Coari... outros olhares

Hoje de manhã fui ao aeroporto levar um amigo que estava de passagem por Coari. Ele veio de Tefé para pegar um vôo para Caroari, tudo isso porque o aeroporto de lá não está funcionando por causa do lixão...

Caia uma chuva fina, mesmo assim a manhã estava linda para fazer fotos. Assim quem vem por aqui, vai conhecendo a terra do gás e do petróleo e suas belezas.

Polícia para quem precisa de polícia

PM atua como milícia de madeireiros

Policiais militares fazem escolta para madeireiras

Essa Tia Coari é Dez...
Um país fora dos trilhos
Herança maldita, de verdade, foi a de JK, que condenou o Brasil ao atraso perpétuo

Amazonas é o 4º Estado em gastos com cultura
O Amazonas é o quarto Estado brasileiro em gastos com cultura, um total de R$ 44,7 milhões, o que equivale a 6,1% da participação nacional do setor (cerca de R$ 746 milhões), ficando à frente do Rio Grande do Sul (5,3%) e Distrito Federal (5,3%). O Amazonas perde apenas para São Paulo 28,2%, Bahia (10,6%) e Rio de Janeiro (8,2%). Leia mais.

Se recebemos tanto dinheiro assim para cultura que alegra o Secretario Estadual de Cultura e o Governador do Estado, deveríamos também ter atividades culturais que mostrasse que o dinheiro está sendo bem investido nessa área.

Boa parte do tempo do Seminário Cultura e Cidadania que participei em Manaus, foi gasto discurtindo sobre os investimentos do Estado na Cultura. Agora aparece essa boa notícia.

O certo é que uma boa quantidade desses gastos na área cultural fica com o "Festival de Ópera" e agora o "Festival de Cinema Internacional", esses dois eventos são produzidos fora do país e para cá importados. Aí está meu caro leitor desse blog, quase todo o dinheiro que o Estado investe em Cultura, investe em coisas de fora do Estado, do País.

E isso é muito sério porque gastando o dinheiro desse modo, não se investe em estruturas de formação dos artistas locais, não se investe na produção local de cultura.

Sem contar que quase todo esse dinheiro é investido no Largo São Sebastião, não o nosso, mas, no de Manaus e isso equivale no Teatro Amazonas e seus arredores.

E isso vai até quando?

Gás coariense

A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) firmou convênio com Eletrobrás, Eletronorte e Manaus Energia para construção das redes de distribuição de gás natural em Manaus e nos municípios por onde passará o gasoduto Urucu-Manaus.

Toda a estrutura deve estar pronta até março de 2008, quando o gasoduto Urucu-Manaus deve ficar pronto, de acordo com o cronograma da Petrobras. As redes da Cigás para atendimento ao parque termoelétrico serão construídas em tubos de aço carbono, com aproximadamente 43 quilômetros e capacidade de distribuição de 5,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A previsão de início da operação das usinas termoelétricas convertidas para gás natural é para o segundo semestre de 2008. Leia mais.

Receita Federal apreende arraias em porão de avião

Fiscais da Receita Federal apreenderam, na manhã desta quarta-feira(29), no Aeroporto Internacional de Belém, um carregamento com 8 arraias jabutis. Os animais estavam no porão de um avião comercial e estavam sendo transportados de Santarém para São Paulo. Leia mais.

Honda
Loja da Honda hoje em Coari...!!!

Caboclo da Amazônia está no limiar da subnutrição

O livro "Sociedades Caboclas Amazônicas, Modernidade e Invisibilidade", que será lançado hoje em São Paulo. É fruto de um estudo extensivo feito por Cristina Adams, Rui Murrieta e Walter Neves (eds.); publicado pela Editora Annablume Editora. São 364 páginas sobre o homem Amazônico.

"Sociedades Caboclas Amazônicas" - entre os 13 estudos que reúne-- traz novo apoio para a tese ecologicamente determinante ("determinista", diriam outros), só que com base noutro tipo de população: camponeses e ribeirinhos, descendentes de colonizadores europeus e de índios que se espalharam pela metade norte do Brasil, principalmente no último par de séculos. Pode ser considerado o primeiro esforço de síntese do conhecimento antropológico sobre o caboclo e seu território. Gente e lugares para os quais o resto do país virou as costas, em que predomina o hábito de se alimentar à base de peixe e de mandioca.

