Coaripolis

quarta-feira, agosto 31, 2005

terça-feira, agosto 30, 2005

Primeiros resultados
Lançada no último dia 15 de agosto, a Campanha Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes registrou, na primeira semana, um aumento de 70% no número de denúncias recebidas pelo Disque-Denúncia - serviço coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que recebe denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Com o slogan "Proteja como se fosse sua filha", a campanha visa alertar profissionais do transporte, e a sociedade brasileira como um todo, sobre a prática deste crime e divulgar o número para denúncias (0800 99 0500).


Agência de Floresta realiza ações na área de influência do Gasoduto
A Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas, um dos parceiros do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus, atua na área de influência do Gasoduto com atividades voltadas para o estímulo à adoção de práticas sustentáveis de produção florestal e da fauna silvestre. Leia+

O mundo maravilhoso da internet
Ainda não sabemos bem a força da internet e nem do que ela é capaz de fazer por nós. Essa nova ferramenta da humanidade ao longo de sua curta história tem servido para vários fins. Nesses últimos anos ela tem mostrado sua força de unir pessoas com interesses comuns, principalmente sócio-político. A crise política vivida pelo Brasil é acompanhada nos seus mínimos detalhes e a cada minuto; são infinitas as páginas com informações e opiniões das mais variadas que estão nos ajudando a entender o tamanho do buraco que os nossos representates entraram.
Nesses dias a rede resolveu se mexer e participar de um modo mais direto no processo democrático do país, e o site e-indignação de modo original criou uma "Caminhada virtual rumo a Brasília contra a corrupção", é um convite ousado e criativo de exigir mais ética na estrutura política do país.
Com certeza outras iniciativas virão. Se essa moda pegar pra valer, só teremos lucro!

Gás coariense... a quem interessa!!!
Mais 60 taxistas vão poder usar gás natural veicular
Mais 60 dos 246 taxistas cadastrados no Projeto Experimental de Uso do Gás Natural Veicular, do Governo do Estado, poderão converter seus automóveis para bicombustível. No próximo dia 14, a Secretaria Estadual de Meio a Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) realiza o segundo sorteio do programa (no primeiro foram selecionados 30 taxistas). Até novembro, os demais 156 cadastrados devem ser incluídos no projeto. Leia+

Comunidades indígenas passam fome no interior
Algumas comunidades indígenas do Amazonas estão passando fome. A afirmação foi feita, ontem, pelo comandante militar da Amazônia, general Cláudio Barbosa de Figueiredo, durante o primeiro dia do Seminário Sobre Temas Estratégicos da Região Amazônica, que começou no auditório da reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e que vai até o dia 31. Para Figueiredo, a situação em determinadas localidades é “extremamente precária”.
O general citou as áreas de reserva indígena nos Municípios de Benjamin Constant e dos índios ianomâmis tanto no Amazonas quanto no Estado de Roraima como sendo as que estão em situação mais crítica no que diz respeito à segurança alimentar.
Ele revela que ao se deparar com situações de risco alimentar em comunidades indígenas ou ribeirinhas, o Exército promove ações para amenizar a escassez de comida. “Nós tentamos estabelecer um tipo de escambo simbólico. Trocamos a produção de mandioca deles por outros alimentos. Na maioria das vezes, fazemos isso para evitar a pura doação”.
A participação do general Figueiredo no Seminário Sobre Temas Estratégicos da Região Amazônica não se limitou apenas à questão indígena. Ele falou sobre o que considera como sendo as três principais ameaças à soberania da área: o ataque por parte de uma nação mais poderosa econômica e militarmente; o ataque de um país com o mesmo porte do Brasil; a ausência do poder em áreas isoladas. Figueiredo ressaltou que a ameaça mais concreta à região, no entanto, é o aumento da criminalidade.

Boi de Parintins gira com o mundo
Apesar do adjetivo inserido em seu título, o Festival Folclórico de Parintins vai muito além do folclore. Desenvolvida com base em mitos amazônicos e tradições diversas, a grande festa da Ilha Tupinambarana ao longo do tempo incorporou diversos elementos em sua realização e hoje se insere entre as manifestações artísticas pós-modernas. A idéia foi defendida este ano pela mineira Maria Helena Rodrigues Silva em sua dissertação de mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“A concepção do folclore como coisa estática, de raízes mesmo, já fugiu muito das apresentações dos bumbás. Embora conserve elementos folclóricos, como o auto do boi e algumas apresentações de tribos, o festival já saiu da alçada do folclore para atingir novas dimensões”, explica a pesquisadora, cujo trabalho é intitulado “Boi-bumbá de Parintins – Arte e significação”. Também artista plástica, Maria Helena tomou contato com o boi-bumbá amazônico em 1997, quando assistiu aos ensaios dos bois em Manaus. “Me impressionou esse amor, esse apego que as pessoas tinham por um boi de pano e comecei a tentar entender a motivação delas”, comenta a mineira, que iniciou a pesquisa de mestrado em 2002.

