua é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e está presente em todo o território do país desenvolvendo atividades ligadas à defesa dos direitos dos trabalhadores da terra.
Além do brasileiro, foram premiados outros cinco ativistas, de diversos continentes, pelo seus históricos de luta. Segundo comunicado da organização do prêmio, Feitosa é a "pessoa por trás da criação do maior área protegida de florestas tropicais no mundo" - referência à formação do mosaico de unidades de conservação localizado no Pará e que compreende as Reserva Extrativistas Riozinho do Anfrísio e Verde para Sempre, o Parque Nacional da Serra do Pardo e a Estação Ecológica da Terra do Meio.
A atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi premiada em 1996, por sua atuação na implantação das reservas extrativistas no Acre. Em 1992, Beto Ricardo, ativista do Instituto Socioambiental, foi agraciado com o prêmio por sua luta pelos direitos dos povos indígenas.
O Goldman de Meio Ambiente é concedido anualmente a seis personalidades com destacada atuação e é a maior premiação em dinheiro do tipo. Os premiados são escolhidos por um júri internacional, que analisa as indicações realizadas por uma rede de entidades e ambientalistas. A cerimônia de premiação será realizada hoje na Ópera de São Francisco, nos Estados Unidos.

GASODUTOS AMAZONAS-RONDÔNIA SÃO TEMAS DE AUDIÊNCIA PÚBLICA
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, em conjunto com a Comissão de Minas e Energia, promovem, nesta terça-feira, às 15 horas, audiência pública para discutir a situação dos gasodutos Urucu – Porto Velho e Coari – Manaus, que estão com suas obras atrasadas muitos anos. Leia Mais.

Pará continua no topo do trabalho escravo
Patrícia Audi é coordenadora nacional do Projeto de Combate ao Trabalho Escravo e representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesta entrevista concedida ao DIÁRIO DO PARÁ, ela explica como o Brasil conseguiu se tornar modelo internacional no combate à escravidão de trabalhadores. Patrícia também conversou sobre a atuação do projeto que coordena e da assistência que é dada aos empregados libertados. Ela também contou que o Pará ainda lidera o triste ranking deste crime e que a maior incidência é na região sul do Estado. Aliás, o maior número de ações de libertação de trabalhadores se deu justamente em terras paraenses. Patrícia lamentou a indefinição de competência para julgamento desses crimes, pois isso acaba ajudando na impunidade e, consequentemente, em mais casos. Leia mais.

segunda-feira, abril 24, 2006

Índios em clima de guerra em Manicoré
Várias tribos de índios da região do rio Madeira estão em pé de guerra no Município de Manicoré (a 333 quilômetros de Manaus). O clima na cidade é de tensão e, a qualquer momento, eles podem entrar em confronto. O motivo é a administração da sede da Funai. Uma minoria quer a saída do administrador Eurípedes Brito, enquanto o outro lado quer a manutenção dele no cargo. Enquanto mais de cem índios de cinco etnias aportaram na cidade, 22 Mundurucus ocupam o posto da Funai, inaugurado no dia 13 de março. Leia mais.

Inver(fer)no Coariense... Capitão Norte no Comando!

domingo, abril 23, 2006

A nossa Varig está agonizando!