Apesar da mandioca e do pescado, o caboclo vive no limiar da subnutrição, revela o estudo, mas somente no que diz respeito a calorias (alimentos que fornecem energia para o organismo consumir, como açúcares e gordura). No quesito proteínas (nutrientes importantes para a estrutura do corpo), está bem servido com os peixes, que também fornecem caloria na forma de gordura. Leia mais.

Notícia da Semana - Loja da Honda é fechada em Coari

Faz poucos dias que a Honda abriu sua loja na terra do gás e do petróleo, as vendas estavam indo bem, de repente a ordem para a loja ser fechada. E foi!

São muitas as conversas na cidade dos motivos pelo qual o estabelicmento foi fechado. A que mais me chamou a atenção foi a de que a loja foi fechada porque sua cor, cor padrão de toda loja da empresa, não está dentro do padrão de cores do Largo São Sebastião. Sim, agora a praça São Sebastião se chama Largo São Sebastião.

A decisão de fechar a loja tomada não sei por quem, só porque a cor da loja, padrão da empresa, não corresponde aos padrões de cores do Largo São Sebastião é no mínimo uma decisão inusitada, hilárica.

Pense caro leitor o que vocês mesmo vão está pensando de nós coarienses, fechar uma loja por este motivo, ainda mais nesses dias, fim de mês, tempo de faturamento alto de todo comércio.

Um negócio desse que gera renda, gera emprego... fechado por causa de sua cor!

Novas tecnologias ajudam a melhorar cultivo do açaizeiro

Além de atividade de baixo custo, açaí também representa boa fonte de renda
O açaizeiro se destaca entre os diversos recursos vegetais pela abundância e por produzir importante alimento para as populações locais, além de se constituir na principal fonte de matéria-prima para a agroindústria de palmito no Brasil. Para a população ribeirinha, a palmeira nativa da Amazônia representa uma rentável possibilidade comercial, proporcionada pela produção e comercialização de seu fruto 'in natura'.
O Estado do Pará comercializa cerca de 200 mil litros de 'vinho de açaí', ou suco concentrado, diariamente. Em Belém, na época da safra, que vai de julho a dezembro, o consumo ultrapassa 150 mil litros/dia de polpa daquela que é considerada a fruta mais popular entre os paraenses. Hoje se exporta em torno de 10 mil toneladas/ano de polpa de açaí para todas as regiões do País e ainda para o Japão, Estados Unidos, Itália, Argentina, entre outros. Leia mais.

Série resgata tesouros da cultura amazônica
A partir do mês que vem, a coleção "Memórias da Amazônia" vai reeditar as obras mais importantes sobre a História, a Geografia, a Política, a Economia, a Cultura Indígena, a Antropologia e a Literatura da região, muitas delas com edições esgotadas há décadas. A iniciativa é da Editora Valer, que pretende colocar no mercado 60 livros na primeira fase de lançamento da série. Leia mais.

Vai ser um grande bem que a Livraria Valer fará a Amazônia. Estamos necessitando de obras que nos mostrem no melhor sentido da palavra. Nas décadas de 50, 60 e 70 do século passado a produção cultural era bem melhor que a atual, principalmente no interior do Estado. O trabalho que virá nos ajudará a compreender quem fomos e o que somos. Espero!

Natal coariense
A cidade de Coari está se ornamentando para o tempo do natal. Como se vê é uma ornamentação americanizada, globalizada, comercial. Há anos que esse tipo de mercadoria invade o globo, vêm como rolo de amassar. É incrível como o papai noel está da Patagônia ao Jussara, do Camará ao Afeganistão.

Não conseguimos fazer com que os nosso mitos tenham valor dentro do tempo do Natal, os símbolos comerciais não dão espaço para ninguém.

Ano passado em Manaus houve a tentativa de fazer do macaco a marca desse tempo. Espalharam macacos pelos postes da cidade, foi uma novidade, uma tentativa de mudar, de fazer algo nosso representar esse tempo tão bonito para nossas vidas.

Enquanto isso em Coari, segue o natal do Papai Noel, do comércio!

Uma outra Coari

Do avião que me trazia de Manaus fiz essas fotos da cidade. Começei do Itapéua, a trilha do vôo de lá até o aeroporto é a estrada da vila. Voando sobre a estrada o que se vê é o desmatamento desregradado, sem nenhum planejamento, a mesma coisa acontece com os arredores da cidade, como vemos aí uma cratera vermelha. Se fosse mais do alto pareceria um pouco com Serra Pelada.

De repente, do nada, no meio da floresta surge a cidade, como um buraco no meio da massa verde esburacada, um buraco de outra cor ou cores.