Os novos Cabanos
Manifestação denuncia exclusão socialMoradores do Icuí-Guajará, em Ananindeua, protestaram contra a o que classificam como descaso prefeitura local e do governo do Estado. Munidos de muita madeira e pneus velhos, dezenas de pessoas se reuniram em pontos estratégicos do bairro e interditaram as principais vias de a acesso, exigindo melhorias no transporte coletivo, iluminação pública, saneamento, saúde, educação, coleta de lixo e segurança. Nenhum veículo entrou nem saiu do bairro das 8 às 12 horas, até que secretários municipais negociaram com as lideranças comunitárias um cronograma de serviços para melhorar. Leia+

Guerreiros Mura conquistam o tricampeonato de cirandas
A ciranda Guerreiros Mura da Liberdade sagrou-se ontem tricampeã no 9º Festival de Cirandas de Manacapuru. A agremiação obteve 138,9 pontos contra 129,5 da Flor Matizada, segunda colocada. Na terceira posição ficou a ciranda Tradicional, com 128,5 pontos.
Logo após a divulgação da vencedora, uma multidão de mais de 25 mil pessoas tomou as ruas do bairro da Liberdade, onde aconteceu a festa da vitória. Os Guerreiros Mura ganharam também como melhor torcida e cordão principal. No item cirandada houve empate entre os Muras e a Tradicional.
Emocionados, chorando muito e festejando com vibração, os torcedores se abraçavam e agradeciam o tricampeonato cantando as letras defendidas na arena do Cirandódromo, do Parque do Ingá.

Putrefação
Mais um orgulho da literatura paraense chega às livrarias. Trata-se do livro 'Putrefação', do multifacetado, poeta, biólogo e pesquisador das ciências e civilizações, Andrei Simões. O jovem autor apresenta para o público seu primeiro livro publicado por uma editora, a ‘Novo Século’, de São Paulo.
A obra mostra um homem consciente e preso ao seu corpo, apodrecendo a sete palmos enquanto tenta lembrar de uma vida que ele, de fato, nunca teve. É uma história sobre paixão e outras doenças do homem que foi escrita dentro dos moldes clássicos do realismo fantástico. “Putrefação mostra um retrato sobre a omissão e a ausência de fé. Em uma época de alienação literária, musical e religiosa, o livro surge para incitar o leitor a alcançar regiões profundas da mente, provocando e resgatando o poder ativo e reflexivo da arte literária”, afirma Andrei.
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segunda-feira, agosto 29, 2005

A taxa anual de desmatamento para o período de agosto de 2004 a julho de 2005 deve ficar entre 15.247 e 16.570 km2 (valores mínimo e máximo), com uma estimativa média de 15.909 km2. Trata-se de dados fornecidos pelo sistema DETER, do INPE, baseados nos levantamentos do satélite MODIS e processados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
A projeção representa uma possível diminuição de mais de um terço (aproximadamente 10 mil km2) em relação ao desmatamento do período 2003-2004. Quase 92% desta redução teria ocorrido em apenas em um mês: junho. Para esse mês, foi projetada uma taxa de 835 km2 desmatados em 2005, frente aos 10.017 km2 de junho de 2004. Nos demais onze meses do ano (isto é no período agosto-maio e no mês de julho), teria sido desmatada praticamente a mesma área do ano anterior, ou seja, aproximadamente 15 mil km2.
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domingo, agosto 28, 2005

O vazio das festas
A festa é parte importante da vida humana, não vivemos sem elas, dão significado as coisas vividas na sua mais simples maneira e agora celebradas com a música, com a poesia e com o movimento do corpo.
Uma das nossas raízes indígena da América Latina é a festa. Ela faz parte da vida de todos os povos que habitaram-habitam o continente. Realidade que comemora o dia-a-dia da tribo, sempre vestida de muitos significados. Para celebrar os momentos importantes da vida: nascimento, passagem da adolescente para a juventude, casamento e morte. Para celebrar tempos importantes: mudança de estação, colheita, piracema e também para celebrar feitos importantes: caçadas e vitórias nas guerras. Com o tempo quando fomos nos misturando com outros povos que por aqui foram chegando o significado das festas foram mudando.
Hoje o sistema capitalista se apossou de todos os significados e o único que conta é o lucro, o importante é vender. A bebida que era produzida por todos do grupo no processo tribal, hoje tem que ser comprada. Nesse sistema vazio de significados quem não tem para comprar, não tem o direito de festejar, celebrar.
Coari é uma cidade de muitas festas, na prática as festas coarienses começam na quinta-feira de cada semana e consome todas as outras noites do fiim de semana. Com o objetivo totalmente econômico, o significado de celebrar, se alegrar perdeu todo seu sentido. São festas vazias, parecem mais fuga de uma realidade que não consegue dar significado a vida de maneira mais plena.
E assim a cada fim de semana vamos a festa, espantar o dia-a-dia vazio da nossa existência, atrás de significados que também são vazios na sua essência.

sexta-feira, agosto 26, 2005

Vida Coariense
Essas fotos fiz hoje andando pela praia... se é se isso podemos chamar de praia



Prefeitura de Coari divulga lista dos aprovados para a segunda 2ª etapa

quinta-feira, agosto 25, 2005

Concurso público da Prefeitura coariense
Com o resultado do concurso da Prefeitura, Coari viveu um dia de tensão e ansiedade. Esses dias de férias por aqui vivi esse clima com familiares e amigos, todos ansiosos para saberem do resultado, quem passou, quem não passou.
Estando na cidade nesse tempo de pré-resultado, tentei escutar as pessoas que falavam, falavam, tentando desabar ou esconder a tensão interior que a espectativa para saber se tinha conseguido passar ou não deixa na pessoa, coisa natural para quem se aventura numa empleitada como essa.
E nesse fala, fala; nesse disse-me-disse muita coisa se falou, umas con fundamentos, outras sem pé nem cabeça. Tudo somado o que transparecia na fala das pessoas era uma desconfiança, um sentimento comum de descrédito, claro que no fundo cada um guardava a esperança de ser classificado e assim seguir tocando os sonhos da vida.
Agora, tudo passado vêm o respiro aliviado, ufa, consegui. E o choro abafado, é, fica para o próximo, a vida, continua!