sexta-feira, abril 21, 2006

CEFET
Quarta passada a população coariense foi convidada através dos alto-falantes dos carros que fazem propaganda a participar do lançamento do projeto Cefet-Coari. A antiga Escola Técnica Federal, pois é, ela está se instalando na cidade.
A idéia era que os responsáveis apresentassem o projeto da Escola, logo em seguida abrir um diálogo entre os participantes para saber quais cursos seriam bons, cursos que ajudariam os jovens a se profissionalizarem, estarem preparados para o mercado de trabalho coariense.
A coisa não foi bem assim. O primeiro momento foi de falas de políticos, politiqueiros, puxas e aí a gente já sabe. Fazia tempo, muito tempo que eu não via tanta ovacionação (puxação de saco). Não coloco nomes, assim já estaria puxando o saco dos puxas.
Só depois do fala-fala sem muito sentido foi que começou a apresentação do CEFET. Lá pelo meio o pessoal começou a sair. A maioria era formada de alunos da Escola Municipal Agenor Smith que fica ao lado do local do encontro. Estavam ali como uma forma de matar aulas.
Quando o diretor da Escola terminou já era tarde, tinha poucas pessoas. Depois distribuiram um formulário para sondagem do mercado de trabalho coariense. O formulário tinha o foco nos empresários. Além disso a "clase empresarial de Coari" não estava presente. Se propôs que deixasse o formulário para ser entregue no outro dia. Penso que quase ninguém entregou.
Respondi o meu formulário da minha maneira... coloco aqui para vocês:
Pesquisa de Atividade Econômica Regional
Foram várias as iniciativas de atividades que buscaram atividades econômicas para o nosso regional. A história do desenvolvimento e ocupação do território na Amazônia é composta de inúmeros capítulos, cujas narrativas são muitas vezes trágicas. Os últimos capítulos dão conta dos anos 70 e 80, quando o governo militar (1964 – 1985) desenhou a economia política para o desenvolvimento regional fortemente atrelada aos interesses de atores nacionais e internacionais. Nessa etapa, a inserção da Amazônia ao Estado Nacional ocorreu qualitativamente diferente de outras conjunturas históricas, pois, para manter a região como parte do território nacional, foi necessário que as articulações da economia internacional a considerasse produtiva e viável.
Na Amazônia, a expansão do capitalismo foi impulsionada por inúmeros mega-projetos de desenvolvimento apoiados fundamentalmente pelo poder público federal, de maneira não apenas devastadora em suas estratégias de público federal, de maneira não apenas devastadora em suas estratégias de ocupação do território, mas, sobretudo, sem levar em consideração as especialidades e complexidades regionais nem dar importância às questões ambientais e sociais. Nesses longos 35 anos, os mega-projetos provocaram desordem ecológica e social.
O modelo econômico posto em ação na região ignorou e menosprezou historicamente a diversidade tanto dos inúmeros ecossistemas amazônicos quanto das populações amazônica. Observa-se, hoje, como resultado dessa dinâmica, o aumento da pressão sobre os recursos naturais explorados.
Diante desse quadro se faz necessário trabalhar bem a relação educação, trabalho e desenvolvimento. Construir uma educação que dê condições técnicas para que o jovem tenha condições de manipular o maior patrimônio da Amazônia que é a floresta. Ter capacidade técnica e sensibilidade para produzir “bens de consumo” que possam ser exportado para o Brasil e para o mundo. Esse tipo de educação permitirá ao jovem ter sua própria fonte de renda, sem está preocupado buscar sempre “emprego” na prefeitura. É necessário que saiamos da estrutura de cursos que só servirão para prestarmos serviços e criar cursos onde possamos produzir bens de consumo.
Para isso o jovem precisa ter muitas habilidades, desde a compreensão de determinadas cadeias de vida da floresta a como ser um empreendedor que responda as rápidas mudanças do mercado de trabalho. Saber se mover dentro do mundo micro que é Coari e dentro do mundo macro que é a economia globalizada.
Dois modelos de cursos poderiam ser implantados no CEFET- Coari. O primeiro seria de formar jovens com competências técnicas para construir riquezas com o patrimônio natural, mas, se preocupando com um foco mais abrangente, isto é, que tenham capacidades de:
· mover com o mundo da informática e da internet;
· compreender de mercados econômicos;
· formação de cooperativas e como funciona os créditos bancários;
· logística de vendas, distribuição e exportação de produtos.
O segundo seria em formar capital intelectual na área de “Criação Software”. Uma das áreas de maior geração de emprego, sem contar que o jovem fica totalmente independente e preparado para o mercado de trabalho. A título de exemplo, essa foi a maior jogada da Índia, um dos países que fez crescer sua economia baseado na produção de software.
Além das capacidades para mover as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do trabalho em si; necessitaria também de desenvolver todas as habilidades acima citadas. Sem sombras de dúvidas essa é uma área que exige muita criatividade, será importante saber manusear os instrumentos técnicos próprios da área, também será de fundamental importância atividades que incentivem a criatividade. Para isso o mundo cultural artístico deve vir acompanhado das disciplinas técnicas.Com absoluta certeza o Cefet trará inúmeras coisas boas para a juventude coariense. Todos estão de parabéns.

Que país é esse?
Violência policial contra educadores sociais

Interior abandonado... AM precisa de mais 176 leitos de UTI
O Estado do Amazonas tem um déficit de 3.571 leitos hospitalares e de pelo menos 176 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), tomando como base o que preconiza a Portaria nº 1.101, de 12 de junho de 2002 do Ministério da Saúde. Segundo a portaria, as cidades devem ter de 2,5 a 3 leitos hospitalares para cada grupo de 1.000 pessoas e entre 4% e 10% desse total de vagas em UTIs.
Como o Amazonas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem população de 3,2 milhões de pessoas, o Estado deveria ter, portanto, 9.696 leitos gerais e no mínimo 387 leitos de UTI. Entretanto, o total de leitos no Estado (redes pública e privada) é de 6.125 leitos e 211 vagas em UTIs.
A situação é agravada porque o interior amazonense, com população de aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, não dispõe de nenhum leito de UTI. Quando precisam, os pacientes têm que ser deslocados até os centros médicos de alta complexidade de Manaus.
"Existe um déficit de leitos de UTIs. Não temos este serviço no interior, porque há dificuldades de se ter médicos especializados nesta área, pessoas que queiram ficar nos municípios", afirma o secretário executivo adjunto da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) da Capital, Raymison Monteiro.
Quinze instituições da rede estadual têm UTIs em Manaus, com um total de 175 leitos. Na maternidade Ana Braga, a maior da cidade, 40% dos 10 leitos neonatais da UTI são ocupados por recém-nascidos oriundos do interior. No computo geral, entre todas as instituições de saúde, tanto das redes municipal, estadual quanto privada na Capital observa-se que há 3.959 leitos, sendo 211 de UTI.
Interior abandonado
O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems), Dário Vicente da Silva, disse que a situação é grave porque a falta de UTIs no interior acarreta, na maioria das vezes, na morte de pessoas que não podem ser transferidas a tempo para serem atendidas na Capital.
Dário Silva destaca, no entanto, que de nada adiantará investir em equipamentos de alto custo, como os que constituem as UTIs, se não houver profissionais como médicos, enfermeiros, intensivistas no interior, que, segundo ele, é a área mais frágil da saúde pública estadual.
Investimentos
O Governo do Amazonas está projetando investimentos da ordem de R$ 9,8 milhões para construir 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) no interior ao longo do próximo ano, cada uma com seis leitos, representando total de 84 novas vagas. Os municípios que deverão ser beneficiados são Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Fonte Boa, Eirunepé, Manacapuru, Tefé, Coari, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Boca do Acre, Itacoatiara, Parintins e Maués.