Quando tive um trabalho melhorado economicamente fiz várias vezes esse rota, mas, a primeira com uma máquina fotográfica. Agora fico admirando as fotos, não sei se perdi o gosto que nunca tive, minha surpresa é que não vejo beleza.

Queria poder olhar uma Coari do futuro e só vejo a Coari do presente, não sei qual é a melhor ou a pior. Por enquanto fico com a do presente, que é a única que vejo. Um buraco no meio da floresta.

Não se assuste com as minhas divagações, Coari significa: buraco pequeno!

Sobrevoando a Amazônia - Entre Manaus e Coari

Viagens

Essa semana a vida está sendo uma corrida, aliás, essa corrida vêm desde a semana passada. Sai de Coari na quinta, na sexta e no sábado participei do Seminário sobre Cultura e cidadania, no domingo entrei na reunião anual da CPT que terminou na quarta, mas tive que vir antes porque tinha reunião.

O único meio de transporte que me permitia ficar um pouco mais de tempo em Manaus para participar da reunião era o aéreo, visto que eles tinham interesse que eu ficasse, me compraram um bilhete.

Do avião fiz algumas fotos

Hoje foram quase oito horas de reunião!

Lula e Braga X Gasoduto Coari
No último encontro do presidente Lula e dos governadores da sua base aliada, o governador Eduardo Braga foi citado pelo presidente quando este dava exemplos sobre as dificuldades que o governo federal e o do Amazonas têm enfrentado para levar adiante alguns projetos. O exemplo em questão foi a liminar – já revogada - que paralisou as obras de construção do gasoduto Coari-Manaus por supostas irregularidades ambientais. O presidente Lula falou da necessidade de se modernizar a legislação ambiental. Leia mais.

A corrida pelo capital, para ajustar a conta é feita em carro de alta velocidade, nada vai parar uma obra como a do gasoduto Coari - Manaus. Se é para trazer dinheiro para projetos sociais politiqueiro, para sair voando em malas pelo Brasil, muda-se a lei do país, vende-se o diabo. Construir uma obra desse porte, obra que vai custar aos bolsos dos brasileiros mais de dois bilhões de reais e que alguns bolsos, poucos por sinal, serão os grandes beneficiário, então vale.

Derrubemos as leis, homens e mulheres, vamos em frente, o que vale são esses poucos bolsos. Aqui é Brasil!

Somos ricos e tão pobres...

Excelente o artigo de Eustáquio Libório, no Jornal do Commércio de hoje, intitulado: "Produção de riqueza e falta de infra-estrutura".

Confira parte do texto:

"Na semana passada o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou o resultado das contas regionais com dados relativos ao ano de 2004 quando o Estado do Amazonas obteve destaque no período pesquisado, que engloba informações de 20 anos (1985-2004).

A expansão da produção industrial do Amazonas levou o Estado a atingir, no ano de 2004 em relação ao anterior, um nível chinês de crescimento no patamar de 11,5% no período, em contrapartida à média nacional de 4,9%. Naquele ano a produção de riqueza, impulsionada pelo PIM (Pólo Industrial de Manaus), chegou ao patamar de R$ 35,889 bilhões, valor a remeter o Amazonas ao 1º lugar no ranking nacional de crescimento e a participar com 2% na geração de riqueza do país. Antes o Estado detinha 1,8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

A publicação do IBGE demonstra também a manutenção da 6ª posição do Amazonas no item renda per capita, embora o Estado tenha evoluído de R$ 9.100 em 2003, para R$ 11.434 em 2004. A par destes dados, cabe ainda o registro de que no período de 1985 a 2004 o Amazonas ficou na segunda posição no acumulado do PIB ao crescer 314% nesses vinte anos. Em primeiro lugar ficou o Estado do Mato Grosso ao expandir seu PIB em 315% nas duas décadas.

A renda per capita do Amazonas ultrapassa em 17,52% a média nacional de R$ 9.729, enquanto na região Norte, com média de R$ 6.500, o índice amazonense é superior em 75,9%. Ainda neste quesito é importante dizer que apenas do Distrito Federal (R$ 19.071) e mais quatro Estados (RJ, com R$ 14.639; SP, com R$ 13.725; RS, com R$ 13.320 e SC, com R$ 12.159) são detentores de renda per capita maiores que a do Amazonas, o fato, aliás, não chega a surpreender.