Igarapés de Manaus concentram grandes quantidades de jacarés
A equipe de reportagem do Diário do Amazonas contou, na manhã desta quarta-feira (24), dez jacarés na entrada do conjunto Encontro das Águas, no Dom Pedro (zona Centro-Oeste), com acesso pela avenida Pedro Teixeira.
Segundo moradores e funcionários do condomínio, o igarapé, com cerca de sete metros de largura, abriga dezenas desses animais. O agente de segurança Marcelo Carmim, 26, afirma que as pessoas costumam parar os carros à noite, de frente para o igarapé, para apreciar a movimentação dos animais.
No conjunto Tocantins, na Chapada (zona Centro-Sul), os jacarés costumam aparecer às margens do igarapé que divide as duas etapas do conjunto. Sob uma ponte de concreto próximo a um bueiro, eles procuram comida e sempre encontram. O vendedor Mário Jorge Silva de Lima, 39, dono de uma barraca de café regional, alimenta os animais todos os dias.
Além de jacarés, as pessoas que freqüentam esses lugares afirmam que há cobras, como jibóias e sucuris, no local.

Jornalista confirma denúncias à CPI da Biopirataria
O jornalista Leonardo Coutinho, da revista Veja, disse hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Biopirataria que ficou claro na apuração feita pela revista que houve contribuição de madeireiros a campanhas de políticos do Pará. Coutinho é autor de reportagem com denúncias de irregularidades no Plano Safra Legal 2004, que envolvem autorizações do Ibama para desmatamento e transporte de madeira no Pará. De acordo com a revista, o suposto esquema consistiria na fixação de um adesivo com a inscrição "Empresa oPTante do Plano Safra Legal 2004", que garantiria o salvo-conduto dos caminhões com madeira ilegal. Leia+

Anapu vive em clima de guerra
Autoridades do Governo Federal estiveram em Anapu prometendo soluções
Seis meses depois do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, o Município de Anapu (PA), vive dias de 'paz armada'. Grileiros, madeireiros e trabalhadores rurais armam-se, esperando um conflito que pode estourar a qualquer momento. Isso porque, até agora, as promessas feitas pelo Governo Lula de efetivar os Programas de Desenvolvimento Sustentável (PDS), ainda não saíram do papel. Enquanto as ações não são efetivadas, madeireiros fazem retirada de madeira dos PDS durante à noite.
Hoje, o procurador da República Felício Pontes vai-se reunir com cerca de 800 agricultores para ouvir as reivindicações da categoria. Na pauta, a cobrança pelo georeferenciamento, uma das promessas feitas pelo Governo no sentido de regularizar todas as terras de Anapu. Pelo menos 60% das terras do município pertencem à União.
Pontes afirma que o anúncio da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte contribuiu para o acirramento dos conflitos. Segundo ele, a população do município triplicou depois do anúncio feito ainda no Governo de Fernando Henrique Carodoso. "O clima aqui está falsamente tranqüilo, porque os governos, tanto estadual como federal não têm pulso", diz o padre José Amaro, um dos principais seguidores da ideologia de Dorothy Stang.

Os monstros que criamos
Os coarienses assistiram ontem a notícia de que um jovem colocou fogo numa criança. A notícia de fato foi impactante, podemos dizer: como uma pessoa pode colocar fogo numa outra pessoa, ainda mais numa criança! E todos estão a favor de quê o culpado pague pelo seu erro.
Fiquei pensando no modo que a notícia foi mostrada a população, muito parecido com alguns programas de televisão (Cidade Alerta em São Paulo e os programas dos "Irmãos Souza" e do "Sabino Castelo Branco" em Manaus), de um modo dramático; onde os culpados são sempre qualificados nas piores categorias humanas, no nosso caso a qualificação foi "monstro".
Vivemos num mundo violento, cada dia acontece crimes bárbaros. Como já disse acima o culpado deve ser punido. O que não podemos esquecer é que as pessoas mesmo errando, continuam seres humanos. O pior de tudo é que geralmente somente os pobres são classificados disso ou daquilo.
Esse modo gera dentro da pessoa qualificada angústias, medos, revoltas; criando um clima interior que favorece a violência e que dificilmente deixa espaço para uma reabilitação social. Mais trabalho para a Secretaria de Ação Social do município.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Comissão anula questões e altera respostas
A Secretaria Municipal de Administração de Coari anulou 16 questões de nove cargos do concurso público, realizado no último dia 14, e alterou a resposta de duas questões. A decisão faz parte da análise dos recursos apresentados pelos candidatos ao concurso no município. A previsão da prefeitura é que a lista dos aprovados saia no fim deste mês. Leia+

Para não dizer que não falei das flores
Hoje conversando com alguém, me foi repassada uma cópia de um "decreto municipal", onde se decreta a suspensão de licenças referentes a extração mineral de areio e seixo no município de Coari.
Coisa para impressionar e encantar, pois nesse ritmo de extração de areia e seixo, logo, logo, as reservas desses bens naturais estariam esvaziadas. O decreto abre portas para outras iniciativas ecológicas, onde a natureza da município não seja tão depredada.