Artesanato indígena ganha mercado internacional
O trabalho da Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN) "Numia Kurá" já tem reconhecimento internacional. Até o momento, já foram enviadas perto de 2.000 mil cestas para a Alemanha, desde 2004.
A Associação "NUMIA KURÁ", que em língua Tukano significa "grupo de mulheres" trabalha com artesanato indígena desde 1984. A AMARN é a primeira organização indígena de mulheres no espaço urbano do Amazonas, e já conta com mais de 90 participantes entre as etnias localizadas no Alto Rio Negro, como Tukano, Tariana, Dessano, Pira-tapuya e Tuyuka.
A palha de tucum (palmeira de folhas fibrosas) é a matéria-prima para a elaboração de tapetes, colares, cestos, brincos, além de diversos artesanatos regionais, que é comprado das comunidades indígenas da parte noroeste do Amazonas. Nas visitas a estas comunidades ainda são realizadas reuniões de articulação para difusão dotrabalho executado pela AMARN em Manaus. Como resultado, as comunidades elaboram o artesanato e enviam suas produções para a venda na organização.
Renda das indígenas
O convênio com a Petrobras, através da Unidade de Negócios da Bacia do Solimões (UN-BSOL), concretizado há dois anos, representa 30% da produção de artesanato que ajuda a complementar a renda das indígenas que moram na área urbana da cidade.
"Agir com visão sistêmica, visando o atendimento das necessidades de todas as partes interessadas, em especial as comunidades indígenas. Esse é um dos princípios quenorteia a Política de Gestão da UN-BSOL. Pois, atuar com responsabilidade social e melhorar o índice de desenvolvimento humano sempre fizeram parte da cultura eestratégia da Companhia", comenta Mauro Martinez, gerente de comunicação da UN-BSOL.

quinta-feira, abril 20, 2006

Gasoduto
O Congresso Nacional destinou mais R$ 94 milhões para o gasoduto Urucu-Coari-Manaus na noite de ontem. O governo havia previsto R$ 16 milhões em seu texto, totalizando R$ 110 milhões. O valor acrescido é fruto de remanejamento de recursos da Petrobras.

Movimentos sociais elaboram documento sobre impactos ambientais do Gasoduto do Sul
Organizações da sociedade civil do Brasil, Venezuela e Argentina pretendem encaminhar hoje (19) carta aos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner, da Argentina e Hugo Chávez, da Venezuela, contra a construção do Gasoduto do Sul. O documento chama atenção para os impactos ambientais da obra, que partiria da desembocadura do rio Orinoco, na Venezuela, e atravessaria a Amazônia até chegar a Buenos Aires, na Argentina.
O empreendimento pretende transportar 150 milhões de metros cúbicos de gás venezuelano por dia para a Argentina, o Brasil e possivelmente o Uruguai. De acordo com ambientalistas, a construção do gasoduto de oito mil quilômetros trará conseqüências ambientais, já que atravessará áreas ecológicas importantes.
Orçado em US$ 20 bilhões, o gasoduto deverá abranger 522,5 quilômetros de uma região quase intocada da Amazônia, com biodiversidade desconhecida e onde vivem 22 populações indígenas.

Índios sofrem discriminação em Manaus
No dia em que os índios deveriam estar em festa, comemorando o seu dia, um caso lamentável aconteceu em Manaus. Três índios, depois de serem expulsos da Panificadora D-Minhóis, localizada na rua Ferreira Pena, 1188, foram ao 1º Distrito Policial (DP), localizado na Praça 14 de Janeiro, denunciar o proprietário do estabelecimento.
Sebastião Manchineri, 36, que é Assessor da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), sua esposa, Isa Maria Castro dos Santos, 40, e o ator, Júlio Fidelis Baniwa, 31, foram a Panificadora para tomar café da manhã. Quando chegaram ao local, encontraram a banca com algumas guloseimas, não vendo ninguém para atendê-los, Manchineri pegou um pedaço de bolo que estava em uma boleira e foi sentar-se.
“Eu peguei um pedaço de bolo que estava na mesa, quando percebi, o proprietário da panificadora, começou a chamar minha atenção, dizendo que eu era mau educado, que eu não poderia ter metido a mão, pois ele estava lá para nos atender”, disse, Manchineri.
Barra de ferro
Manchineri informou que Daniel estava muito alterado, e que começou a ofendê-los com palavras de baixo nível, mandando todos eles irem embora, pois quem mandava lá, era ele. Baniwa informou que Daniel chegou a pegar uma barra de ferro para agredi-los, sendo impedido por sua esposa. “Ele veio com uma barra de ferro, a esposa dele tentou evitar e foi empurrada no balcão. Não sei porque ele estava tão alterado. Ele nos ofendeu muito, dizendo que lugar de índio é na aldeia, disse que nós não temos educação”, declarou Baniwa.

Para que ninguém roube o açaí, o umbu...
O governo preparou uma relação com 3 mil nomes tradicionais da biodiversidade brasileira para divulgar internacionalmente e, assim, evitar que virem marca em outros países. Entre os itens estão o cupuaçu, o açaí, o maracujá, o pinhão, o umbu e o cajá. A lista, que deve ser apresentada na semana que vem, será entregue em forma de software aos maiores escritórios de patente mundiais localizados na Europa, Estados Unidos e Japão. Todas as vezes que um pedido de marca for apresentado, esses escritórios poderão consultar a compilação de nomes comuns da biodiversidade brasileira e, dessa forma, evitar o registro. Saiba mais.