Como se vê, o Amazonas aparenta ser, e deveria ser, um Estado rico, mais opulento pela posição que ocupa no ranking nacional em função do crescimento econômico experimentado nos últimos anos, mas não é isto que encontramos quando saímos de Manaus, onde a maior parte da riqueza é gerada. Até mesmo na capital os exemplos da miséria e da desassistência estão à vista de todo mundo. Leia o texto completo.

Programa Amazônia Sustentável sofrerá corte de 64% em 2007

A verba prevista pare este ano foi de R$ 57,5 milhões, enquanto que para 2007 o valor consignado é de apenas R$ 20,5 milhões. É preciso deixar claro que este valor que consta no Projeto de Lei poderá aumentar por meio de emendas parlamentares.
É um momento decisivo. O Congresso Nacional está repleto de prefeitos, governadores e lobistas de vários segmentos pleiteando, junto aos parlamentares, a apresentação de emendas que elevem as dotações estabelecidas no Projeto de Lei Orçamentária (PL 2007) encaminhado pelo Executivo. Alguns valores do PL 2007 assustam. No programa Amazônia Sustentável, por exemplo, a dotação prevista é 64% inferior ao valor autorizado no orçamento deste ano. Leia mais.

A região Norte do Brasil, a Amazônia, foi a região que junto com a região Nordeste deu a maioria dos votos ao presidente Lula, agora, veja lá o que ganhamos ou melhor o que vamos perder. Obrigado presidente pelo seu agradecimento!

Nossos índios

Desde a chegada dos homens "brancos", ditos "civilizados" na grande pátria mãe, na América Latina que nossos irmãos indígenas sofrem todo tipo de sofrimento. Roubaram suas terras, seu ouro, minérios de todas espécies, eliminaram povos, estruparam, e agora, você pensa que mudou? Nada mudou!

A Exploração continua denuncia o índio Gilberto Xerente:

"A exploração sexual de crianças e adolescentes índias tem crescido por causa da construção de estradas que cruzam as reservas indígenas ou que passam a sua margem. Segundo o índio Gilberto Xerente, este é um dos principais problemas, além da questão ambiental, vivido pelas comunidades que participam em Brasília da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado". Leia mais.

As alegrias de um blog

Recebi hoje um comentário que me deixou muito motivado.

Confira o que a Ângela disse: "Gostaria de parabenizá-lo pela brilhante idéia de ter criado este site, pois é somente através dele que ficamos sabendo da realidade da nossa querida cidade.

Leio seus comentários todos os dias.

Parabéns!!!!

De: Ângela do Sindicato dos Servidores Públicos."

Não tem como não se sentir contente com um comentário desse. Outro dia dizia por aqui do trabalho que dar de manter um blog dessa natureza, atualizado todos os dias e com fotos.

Valeu ângela, obrigado!

Dia chuvoso na terra do gás e do petróleo
Desde a madrugada que cai sobre Coari uma chuva, logo cedo estava fina, depois engrossou, ficou forte. Chovia cantâros. Foi uma chuva diluviana. Até agora ainda cai um leve chuvisco. Parece que foi uma boa limpeza que São Pedro fez lá por cima.

Quem mora na cidade e tem uma boa casa está muito bem, obrigado. O nó está para quem trabalha ou mora nas estradas e ramais. É lama que nem carro de tração nas quatro rodas consegue superar. Como é possível trabalhar numa condição dessa? Como chegar lá? Como tirar qualquer produto plantado?

Crimes ambientais

A cada ano aumenta a depredação do planeta e há também um aumento considerável de todo tipo de debate sobre essa questão, mesmo assim, continuamos uma cruzada contra nossa casa comum.

A PF prende 27 por crime ambiental em terras indígenas em MT. Esperamos que 2007 seja o ano de uma grande cruzada contra todo tipo de depredadores.

Nossas riquezas

Na Amazônia está a maior riqueza biológica do planeta e deveríamos aprender a mexer as ferramentas para movermos as matérias primas e assim construirmos nossa economia baseada nos bens produzidos por nós. Infelizmente nossa educação não trabalha um plano educacional baseada na nossa realidade, nem os professores sabem como trabalhar as riquezas dessa terra e se eles não sabem como vão ensinar?

O exemplo de quem aprendeu e está se dando bem com esse tipo de produto, deveria nos ajudar para vermos o que fazer e como fazer. A empresa Bombons Finos da Amazônia cada ano aumenta suas receitas somente trabalhando com produtos da terra. Não adianta achar que para cá virá empresas de outros ramos, não virão, não faz sentido vir para Coari ou para qualquer cidade do interior por uma questão de logística, ficando em Manaus terão muito mais condições de competir no mercado global, cada vez mais competitivo.