9º Festiva de Ciranda de Manacapuru começa nesta sexta-feira
O 9º Festival de Ciranda de Manacapuru (a 84 quilômetros em linha reta de Manaus) começa na próxima sexta-feira (26), e, segundo os organizadores do evento, este ano o festival será disputados em três noites. Em 2004, as três cirandas Flor Matizada, Tradicional e Guerreiros Mura apresentaram-se em duas noites.
A primeira a apresentar-se na sexta-feira será a Ciranda Tradicional, representante do bairro da Terra Preta. Com o tema ‘Manacapuru aquarela de sonhos e alegria’, contará a trajetória dos 20 anos da Ciranda Tradicional, desde quando a agremiação começou, das fantasias simples de xitas para a modernização dos dias atuais.
No sábado (27), será a vez da Ciranda Flor Matizada, que representa o centro da cidade. Com o tema ‘Ciranda Brasil 25 anos de folclore’, ela contará os 25 anos da agremiação, traçando toda a trajetória da dança de ciranda, compreendendo desde sua origem, passando por Portugal, litoral pernambucano, Tefé, Manaus e, finalmente, sua chegada a Manacapuru nos anos 80.
No dia 28, Guerreiros Mura, campeã do ano passado, encerra o 9º Festival de Ciranda, representando o bairro da Liberdade. Com o tema ‘Amazônia história e lendas de um povo guerreiro’, a Guerreiros Mura contará sobre o ciclo da borracha, lendas da cobra grande, boto cor de rosa e os símbolos da ciranda como o ‘Carão’ e o ‘Cupido’.

PF encontra plantações de maconha em terras da União no Amazonas
Policiais federais descobriram dez plantações de maconha em terras da União localizadas entre os municípios de Autazes e Maués, no leste do Amazonas. Segundo o delegado Sérgio Fontes, para plantar a droga os traficantes desmataram ilegalmente 22.700 m2 --equivalente a três campos de futebol. Leia+

terça-feira, agosto 23, 2005

Água
A cidade de Coari está no meio de uma grande quantidade de água. Na frente temos um lago, dois igarapés cortam a cidade (Igarapé do Espírito Santo e Igarapé do Pêra), no momento estão sêcos.
Do lado da cidade está o Rio Solimões, onde fica a bomba que puxa água para a população, este é o maior rio do mundo em volume de água, no entanto em casa, ao menos na minha, em dois dias não temos água para encher um tanque de 5.000 litros.
Se a cidade ficasse localizada em meio ao deserto, vá lá, poderíamos ter justificativas. Mas onde estamos no coração do Amazonas, local da maior reserva de água doce do planeta, a coisa não parece ter muita lógica!

PRÊMIO FINEP
INPA é selecionado em duas categorias na etapa Norte
Trabalhos de inclusão social com comunicades indígenas e curtimento de couro de peixe são os destaques
O Amazonas foi o destaque do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica 2005, etapa região Norte, com oito projetos pré-selecionados. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) teve duas pesquisas nessa lista. A primeira é “Utilização das Peles de Peixes de Água Doce Para Curtimento”, na categoria Processo, do pesquisador José Jorge Rebello, da Coordenação de Pesquisas em Tecnologia de Alimentos (CPTA). A segunda, “Meliponicultura em Comunidades Indígenas no Estado do Amazonas”, na categoria Inovação Social. O trabalho é desenvolvido pelo estudante de doutorado, Alexandre Coletto da Silva, do Grupo de Pesquisas em Abelhas (GPA). A cerimônia de premiação acontece dia 26 de outubro. Leia+

O Amazonas vive um surto preocupante de malária, com um aumento de 20% no número de casos este ano. E o problema ganha manifestações urbanas em proporções recordes em seu controle estatístico. São mais de 120 mil notificações da doença entre os meses de janeiro a julho.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Sinais
Uns dois meses atrás escrevi um post com o título "Olhos de cristal", em italiano e comentando um filme italiano, onde havia um professor de Antrologia Cultural que afirmava haver certas sociedades onde não se pode pensar diferente. Eu dizia que este local era Coari.
Depois de uma semana na cidade, percebo que há mil e uma formas de expressões, na sua maioria simbólica, representadas no modo de ser, de falar de tanta gente que se sente reprimida para expressar de uma outra maneira o que sente e o que vive. É preciso ver, sentir, escutar no silêncio e no escuro, o grito que não quer calar, sonhos que não querem morrer e esperanças que esperam por um novo amanhecer. É madrugada e o dia não tarda em chegar.

Sinais dos tempos
Arcebispo visita mãe-de-santo no Guamá
Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Dom Michael Ftizgerald foi o primeiro representante oficial da Igreja a entrar no terreiro mina
Pela primeira vez no Pará, um representante oficial da Igreja Católica visitou um templo de cultos afro-brasileiros. A visita histórica aconteceu ontem, no “Terreiro de Mina Dois Irmãos”, no Guamá, o mais antigo de Belém, criado há 115 anos. A zeladora da casa, “Mãe Lulu”, recebeu o arcebispo presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso em Roma, o norte-americano Dom Michael Fitzgerald. Por volta das 15h de ontem, ele foi recebido com cantos, tambores e pétalas de flores brancas. Como sinal de reverência e honra, os brasileiros vestidos de branco ergueram o “alá” (uma espécie de toalha) para que o católico, em traje cinza, passasse por baixo, num ritual feito só para pessoas importantes no “culto de mina”. O arcebispo observou a ausência de sacerdotes da Arquidiocese de Belém. “Às vezes é mais fácil um membro de fora vir até vocês do que alguém da Igreja daqui”, comentou, pedindo paciência.
A visita foi incluída na última hora na agenda de Dom Michael. O Arcebispo possui cargo importante no Vaticano e veio a Belém participar do Congresso de Ecumenismo e de Diálogo Inter-religioso, realizado no último fim de semana no Centro de Cultura e Formação Cristã, em Ananindeua. No material de divulgação do evento estava prevista apenas a visita à cumunidade judaica de Belém. Falando em inglês e cercado das estátuas de São José, Toiá Verequete e “Mãe Amelinha”, ele disse que na visita ao terreiro “Casa Branca”, em Salvador, na Bahia, contou com a participação do Arcebispo da cidade e outros membros do clero baiano, o que não aconteceu em Belém. Apesar de falar da ausência, o tom do discurso foi de conciliação, paz e diálogo entre os diferentes. “A postura dos cristão não pode ser de condenação às outras religiões. Para que estejamos abertos é preciso conhecer o outro”, disse. Leia+

Essa foto mostra umas das minhas lembranças mais forte de Coari, os Festivais Folclóricos. A Quadrilha das escolas, sempre "brinquei" na da minha escola "Presidente Kennedy", onde estudei até a quarta série.