quarta-feira, abril 19, 2006

Publicação mostra que conflitos no campo em 2005 causaram mais de 100 mortes

Em homenagem ao nosso dia... DIA DO ÍNDIO

A todos os índios e aos movimentos indígenas que lutam por um mundo melhor

A Amazônia é do Brasil
UNE lança campanha em defesa da Amazônia durante o 11º Coneb. O lançamento contou com a presença do professor Aziz Ab´Saber
A Amazônia é do Brasil! Para alguns a afirmação pode parecer sem sentido, mas não é. A necessidade de desenvolver uma campanha em defesa da Amazônia brasileira ganha a cada dia mais relevância, devido à ação das Organizações Não Governamentais – Ong´s e Institutos de Pesquisa internacionais que vêm ao território brasileiro vasculhar a biodiversidade da floresta para transformá-la em propriedade privada das grandes corporações farmacêuticas, químicas, alimentícias.
Exagero? De jeito nenhum. Recentemente uma grande empresa japonesa entrou com o pedido de patente para um fruto genuinamente brasileiro – o Cupuaçu. O que aconteceria caso a patente fosse cedida? Teríamos que pagar os direitos aos japoneses para utilizar um fruto da nossa terra – um abusurdo!
A Amazônia é uma região estratégica, tanto pela sua biodiversidade, quanto pelas reservas minerais e aqüíferas e desperta a cobiça e o interesse das nações imperialistas, particularmente os Estados Unidos.
Vendo a urgência de realizar uma campanha para denunciar a ação dessas corporações no solo brasileiro que a UNE lançou, durante o 11º Coneb da entidade, a campanha A Amazônia do Brasil. O lançamento contou com a presença do professor da USP, o geógrafo Aziz Ab´Saber, um dos mais renomados estudiosos sobre a região Amazônica.
A campanha da UNE irá recolher informações sobre a ação ilegal na região, desenvolverá debates nas universidades, e fará uma Caravana Cultural nos 9 estados brasileiros que fazem parte da Amazônia Legal.
Se ligue! A Amazônia é do Brasil! Participe da Campanha, organiza no seu curso um debate, vamos construir um grande movimento nacional para defender a nossa biodiversidade.

Engenheiro da Funai-AM fala que os índios estão buscando mais seus direitos
Hoje é o Dia do Índio e a data será festejada de diversas formas pelas diferentes etnias, cada uma com a tradição que a cerca. Alguns fatores mudaram nos últimos dez anos no Estado. A avaliação do engenheiro agrônomo da Fundação Nacional do Índio (Funai-AM), Benedito Rangel Moraes, mostrou com clareza que a população de aproximadamente 120 mil índios do Amazonas, sendo 20 mil só na capital, passou a procurar mais seus direitos, porém faltam recursos para que as entidades competentes possam proporcionar uma vida melhor aos povos das 67 etnias do Estado. Leia mais.

Atividades regionais no Abril Indígena
Além das mobilizações nacionais, como o Acampamento Terra Livre, realizado em Brasília no início do mês, o Abril Indígena tem atividades regionais espalhadas por todo o país. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) informa que são encontros, debates, visitas a escolas, apresentações culturais, exposições fotográficas e de vídeo, audiências públicas, acampamentos e manifestações. Leia mais.

Yawanawas divulgam cultura da tribo nos Estados Unidos
Dois representantes da tribo Yawanawa, o cacique Joaquim Taska Yawanawa e sua mulher, Laura Soriano Yawanawa, viajaram ontem à noite para uma temporada de um mês nos Estados Unidos, onde participarão de eventos com lideranças indígenas, empresários e organizações não-governamentais (Ongs) de diversos países, com o objetivo de divulgar a cultura da tribo e discutir sobre as atuais experiências e ações realizadas no mundo a favor do fortalecimento das políticas indígenas.
O principal encontro acontece no dia 24 de maio, em Nova Iorque, no qual os Yawanawas participarão, pela primeira vez, do Fórum Permanente de Povos Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta conferência, as lideranças indígenas discutirão com Ongs e empresários sobre o financiamento de antigos e novos projetos desenvolvidos nas aldeias, além de outros temas relacionados às políticas ambientais, sociais e econômicas mundiais.
"Trata-se de uma ótima oportunidade de nos apoiarmos mutuamente, conhecermos as iniciativas de outros povos e divulgarmos a nossa história, cultura e valores", enfatiza o cacique.
Tradições e modernidade
Famosos pela luta em prol da divulgação e do reconhecimento de sua cultura, os Yawanawas defendem o equilíbrio entre as tradições e a modernidade como forma de manterem "vivas" a sua história e seus valores, com qualidade de vida e prosperidade para a tribo de 620 índios, em Tarauacá.
Os Yawanawas sobrevivem da exportação de cerca de quatro toneladas de urucum por ano para a multinacional de cosméticos Aveda, que apóia ainda outros projetos da tribo.
Após o lançamento da grife Yawanawa, em 2004, os índios começaram, no mês passado, as primeiras negociações com a grife Zoomp, para a criação de uma coleção de camisetas que terá como estampas os desenhos milenares da tribo feitos pelas índias.

Mais duas cidades devem decretar emergência no AM
Em estado de alerta estão os municípios de Itacoatiara e Coari. Em estado de calamidade pública está Manicoré, o município mais atingido pela cheia. Segundo a assessoria do governo estadual, a prefeitura de Manicoré já recebeu R$ 100 mil, e Humaitá e Pauini, R$ 50 mil, cada uma. O secretário-executivo da Defesa Civil, coronel Roberto Rocha, afirmou que em Novo Aripuanã e Benjamim Constant, municípios banhados pelo rio Madeira, há mais 3.860 pessoas atingidas pela enchente e equipes levantam as necessidades das famílias. Leia mais.