A saída são empresas como a Bombons Finos da Amazônia que trabalham com os produtos da terra. Esse tipo de negócio gera diversos tipos de trabalho, desde os que trabalham com a agricultura, como os que trabalham diretamente na manufaturação da matéria, na área administrativa, transporte e toda estrutura para exportar um produto.

Só quando aprendermos a pensar partindo de nós é que aprenderemos a criarmos uma economia com o nosso rosto, rosto amazônico!

Feira da Aparecida... Post atrasado
Em Manaus existe uma feira que é móvel, cada dia ela é montada num bairro. Na terça é o dia que ela está no Bairro de Aparecida, é a Feira da Aparecida, como é conhecida.

A vantagem é que os moradores têm a facilidade das compras semanais perto de casa, agora, para quem mora na rua onde ela é montada, as desvantagens aparecem, uma delas onde colocar o carro nesse dia.

O bairro da Aparecida em Manaus é famoso pela Escola de Samba e pelas novenas de terça em honra da padroeira do bairro!

Copa dos Rios

Apesar da moçada da seleção coariense não ter ganho a Copa dos Rios, valeu muito nossa participação. Eles foram longe, se esforçara e isso conta, e como conta.

Coari sempre foi um destaque dentro do esporte estadual, atualmente temos tudo para sermos um polo esportivo, além da estrutura física de quadra, campos, ginásios (mais dez ginásios estão sendo contruídos), temos o mais importante que é uma boa quantidade de atletas dedicados e talentosos.

É nesses atletas jovens, dedicados e talentosos que a Secretaria Municipal de Esporte deveria investir, o dinheiro do gás e do petróleo estão aí. Dar condições aos jovens para estarem bem para jogarem bem. Não se ganha uma copa investindo somente em cimento, é preciso investir nos atletas.

Outra Amazônia é possível!

Documentário mostra gestão participativa dos recursos pesqueiros na Amazônia

Fiscalização aumenta presença na Amazônia, mas impunidade para os crimes ambientais continua

Por Manaus

Andando pelas ruas da bela Manaus, fiz essas fotos aí. É um olhar diferenciado, as fotos não têm a preocupação turística, mais de quem anda a pé. Talvez se usasse carro para me transportar não teria conseguido esses closes!

Copa dos rios

Depois do sucesso repentino do Grêmio coariense pelo futebol estadual e do desgaste econômico, o time azul e branco sumiu. Agora a garotada da seleção coariense, amargando um orçamento econômico baixo, está dando muitas alegrias aos moradores da terra do gás e do petróleo.

As seleções de Manacapuru e Coari decidirão, hoje, às 15h30, no estádio Vivaldo Lima, a 15ª Copa dos Rios, patrocinada pela Federação Amazonense de Futebol (FAF). Estão invictas e cada uma jogou 11 vezes, com Manacapuru obtendo oito vitórias contra sete de Coari.
As duas seleções já foram campeãs (uma vez cada) e buscam o bicampeonato. Dominguinhos, de Manacapuru, é o artilheiro com 10 gols e os jogadores Lico e Nanã estavam no time de Manacapuru que foi campeão em 1996, sob o comando do então técnico Lázaro D'Ângelo, hoje diretor da Federação. Leia mais.

CPT

No seu segundo dia, o encontro da CPT - Amazonas, segue em clima de muito alto astral. Os participantes representando diversas regiões do Amazonas (Tabatinga, Tefé, Coari, Anamã, Manaus, Itacoatiara, Parintins e Humaitá), hoje estão colocando os desafios para uma organização social que trabalha pela imensa Amazônia.

Aqui alguns: Pesca Predatória, Grilagem de terras, Conflitos de toda ordem, Desmatação, Queimadas, Comunidades Rurais desorganizada, Formação para o povo da floresta, Economia agro-sustentável, entre outros... e são tantos que dar vontade de desanimar. Estou impressionado com o fôlego dessa gente que olhando esses desafios se enchem de força, de garra!

Feira Indígena

Um fim de semana por mês a Praça da Saudade no centro de Manaus, está reservada aos diversos grupos indígenas do Estado para participarem da Feira Indígena. A temática da feira gira em torno de suas culturas, shows, artesanatos, músicas, comidas e bebidas. Também acontece nesses dias um encontro dos índios de várias etnias que moram em Manaus.

É um ponto a favor da luta, fazer os próprios índios donos da sua sustentação!