Alto Solimões terá consórcio para juventude indígena
A mesorregião do Alto Solimões, uma área de 200 mil quilômetros quadrados onde vivem 190 mil habitantes, terá o primeiro Consórcio Social para a Juventude Indígena do Brasil. Nas capitais, onde o programa já é desenvolvido, jovens de 16 a 24 anos recebem orientação pessoal e reforço escolar durante seis meses, na disputa por uma vaga no mercado de trabalho, além quatro parcelas mensais de R$ 150. Em contrapartida, prestam serviços comunitários. Leia+

domingo, agosto 21, 2005

Ponte do Pêra - Construção de mais alto nível tecnológico - Coari - Am. - Brasil

sábado, agosto 20, 2005


Esta foto eu fiz no ginásio Antônio Mariano onde aconteceu a celebração de comemoração semana Nacional da Família. A festa vai até 22H com shows e apresentações.

Caravana da Esperança
No século XVI muitas caravanas partiam da Europa com diversos destinos no mundo. Todas tinham como objetivo: conquistar, educar, cristianizar e ajudar outros povos a serem civilizados. Na Amazônia, como em toda a América Latina, sofremos a força destruidora da cruz e da espada. As caravanas que partiram nunca perguntaram nada do modo de ser e de viver dos povos que encontravam, sempre eram considerados bárbaros, ignorantes, fedorentes e por isso deviam se render aos de fora, obedecer e sofrer preconceitos; nem ao menos perguntavam que tipo de ajuda queriam. Sempre levando coisas de fora para o novo mundo.
Desde o ano passado que uma grande caravana se acomoda no barco da Secretaria Regional de Desenvolvimento Sustentável e na comodidade dos ar-condicionados viajam com destino as comunidades ribeirinhas que serão atingidas pela passagem do gasoduto Coari-Manaus. Oferecendo mundos e fundos, sonhos e esperanças, tentando alcançar o objetivo de diminuir os impactos sociais e ambientais que a construção do gasoduto irá deixar. Sempre levando coisas de fora para as comunidades.
Ontem partiu do porto coariense a caravana da prefeitura rumo a zona rural coariense, equipada com o do bom e do melhor, com o objetivo de levar o que pensam ser coisas boas para o povo do interior. Parece que o passado vai se repetindo no presente, coisas que as pessoas da cidade pensam ser boas para eles, tem que ser boa para o povo do interior. O futuro vai dizer!

sexta-feira, agosto 19, 2005


Olha o capacete!
Nas cidades grandes são os taxis a transportar as pessoas, em Venezia são as gondôlas. Em Coari são as motos-taxi, os motoqueiros. Quem conhece a cidade sabe o quanto essa classe trabalhista faz parte da história e da paisagem coariense. Minha surpresa dessa vez foi ver que existe uma associação de motos-taxi feminina, "as rosinhas", elas são um charme.
Na intençao de ir visitar um amigo, utilizei um moto-taxi, no meio do caminho quando íamos atravessando a ponte-aterro que nos levaria a Chagas Aguiar, havia uma barreira policial. Nos pararam porque o motoqueiro estava sem o capacete, pediram a habilitação do rapaz, o documento da moto, depois nos liberaram com a orientação que não esquecesse o capacete.
Por mais que seja para organizar o trânsito, isso é sempre chato. O motoqueiro começou a espraguejar, como ia na sua garupa, era o seu único ouvinte. Reclamando de que a lei só existia para alguns e de que o verdadeiro capacete era o chapéu do prefeito. Tentei entender o que ele queria dizer, aí percebi que isso é do entendimento de todos...!

Gasoduto
Apesar do atraso aí vai mais uma foto da viagem Manaus-Coari. Uma balsa carregada de tubos para a construção do Gasoduto Coari-Manaus.
É cobra grande feita de tecnologia e de dinheiro começando a se mexer!


Nossa Terra
Os dias por Coari tem sido interessante. No dia da chegada, já se sabe, é a parentada, muito chamego e mimo, isso também tomou conta do segundo dia. A noite de quarta chegou e com ela minha garganta se foi, a febre não deu moleza. Doença para matar a saudade, garganta, febre e tosse; minha quinta ficou comprometida. Para o chá de casa não ser um completo fazer nada, retomei a leitura de "O nome da Rosa" de Umberto Eco, até agora só tinha assistido o filme.
Hoje com a garganta querendo dizer coisas, retomei o fôlego. Conversei com Pe. Noé, grande amante da internet e interessado em divulgar nossa Amazônia para o mundo através dessa ferramenta. Depois foi a vez de visitar o Portal Coari. Enfim está sendo um dia de colocar conversas em dias, ouvir mais que falar. Saber a impressão de quem está aqui sobre a terra que nos pertence.