Evento homenageia as tribos do Amazonas
No Dia do Índio, o público manauense vai fazer festa na Praça Tenreiro Aranha, no Centro de Manaus. Lá, desde 17h até 23 h, os as tribos Tariano, Saterê-Mawé, Munduruku, entre outras, terão a oportunidade de apresentar as suas manifestações culturais, como as danças, músicas e rituais.
Uma das principais apresentações será o Ritual da Tucandeira, evento praticado pelos índios da Tribo Saterê-Mawé, para celebrar a chegada dos adolescentes à fase adulta. Durante o ritual, os jovens serão picados pelo menos 21 vezes por formigas tucandeiras.
O representante da Associação Indígena da Amazônia Brasileira (AIAB), João Caramuru, disse estar satisfeito com o evento da Prefeitura. "Com essa programação, a cultura indígena estará presente em praça pública, de maneira respeitosa e valorizada pelo órgão de turismo da cidade", declarou o índio da Tribo Wai-Wai.
Além da dança-ritual ticuna 'Wotchima'cu', da dança Inhaá-Becury e do Ritual da Tucandeira, a culinária indígena estará presente com peixe, farinha de mandioca e bebidas consumidas nas celebrações das aldeias. Quem quiser conhecer mais sobre a cultura e costumes dos índios, não pode perder.

terça-feira, abril 18, 2006

Amazonas tem maior taxa de mortalidade infantil entre índios
A condição de Estado com a maior população indígena do Brasil - aproximadamente 200 mil - não dá ao Amazonas o privilégio de, amanhã, Dia do Índio, ter motivos para comemorar. Pelo contrário: as 69 etnias existentes hoje no Estado amargam a maior taxa de mortalidade infantil indígena do País: de 55,9 crianças por cada mil nascidas, conforme revelou o Estudo Saúde Brasil, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Brasília. O índice é superior ao de diversas regiões pobres do Brasil, como o Nordeste, e ao de índios idosos que morrem com mais de 70 anos. Leia mais.

Gilberto Mestrinho vive horas de terror em mansão
Cem anos de perdão... sem palavras!

segunda-feira, abril 17, 2006

Nossos candidatos a Governo!
Uma excelente matéria no jornal A Crítica deste domingo falando dos nossos governantes nesses últimos anos. Para ser preciso dos últimos 23 anos. Durante esse tempo todo um único grupo governou o Estado do Amazonas, o grupo político de Gilberto Mestrinho, apesar do Senador Artur Neto divergir e afirmar que não é do grupo. Não foi isso que ele mostrou na única vez que obteve um cargo executivo, foi prefeito de Manaus. O que deixou claro é que nessa hora ele era do grupo. Principalmente na hora de mandar baixar o cacetete nos camelôs.
Parece que estamos no mato sem cachorro, não temos uma opção de um governo diferente para o Estado do Amazonas. Nos encontramos na situação se corrermos, o bicho pega e se ficarmos, o bicho come. Que mundo político pobre.
A esquerda, se é se podemos chamar isso de esquerda. Anda ensaiando com os nomes de Jeferson Péres, Eron Bezerra e Mário Frota; nenhum deles se definindo e entre eles se espinhando. Atitude que mais atrapalha que ajuda. Isto vindo de homens que se dizem capacitados para assumirem o Estado.
Será que um dia conseguiremos mudar esse quadro?

Eco Park Club

Ninguém é de ferro!
Depois de vários dias corridos, o corpo pediu descanso. Parafraseando a frase da múscia tarde em Itapoã, posso dizer: Passar uma tarde no Eco Park Club. Fazia muito tempo que não ia nesse local. Tudo mudado, para melhor.
Por ser uma segunda não havia ninguém no local, aliás, só os donos. A tranquilidade reinava, somente se ouvia o som dos pássaros e do vento.
Armei minha rede e no primeiro momento passei a limpo os jornais de domingo e de segunda. A leitura trouxe o sono da tarde, nele me embalei sem ter hora para acordar.
A natureza no Eco Park Club ainda é bem conservada, local limpo, pouco lixo comparado a outros locais que tenho ido por aqui. As fotos estão aí e lá no meu álbum no Flickr.




O nosso gasoduto
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), vem reclamando há meses de "explicações convincentes" da Petrobras para o atraso na construção do gasoduto Coari-Manaus. Na quarta-feira (12), ele voltou a lamentar que a Petrobras esteja destinando "investimentos irrisórios" à obra neste ano. Ele disse esperar que um diretor da empresa o convença pessoalmente da impossibilidade de apressar a construção. Caso contrário, "o governo que coloque sua maioria parlamentar no Congresso para aprovar o orçamento", advertiu. Leia mais.

Líder Macuxi quer retirada de não-índios da Raposa Serra do Sol em Boa Vista
O líder Macuxi Jacir José de Souza, coordenador de projetos da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, defende que o processo de retirada de não-índios da área termine o mais rápido possível. O prazo para que os proprietários de terras deixassem a área (desintrusão) terminou no sábado (15/4), quando completou um ano da homologação da reserva indígena. Cerca de 300 famílias de não-índios deveriam ter sido retiradas, indenizadas e reassentadas, o que não aconteceu. O governo federal encontrou dificuldades para cadastrar as famílias. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) já concluíram os trabalhos de medição das propriedades e cadastramento das famílias em 97% da área.
Os mais resistentes, os arrozeiros, lutam como podem para proteger seu patrimônio dos efeitos da homologação. Segundo o coordenador executivo do Comitê Gestor de Acompanhamento e Articulação das Ações Federais em Roraima (ligado à Casa Civil), José Nagib da Silva Lima, a estimativa é gastar R$ 10 milhões com as indenizações.

Protestos marcam 10 anos de Eldorado dos Carajás
Os 10 anos do massacre de 19 trabalhadores rurais serão lembrados hoje em todos os 23 estados em que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) está organizado. A chacina ocorreu no dia 17 de abril de 1996 e teve repercussão em todo o mundo. Estão programados para hoje bloqueio de estradas, invasões de terras, além de uma sessão solene na Câmara dos Deputados para homenagear a luta pela posse da terra dos 19 colonos mortos. Leia mais.

domingo, abril 16, 2006

Fotos
Houve uma mudança no sistema de fotos do blog. Agora estou utilizando o Flickr. As fotos estarão lá sempre, como um arquivo. Quando uma foto aparecer no blog, se quiser ver mais é só clicar sobre ela.

Por Coari


Por Coari, originally uploaded by Francisco Jose.

Por Coari


Por Coari, originally uploaded by Francisco Jose.

Ribeirinhos resistem à cheia do rio Amazonas
As casas erguem-se sobre palafitas. Outras são construídas sobre toras que ficam flutuando nas águas. O gado é retirado dos currais para terras mais altas. O roçado está no fundo. Este é o cenário das várzeas com a enchente do rio Amazonas. Em muitos lugares da floresta inundada, os ribeirinhos abandonam seus barracos, construídos de palha, madeira e lonas. As propriedades inundadas são as imagens da desolação.
Na comunidade São João do Limão, zona rural do Município de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus), a agricultora Rosa Carvalho, 40, resiste à enchente. Ela afirma que não vai sair de sua casa e prefere enfrentar a fúria da cheia. "Eu não vou me mudar. Ela pode vir que eu estou preparada para enfrentá-la".
A partir do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, na cidade de Manaus, as cidades que ficam na descida do rio são banhadas pelo Amazonas que desemboca no oceano Atlântico.
Histórias de luta
Rosa mora na região há 17 anos. Com muita disposição, mantém o estilo "pau para toda obra". Ela trabalha no plantio de cheiro-verde, erguidos sobre os balcões, no meio do rio. A colheita é feita no pequeno casco de madeira. Ela também ajuda o marido na pesca e na caça. E ainda encontra tempo para cuidar de três filhos menores.
Do outro lado da margem, o pescador Liuca Alfaia, 48, amarra o barco de pesca na frente da casa. Para todos os lados a água já chegou. "E ainda vai subir mais", afirma. A chuva neste período do ano é rigorosa. O peixe também fica escasso. O tambaqui, espécie protegida pelo defeso, se muda da região para procriar.
Assoalhos altos
Todas as casas dos beiradões são de assoalhos altos. Com a enchente, as pequenas embarcações ficam guardadas nas portas dos barracos.
Ao construir as casas, o ribeirinho faz uma estimativa da projeção do leito do rio. Mas quando esse cálculo falha o jeito é deixar tudo para trás. A mudança da paisagem oferece uma visão do rio pouco excitante. Na comunidade rural do Tutira, no Município de Barreirinha (a 328 quilômetros de Manaus), o ano letivo já foi interrompido.
Toda a área de Barreirinha é praticamente de várzea, até mesmo a sede urbana, facilmente inundada.

sábado, abril 15, 2006

Por Coari...


Depois do sucesso...
Estrada de ferro Madeira-mamoré será reabilitada para o turismo
Projeto cultural promete reabilitar o espaço histórico e turístico da estrada de ferro Madeira-mamoré com opção de lazer com qualidade.
A idéia é levar shows de artistas regionais, num happy hour bem cultural para a margem do rio.
As barraquinhas às margens do rio madeira no complexo da estrada de ferro Madeira-mamoré são uma opção de lazer que a população há muito conhece.
Os passeios de barco pelo rio também. O problema é que nem sempre o espaço vinha oferecendo condições turísticas e culturais de qualidade.
Muita gente deixou de frequentar o local por considerá-lo perigoso. Brigas e cenas de prostituição por muito tempo contribuiram para a má fama.
Os comerciantes fazem campanha para mudar a imagem. O mais novo projeto de reabilitação do espaço está sendo apresentado pelo professor e historiador Emanoel Gomes, que já vinha realizando outras atividades culturais envolvendo a histórica ferrovia.

Campanha eleitoral...

sexta-feira, abril 14, 2006

Traficantes fogem em Coari
Dois narcotraficantes, o colombiano Carlos Laurentino Brau Tamayo e outro que não teve o nome divulgado pela polícia, fugiram na quarta-feira da cadeia pública do Município de Coari (a 370 quilômetros de Manaus). A dupla foi presa no dia 21 do mês passado com 124 quilos de cloridrato de cocaína. Carlos é apontado como chefe de uma quadrilha de 11 traficantes. Há suspeita de facilitação por parte da segurança do presídio.De acordo com informações da Polícia de Coari, a fuga ocorreu por volta do meio-dia, três horas antes de serem transferidos para Manaus, onde deveriam ficar presos aguardando julgamento da Justiça Federal. Leia mais.

quinta-feira, abril 13, 2006

Brasília sedia Conferência Nacional dos Povos Indígenas
Começa hoje (12) em Brasília a 1ª Conferência Nacional dos Povos Indígenas, com a presença de 800 delegados representantes de 230 etnias. Promovido pela Fundação Nacional do Índio (Funai), o encontro vai até quarta-feira (19) - Dia do Índio. Na conferência serão discutidas questões pertinentes à política indigenista brasileira.
A realização do evento atende a decreto do presidente Lula para definição de uma política indigenista formulada pelo poder público em sintonia com as demandas desse segmento da população. O objetivo é garantir o respeito pleno ao direito dos índios, tais como autonomia política, educação, saúde, gestão territorial e a criação do Conselho Nacional de Políticas Indígenas.
A conferência será realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. O presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, participa da cerimônia de abertura.