II Jogos Tradicionais Indígenas são encerrados nesta sexta-feira
O governador do Pará, Simão Jatene, esteve presente nesta quinta-feira (18), nos II Jogos Tradicionais Indígenas, em Altamira, sudoeste do Estado. Ele esteve nas arquibancadas para acompanhar as finais dos jogos.
No arco e flecha, o vencedor foi da tribo Kayapó, conquistando o primeiro título para a etnia nos Jogos. Byti, de aproximadamente 50 anos, acertou em cheio o olho do peixe pintado numa tela, que servia de alvo e definia a pontuação de cada atleta.
Segundo Tyago Kayapó, quando ainda preparava a pontaria, ele se virou para sua tribo e disse 'vou acertar o olho'. E acertou, levantando a platéia. Leia+

quinta-feira, agosto 18, 2005


Capacitação em Jornalismo ajudará moradores de Alto Solimões a gerir rádios educativas
Tabatinga - Quarenta e cinco representantes da sociedade civil organizada e do poder público dos nove municípios da Mesorregião do Alto Solimões, no Amazonas, recebem um treinamento em Jornalismo de profissionais da Radiobrás.
A oficina faz parte projeto Sistema de Comunicação Pública da Mesorregião do Alto Solimões, desenvolvido pela Radiobrás em parceria com o Ministério da Integração Nacional, o Fórum de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Mesorregião do Alto Solimões, o Consórcio Intermunicipal da Mesorregião do Alto Solimões e o governo do Amazonas. Leia +

Produtores indígenas eliminam atravessadores e vendem produtos pela internet
A comunidade indígena Pamaáli, localizada no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), produz um tipo de cesta de fibra natural comercializada em todo o Brasil. Poucos sabem, no entanto, que os fabricantes da cesta recebiam apenas R$ 1, enquanto a cesta era vendida por R$ 60 nos grandes centros urbanos.
Hoje isso não acontece mais. Eles estão conectados à rede mundial de informações através de pontos de presença (PP) do Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac), programa do Ministério das Comunicações. "Com o Gesac essa comunidade começou a descobrir o valor de sua mercadoria e o atravessador desapareceu da vida da comunidade, fazendo com que a diferença ficasse com a comunidade", conta o diretor de inclusão digital do Ministério das Comunicações, Antônio Albuquerque Neto.
Presente em comunidades com baixo índice de desenvolvimento humano, o programa Gesac fornece conexão à internet, em alta velocidade e via satélite, e já atende a 4 milhões de pessoas em 3.200 pontos de presença espalhados pelo país. Segundo Antônio Albuquerque, outros 1.200 pontos serão incorporados ao programa até dezembro, ampliando o número de pontos de presença para 4.400 ainda este ano.
Dos pontos de presença, 75% ou 2.400 estão instalados em escolas municipais e estaduais, 400 em postos militares, 100 no Programa Fome Zero e 300 em associações, sindicatos, organizações não-governamentais (ONGs) e telecentros. São mais de 18 mil computadores conectados. Dessas máquinas, 4.500 adotam o software livre, número que, segundo Albuquerque, deve chegar a 11 mil até o final do ano.
Ele explica que o custo total do programa Gesac, para um período de 30 meses, é de R$ 110 milhões. Desse total, R$ 12 milhões foram investidos na compra de softwares livres. "É a maior compra de serviços em software livre do governo federal até o momento em toda a história desse país", explica Antônio Albuquerque.


Coari
Era 4 da tarde de terça-feira quando o Barco Frei Galvão foi tragado pela boca do lago de Coari que nos acolhia com o seu riso de milhares de ano. E fomos chegando até colocar o pé em terra firme e poder dizer para mim mesmo, agora sim, cheguei. O vento leve agitava a água numa forma de saudação.
Esta é a nossa cidade, terra do gás, do petróleo, ex-terra da banana e um dos municípios mais ricos do Brasil. O sol forte nos dizendo de quantas lutas essa mundo já viveu, da beleza da sua gente, da simplicidade e as vezes até ingenuidade do povo que quase sempre é enganado, preconceituado e suas riquezas roubadas.
Vivamos esse novo tempo!