Inpe não detecta desmatamento no Amazonas no período de 3 meses
O sistema DETER (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), integrante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apontou que no período de três meses – 30/10/2005 a 31/01/2006 - não foram registrados pontos de alerta de desmatamento no estado do Amazonas.
O sistema DETER utiliza sensores com alta freqüência de observação para reduzir as limitações da cobertura de nuvens, sendo possível detectar desmatamentos recentes em área superior a 0.25 km2.
No mesmo período, o estado do Mato Grosso teve 192 pontos de alerta e no Pará, 28. O DETER é um projeto do INPE/Ministério da Ciência e Tecnologia, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA e faz parte do Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia do Governo Federal.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Virgílio Viana, este resultado demonstra que o Amazonas tem conseguido manter uma taxa de desmatamento reduzida desde a implantação do Programa Zona Franca Verde. O programa estabeleceu uma linha de atuação voltada para o desenvolvimento sustentável das populações tradicionais do estado, com projetos de manejo, criação de unidades de conservação e gestão dos recursos florestais do estado.

Casais separam-se mais cedo no Amazonas
Os casamentos no Amazonas, segundo a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, realizada em 2004, duram em média 8,8 anos, o menor tempo de convivência matrimonial do País. A média do Brasil é de 11,5 anos e, da Região Norte, 10,6 anos. Leia mais.

quarta-feira, abril 12, 2006

Fazendeiros exploram e ameaçam moradores de reserva no Amazonas, denuncia ONG
A existência de propriedades particulares dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagassu-Purus, no Amazonas, está impedindo um dos principais objetivos da unidade de conservação: o uso equilibrado de seus recursos naturais pelos moradores.
A reserva tem pouco mais de um milhão de hectares, divididos entre os municípios de Beruri, Anori, Tapauá e Coari (todos no Amazonas). "Como não dava para trabalhar em toda a extensão da reserva, estabelecemos que nossa área focal seria metade dela. Lá vivem entre 450 e 500 famílias", explicou Nascimento. Ele estima que na reserva inteira morem 1,5 mil famílias. Leia mais.

Cefet em Coari
A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica levará, a partir de 2007, uma nova unidade de ensino descentralizada (Uned) do Cefet-AM ao município de Coari. Segundo Vicente, o município foi escolhido pelo crescente desenvolvimento econômico da região. Em Coari podem ser atendidos vários municípios próximos, como Codajás, Anori, Anamã e Tefé. As obras começam ainda este mês, com previsão de conclusão em novembro próximo para que as atividades escolares tenham início em fevereiro de 2007. Leia mais.

Mais um blog coariense
Devagar está crescendo a comunidade dos blogueiros coarienses. Quando de fato utilizarmos a internet como instrumento na construção de uma sociedade democrática, estaremos com ela dando um passo (de formiga) na construção de uma outra Coari. Uma nova Coari. Marcada na participação de todos.
Enquanto isso a internet coariense continua crescendo a seu modo. O novo blog é do Grupo de Jovens Juaf. Seja bem vindo. Some conosco para mostrar Coari ao mundo através dos navegadores desse mundo digital.

terça-feira, abril 11, 2006

Adalberto Azevedo... um coariense milionário!
Os reis da Amazônia
Quem são os empresários que estão ganhando rios de dinheiro no amazonas,um estado que cresce 12% ao ano e dáum banho no resto do País
À margem do Rio Negro, há um Aristóteles Onassis com ar caboclo e olhos puxados de índio Manaó. Seu nome é Adalberto Azevedo e seu primeiro emprego, conseguido aos 14 anos, foi de faxineiro. Ainda adolescente, Adalberto viajou de Coari, município ribeirinho onde nasceu, a Manaus montado num “gaiola”, a tradicional embarcação amazônica. Ao chegar à capital, ele logo arranjou ocupação numa indústria naval chamada Estaleiro do Rio Negro e, jeitoso, demonstrou habilidades não só para lavar como também para reformar os barcos. Aos poucos, Adalberto ganhou a confiança dos armadores e dos milionários da região amazônica, donos de iates, até que, em 1998, alçou vôo solo. Clonou o nome da empresa do antigo patrão e criou o Estaleiro do Rio Amazonas. Hoje, ele é o maior construtor de navios da região Norte. Tem 13 petroleiros encomendados, está produzindo barcaças de grãos para os gigantes da soja e tem uma carteira de contratos de R$ 250 milhões, que também inclui obras de engenharia, como o Porto de Parintins. “É tanto trabalho que já não consigo tempo nem para pescar”, entusiasma-se. Adalberto, que comanda 450 funcionários, entre operários e engenheiros, anima-se com os grandes contratos e também com a promessa de que o governo crie um programa para subsidiar a substituição dos gaiolas, feitos em madeira, por embarcações mais modernas e seguras. “Se isso acontecer, vou ter trabalho garantido por pelo menos mais uns seis anos”. Leia mais.

McDonald´s estimula destruição da Amazônia
O Greenpeace expôs esta semana o papel do McDonald’s, maior cadeia de fast food do mundo, na destruição da Amazônia. O relatório "Comendo a Amazônia", publicado pelo Greenpeace Internacional, revela como a demanda mundial por soja produzida na Amazônia alimenta a destruição da maior floresta tropical do mundo, incentivando o desmatamento, grilagem de terras e violência contra as comunidades. A investigação mostra como a soja amazônica vai parar nas prateleiras de supermercados e redes de fast foods da Europa. Leia mais.

Secretario anuncia dados sobre o desmatamento no Amazonas
O secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Virgílio Viana, anuncia hoje, às 15h, os números sobre o desmatamento no Amazonas, do período de outubro de 2005 a janeiro de 2006.
Os dados foram colhidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que utiliza sensores com alta freqüência de observação para reduzir as limitações da cobertura de nuvens, sendo possível localizar desmatamentos recentes em área superiora 0.25 quilômetros quadrados.
O Deter é um projeto do INPE/Ministério da Ciência e Tecnologia, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e faz parte do Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia do Governo Federal.Depois do anúncio, Virgílio Viana faz o lançamento do novo número da Revista Amazônia, que aborda vários temas como preservação, pesquisa, fauna, flora, biodiversidade e desenvolvimento sustentável, além de curiosidades sobre a Floresta Amazônica e os estados da Região Norte.