quarta-feira, agosto 17, 2005

Esse blog anda com cara de quem está entrando numa fase meio que teia de aranha. Tenho alguns posts atrasados, ou melhor devo ao blog alguns posts. Coloco aqui um que já deveria ter vindo parar no seu devido local, isto quer dizer que vai com atraso; como dizem, melhor atrasado do que nunca.
De Belém a Manaus
O Barco Onze de Maio marcado para sair às 18 horas, deixou Belém após duas horas de atraso, portanto a noite já ia avançando quando o barco deixou o cais da cidade e fomos admirando o panorama das luzes que faziam curvas e mostrando na aparência o quanto era belo o brilhar das luzes tão enganador e encantador que atrai tanta gente como se fossem mariposas atraídas pela luz. É preciso da luz do dia para ver a realidade, mostrada nua e crua por uma outra luz, a do sol e a da verdade. Fomos nos afastando e elas foram ficando distantes, pequenas, até se apagarem por completo, quando fizemos a última curva que nos ligava a Belém. Adeus terra dos Cabanos.
A embarcação com sua carga de passageiros no limite, gente vinda de muitos lugares, histórias tão diferentes, agora encontradas por um rio, num barco; tendo em comum o desejo de chegar em algum lugar levado por esse meio de transporte, principal transportador nos infinitos rios da Amazônia. As primeiras horas de viagem fora marcada pela presença em massa dos viajantes na área de lazer. Músicas brega rolando no ar, motivando com suas letras a sensualidade, incentivada pelo teor alcoólico da cerveja em lata.
No segundo dia de viagem, no Estreito de Breves, começaram a aparecer canoas com crianças e adolescentes, umas sozinhas, outras acompanhadas por suas mães, canoas minúsculas, elas equilibradas ali como se fossem a única coisa que sempre tivessem feitas na vida. Todas pedindo, num gesto de cortar o coração, algumas de dois, três e quatro anos. Quanto mais avançávamos mais o número de canoas cresciam, várias pessoas jogavam pacotes com bolachas, roupas e outras migalhas, pois eram isso que elas ganhavam, nossa migalhas.
As canoas que ficavam para trás, formavam uma grande cobra em movimento e iam lentamente desaparecendo aos nossos olhos, ficando como uns pontos perdidos na imensidão das águas. A surpresa maior veio quando umas dessas canoas conduzidas por adolescentes se dirigiram em direção ao barco e numa agilidade de impressionar, prendiam um vergalhão com uma corda na ponta nos peneus e estavam atados a nós; invadiram o barco com suas vendas de camarão, açaí e outras bugigangas. E foram ficando até o final da tarde quando desceram para pegar outro barco que vinha de Manaus e os que estavam nesse outro barco passou para o nosso e foram até noite a alta.
No fim do segundo dia a situação dos banheiros já era lastimável, era entrar nesses compartimentos e sentir o perfume dos nossos dejetos humanos, pra doer nos olhos. Boa parte da manhã de segunda feira, e isso, logos as primeiras horas, não tinha água no barco, esse momento era o ápice das horas das necessidades fecais. Não havia outro modo, era o jeito deixar ali também a nossa parte; sentir a parte dos outros que vieram antes de nós, na certeza de que os outros depois de nós sentiriam um pouco de nós. Da parte que ninguém quer sentir.
O barco ia traçando seu destino, carregando outros ligados a ele e juntos parando em portos de várias pequenas cidades (Prainha, Monte Alegre, Gurupá, entre outras), deixando gente e embarcando outras. Na madrugada de segunda-feira aportamos em Santarén e aí ficamos umas dez horas.
Outro elemento que sai bastante prejudicado numa viagem desse tipo é o rio, tudo é jogado no quintal de água. Dos nossos dejetos humanos aos outros nossos restos, principalmente copos descartáveis. Material que leva algumas dezenas ou talvez centenas de anos para ser destruído pela natureza. Com certeza nosso nível de educação ainda é pouco para convivermos com uma educação ao cuidado desse patrimônio maior da humanidade.
Das diversas conversas que tive, duas delas me chamaram atenção. A primeira com uma família que estava vindo do sul do Maranhão e iam para Boa Vista em Roraima para trabalhar numa fazenda, família formada de mãe, quatro filhos, um casado e um primo, todos jovens no ponto para o trabalho duro, me dizia um deles que estavam indo a procura de uma vida menos dificultosa, onde eles estavam a coisa estava ruim. Uma luta pela comida, o mínimo do mínimo. Nunca tinham ido em Roraima, não sabiam o que os esperava por lá. A outra conversa foi com um vereador de uma pequena cidade do interior do Pará, segundo ele, junto com outros dois companheiros formavam o bloco de oposição na câmara do município e estavam tentando dar trabalho aos outros vereadores e ao prefeito. Levava consigo documentos adulterados por vereadores que tinham sido reeleitos e cometeram irregularidades no mandato anterior; dizia que não tinha nada, mas estava com a honra lavada e que iria continuar sua luta contra a corrupção.
No quarto dia a viagem seguia em sua monotonia, onde a paisagem amazônica parecia ser igual em toda igual. Tivemos que curtir esses últimos dois dias de viagem fazendo um teste a nossa paciência. A chegada em Manaus depois de cinco dias parece ter sido um alívio para todos; a vida em recomeço.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Sonhando com um mundo melhor
O concurso realizado ontem pela Prefeitura Municipal de Coari para preencher o seu quadro de funcionários, além do valor real de dar um emprego tem também um valor simbólico, principalmente para os coarienses, o de ter um emprego conseguido com o próprio esforço.
A cada ano aumenta o número de desempregados no mundo todo e são vários os fatores que estão fazendo com que cresca o desemprego, não cabe aqui colocar esses fatores. Quero chamar atenção para o caso de Coari e o concurso ali realizado. Uma vez que a cidade cresce e com ela seus problemas sociais.
Ser aprovado nesse concurso é pensar em dias melhores, é realizar sonhos, é retomar a vida, é fazer nascer a esperança, de modo particular para os jovens que vêem o futuro meio escuro, sem perspectivas. Esse é o valor simbólico para os que fizeram o concurso, a oportunidade de sonhar com uma vida melhor.
Jovens que sairam de casa ontem a tarde rumo ao local da prova com mil um sentimento-pensamento girando na cabeça, nervosos, ansiosos e na hora com a mão suada e o coração disparado, marcaram no papel a esperança de um futuro melhor!