Faturamento das empresas do Pólo Industrial de Manaus apresenta crescimento de 40%
No primeiro bimestre de 2006 as empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM) aumentaram em 40,43% o seu faturamento em comparação com o mesmo período do ano passado, registrando um total de US$ 3,12 bilhões, contra os US$ 2,22 bilhões registrados no ano passado. Em real, o faturamento chegou a R$ 6,92 bilhões, 17,61% a mais do que em 2005.
O setor de eletroeletrônicos/bens de informática manteve a liderança de crescimento (36,13%) no mês de fevereiro, e faturou US$ 1,57 bilhão. Entre os principais produtos destacam-se os aparelhos de TV em cores, com produção de 1,95 bilhão de unidades e faturamento de US$ 413,83 milhões; os telefones celulares, com 3,35 milhões de unidades produzidas e vendas de US$ 305,39 milhões; e os CDs, com 34,9 milhões de unidades produzidas e US$ 105 milhões de faturamento.
Em segundo lugar destaca-se o setor de duas rodas, que faturou US$ 609,62 milhões e cresceu 19,49% em relação a 2005. O terceiro lugar no ranking de faturamento é do setor químico, com faturamento de US$ 292,59 milhões e crescimento de 9,36%.

Cobra Grande...
Ontem limpando um velho depósito de madeira no quintal de casa, encontramos uma cobra Jibóia, foi tamanha a nossa surpresa e susto. Pegamos com a maior cautela e a colocamos embaixo de uma bacia.
Hoje acionamos a defesa civil, se podemos chamar isso de defesa civil; eles vieram e a levaram, para tudo voltar ao que era... ainda bem!

Produção da soja aumenta a destruição da floresta amazônica
A expansão das fronteiras agrícolas sobre a Amazônia para o cultivo de soja tem sido patrocinada por multinacionais estrangeiras. A informação é do Greenpeace, Organização não-governamental (Ong) de defesa ao meio ambiente, que lançou na última semana, o relatório intitulado “Comendo a Amazônia”. No documento, a entidade revela, através de um estudo de dois anos, que a demanda mundial por soja produzida na Amazônia, alimenta a destruição da floresta, incentiva o desmatamento, a grilagem de terras e a violência contra as comunidades locais. Leia mais.

Pará: O Estado no banco dos réus
Dois pesos, duas medidas. É assim que se comporta o Poder Judiciário no Pará, na punição dos crimes contra os trabalhadores rurais. Dez anos depois do massacre de Eldorado dos Carajás, que resultou na morte de 22 Sem Terra, nenhuma condenação foi realizada. O mesmo acontece com inúmeros outros casos. "O estado do Pará foi o principal patrocinador do massacre. Primeiro porque ele sempre foi insuficiente na realização da Reforma Agrária e da emancipação da classe trabalhadora, colocando suas instituições (aparato policial e estruturas do judiciário) para tentar bloquear aqueles que avançam na perspectiva de pressionar o estado a democratizar a terra", defende Charles Trocate, integrante da direção nacional do MST. Leia mais.


População do Amapá reclama do preço do peixe
Alguns consumidores de peixe, já começam a reclamar do preço do pescado, que está sendo comercializado em pontos de venda da capital, que prometem vender o pescado mais barato durante a Semana Santa. Leia mais.

Ele está de olho é na botique dela!
Sábado o Governador Eduardo Braga esteve em Coari participando de um pacote de inaugurações, ao todo três escolas. Uma segundo aladearva as bocas-de-ferro dos carros propagandas volantes, uma escola de referência.
Ontem, já em Manaus o Governador anunciou que estará em Coari em Maio e desta vez com o presidente Lula. O que será que o governador faz tanto em Coari? O que ele está querendo mesmo?
É fácil saber e nem precisa ser grande analista político ou de notícias, as tão poucas notícias que saem nos meios de comunicação. Eduardo Braga está de olho na botique coariense, dinheiro que a Petrobras deixa no município e servirá de base econômica para sua campanha.
Nunca um governador visitou tanto A cidade. Se não tivesse gás e petróleo em nossas terras, pode ter certeza absoluta, ele não estaria vindo tanto taqui.
Enquanto isso a botique continua cheia!

segunda-feira, abril 10, 2006

Pará já tem dez municípios em situação de emergência

Lula vai a Coari iniciar obras do gasoduto
O governador Eduardo Braga anunciou que o presidente Luís Inácio Lula da Silva fará uma visita a Coari (370 quilômetros a oeste de Manaus) em maio para dar início as obras do gasoduto Coari-Manaus, que está em fase final de licitação.
“Estive com o presidente na última terça-feira para tratar do início das obras do gasoduto e ele disse que vem pessoalmente a Coari para dar os primeiros pingos de solda nos dutos que irão transportar o gás e propiciar mais desenvolvimento ao Estado”, disse o governador.
O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, reafirmou o compromisso de apoio ao governador. Pinheiro disse que vai coordenar a campanha de Braga nos municípios da região do Médio Solimões. “Somos agradecidos pelas ações que o governador Eduardo tem proporcionado aos municípios do interior, o que tem propiciado infra-estrutura para o desenvolvimento de Coari e outros municípios. Ele não esquece o nosso interior e isso é notado nas freqüentes visitas para trazer benefícios. Nós também não esquecemos do seu trabalho a frente do Estado e sabemos da infinita importância de termos um governo que tem trabalhado como esse”, afirmou o prefeito.