Mais de 800 candidatos eliminados O crescimento econômico de Coari atrai candidatos de outros municípios
Aproximadamente 10% dos 8.834 candidatos inscritos no concurso público promovido pela Prefeitura Municipal de Coari não compareceram aos locais das provas, ontem.
De acordo com a presidente da Comissão Permanente de Concurso (Copec), Sônia Ferreira da Silva, a grande maioria dos faltosos eram candidatos residentes em outros municípios.
O prefeito Adail Pinheiro disse que o concurso público representa a efetivação de mais um compromisso de sua administração, visando a regularização e requalificação profissional dos servidores públicos municipais. "Vivemos uma nova etapa sócio-econômica em nosso município. É preciso promover melhoria na formação, no aproveitamento e na oferta de vagas no mercado de trabalho para a nossa gente", comentou o prefeito.
Dentro de aproximadamente 15 dias, a Copec vai apresentar a lista dos classificados nas provas objetivas. A próxima etapa será a avaliação de títulos. A Prefeitura de Coari espera nomear os aprovados em setembro. O concurso foi organizado pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
DesenvolvimentoNos últimos anos, a boa fase de crescimento econômico proporcionado pela exploração de petróleo vivido em Coari atraiu quantidade expressiva de candidatos de outros municípios e até de outros Estados, principalmente os que concorrem aos cargos de nível superior, em que os salários variam de R$ 1,6 a 2,4 mil, de acordo com o cargo.

Infelizmente: Grêmio Coariense 1 X 2 Independência


Cores fortes, gritos entusiasmados e muita emoção. Foi assim a abertura do II Jogos Tradicionais Indígenas do Pará, neste domingo (14), em Altamira, no sudoeste do estado. E a festa foi apenas uma prévia do que vai acontecer durante toda a semana, já que os Jogos só terminam na sexta-feira (19). Leia+

O que fazemos com nosso lixo de cada dia?
O lixo produzido por cada um de nós é como se fosse um retrato do nosso comportamento, o que fazemos, o que desperdiçamos. Um pouco disso pode ser percebido na crônica O lixo, de Luís Fernando Veríssimo*. Nela, duas pessoas que nunca se viram pessoalmente sabem quase tudo uma da outra por causa do lixo que ambas jogam fora.
A nossa idéia em relação ao lixo é justamente essa. Jogamos fora e achamos que ele não mais nos diz respeito. Mas é um engano. Precisamos ser responsáveis até pelo lixo que produzimos, afinal ele nos retrata.
Segundo o IBGE, por exemplo, são produzidas no Brasil cerca de 250 mil toneladas de lixo por dia. Qual o destino final de tudo isso? Algumas cidades, como São Paulo, têm grandes aterros sanitários; outras, como Curitiba, fazem a reciclagem de uma parte dos resíduos, mas mesmo assim os espaços vão se tornando cada vez menores e o lixo aumentando.
A conhecida política do três Rs - Reduzir, Reciclar e Reutilizar - é a arma dos movimentos ambientais para buscar um equilíbrio quando o assunto é lixo. Segundo André Vilhena, diretor executivo do Cempre - Compromisso Empresarial para a Reciclagem, o Brasil tem evoluído no quesito reciclagem e, desde a Eco 92, o País passou por mudanças importantes nesta área.
De acordo com os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2004, publicado pelo IBGE, o "Brasil é recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio (89% em 2003, contra 50% em 1993). A reciclagem de papel subiu de 38,8% em 93 para 43,9% em 2002".
Mas quando os números referem-se aos indicadores de coleta seletiva de lixo, o País ainda engatinha. Somente 2% do lixo produzido é coletado seletivamente. Apenas 6% das residências são atendidas por serviços de coleta seletiva, que existem em apenas 8,2% dos municípios brasileiros. O que pode refletir que a reciclagem muitas vezes é uma ação individual, de pequenos grupos de catadores ou condomínios organizados, em poucos casos trata-se de uma política pública definida para essa área.

sábado, agosto 13, 2005

Pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Para se atualizar no mundo Amazônico

Agricultores ocupam Incra
Cerca de 80 agricultores que ocupam irregularmente áreas do Programa de Desenvolvimento Sustentado (PDS) em Anapu, no sudoeste do Pará, invadiram no começo da tarde de ontem a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Altamira. Eles são contrários ao PDS idealizado pela missionária Dorothy Stang, assassinada em fevereiro deste ano por pistoleiros, e exigem, que o Incra abandone o programa para transformar as terras num assentamento convenciona. Leia+

Vitória para os portadores de HIV/Aids
Uma vitória para as pessoas que vivem com HIV/Aids na América Latina. A Organização Panamericana de Saúde (OPS) informa que negociações realizadas entre os governos de 11 países da América Latina e 26 companhias farmacêuticas para a redução nos preços dos anti-retrovirais - os medicamentos usados contra o HIV/Aids - conseguiram como resultado uma redução entre 15% e 55% para os esquemas terapêuticos mais utilizados na região. Leia+

sexta-feira, agosto 12, 2005

Discussão sobre desmatamento no sul do AM acaba em agressão em Manaus
Representante da sociedade civil presta queixa na polícia por suposta agressão de fazendeiros; o governador Braga e a ministra Marina já haviam deixado o evento.
Representantes de organizações não-governamentais e produtores rurais do sul do Amazonas entraram em conflito ontem, no final de um seminário realizado no auditório da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Leia+

Coari na Internet
Uma nova onda da internet coariense está nascendo e ganhando força a cada dia, são as comunidades temáticas no Orkut. Coarienses e simpatizantes com a cidade aderem a nova onda. Elas se propõem a discurtir assuntos ligados a cidade. Para ter acesso as comunidades é preciso está cadastrado no orkut e para isso é preciso ser convidado. Se alguém está interessado em convites para entrar nas comunidades, entre em contato comigo (ictusboto@hotmail.com). Além dessas comunidades colocadas abaixo, ainda temos duas outras, uma sobre os alunos ou ex-alunos da Escola N. S. P. Socorro e ainda uma outro sobre o Grêmio. Participe!
Coariense com Orgulho Eu Amo Coari Coari MSN