Coaripolis

segunda-feira, janeiro 31, 2005

A nós... o que é nosso!

Índios do Amazonas querem indígena na administração da Funai
Dentre as várias reivindicações do movimento indígena na Amazônia, eles exigem que o próximo administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) seja um indígena. Neste início de ano, o movimento já conquistou algumas importantes vitórias, a principal delas, a exoneração de Benedito Rangel de Morais, ex-administrador executivo da Funai.

A transição, que significaria um avanço na direção da autonomia dos povos indígenas, será discutida a partir de hoje entre o administrador provisório da Funai no estado, Manoel Hélio da Paula, e uma comissão composta por cinco indígenas, que estará diariamente na sede da Funai em Manaus.
Integrantes do movimento disseram acreditar que a mudança ocorrerá em breve e que dará mais legitimidade à Funai. "Acreditamos na força do movimento e na sensibilidade da presidência da Funai", disse Benjamim Baniwa, que junto com Estevão Tukano e Lucas Baré é um dos três indígenas apontados pelo movimento à presidência da Funai para administrar o órgão no Estado.
"A Funai que está aí e retrógrada, foi criada na época da ditadura. Hoje em dia existem índios advogados, prefeitos, diretores de escola. Não precisamos ser tutelados. Podemos tomar nossas próprias decisões", disse. Para ilustrar a capacidade de autonomia dos povos indígenas, Benjamim destacou a formação acadêmica dos indicados na lista tríplice.
Fonte: Portal Amazônia

domingo, janeiro 30, 2005

Heróis sem glória

Cineasta procura apoio para resgatar a história e a dignidade dos Soldados da Borracha que vieram à Amazônia nos anos 40
Nas sinuosas batalhas pela ocupação da Amazônia, há soldados amados ou não. Um grupo deles é singular. Dos 60 mil nordestinos que marcharam para a floresta, na década de 40, aperreados pela seca e iludidos por Getúlio Vargas, metade foi subtraída pela hiléia. Os demais passaram o que lhes restava de vida emoldurando uma glória que não veio, lustrando o passado puído como quem canta e embala um filho natimorto.
Dos soldados da borracha, tropa de flagelados incumbida de prover os aliados de matéria-prima necessária à guerra - por obra e graça de um acordo com Tio Sam -, resta pouca memória, algumas dezenas de relatos, a amargura dos remanescentes e a ferida viva da História, ainda em tempo de ser cutucada
O saldo dessa aventura desumana demonstra que a guerra pela sobrevivência na selva, a serviço de um ideal de que não compartilhavam, conseguiu, para os soldados brasileiros, armados ou não, ser mais cruel que as vias de fato em território inimigo. Leia+
Esse será um trabalho valioso para a recuperação da nossa história. Foram muitos dos nossos parentes que vieram do Nordeste e nos seringias da Amazônia deram sua vida, enquanto isso nas cidades de Belém e Manaus, uns poucos gozavam a vida com o dinheiro escorrido do leite das seringueiras e do sangue dos seringueiros.

Para onde vai a merda do boi!

‘Rombo’ de R$ 8 milhões
"Em Parintins, aproximadamente R$ 8 milhões foram parar no “ralo”. Desse montante, o equivalente a R$ 4 milhões, verba oriunda do Ministério da Saúde e Fundação Nacional de Saúde, foram destinados à construção do serviço do sistema de esgoto sanitário do município.
A obra, iniciada em 2002, não foi concluída e as ruas pavimentadas viraram crateras. A finalidade do projeto era acabar com o esgoto a céu aberto das vias públicas, que receberia uma estação de tratamento dos resíduos a fim de amenizar o impacto ambiental. A Construtora Ideal Ltda, com sede em Manaus, executou apenas a metade do serviço.
O ex-prefeito de Parintins, Enéas Gonçalves (PFL), informou que recebeu R$ 2 milhões – que foram repassados à firma responsável. “Quando o presidente Lula assumiu, todos os convênios foram suspensos e a obra foi paralisada. Algumas residências, inclusive já estavam interligadas à rede do esgoto. Acredito que 48% do serviço foi executado, mas tivemos que aguardar uma definição do Governo Federal, que disponibilizou apenas uma parcela da verba”, justifica". Fonte: Acritica
Os meios de comunicação foram fortalecidos com a internet, claro, que desde sempre puderam fazer um trabalho pensando no bem comum, mas, nem sempre fizeram. Podemos pensar se não tivesse a internet eu só conseguiria ter acesso a essa notícias daqui há várias semanas. Quem dera que a imprensa fosse mais ousada e pensando no serviço prestado a todos de direitos, muitas coisas seriam diferentes, ela (a imprensa), agiria como os profetas do Antigo Testamento, anunciando sempre a esperança e denunciando as injustiças, como essa de Parintins. E aí, nós íamos ver onde ia parar a merda do boi!

Cidades turísticas e bem pobres na rota sexual

As principais cidades do Estado do Amazonas estão entre os 937 municípios brasileiros que apresentam situação de exploração sexual comercial de crianças e adolescentes, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH).
São 19 localidades (30,6% das 62 cidades) situadas em regiões de fronteira e com forte apelo turístico como Manaus, Parintins, Itacoatiara, Maués, Barcelos e Presidente Figueiredo.
Cidades onde chegaram o progresso e investimentos por causa de obras de infra-estrutura e que têm presença de grandes empresas como a Petrobras, constam na lista, como é o caso de Coari.
As regiões mais pobres do Amazonas, como Tapauá, Tonantins e Urucará, também aparecem na pesquisa. De acordo com o ministro Nimário Miranda, da SEDH, “a miséria não necessariamente leva à prostituição, mas favorece a pornografia, o tráfico de seres humanos e o turismo sexual”.
Fonte: Acritica

sábado, janeiro 29, 2005

11 anos atrás


Há onze anos atrás, Coari vivia um dia todo particular. Era um sábado meio chuvoso. De manhã bem cedo, chegaram barcos de várias cidades, trazendo pessoas para o acontecimento que marcaria aquele dia. A maioria vinha de Codajás, vieram em quatro barcos, um deles com o pessoal do BEA que juntamente com o pessoal do BEA Coari, fizeram um dia de confraternização no antigo Beasa.
Às 18:00 nossa Catedral de Sant'Ana e São Sebastião se encontrava lotada. Estou falando do dia que me ordenei padre, hoje completo 11 anos. É. O tempo passa. A imagem reflete um pouco o que é o sacerdócio, Assumir o Cristo que Vence a morte, é Esperança. Temos também na imagem uma onça, animal astuto e perigoso, representa as tentações e a borboleta, símbolo de beleza, delicadeza e fragilidade. E no fundo do quadro uma porta ... uma luz, é para ela que devemos ir, com Cristo e tudo o que o quadro representa.
Durante esses onze anos foram tanas as Graças de Deus, não se importando muito com os meus pecados que também são tantos. Agradeço a Deus por tudo que Ele tem feito na minha vida. Agradeço a todas as pessoas que me acolhem, rezam e me dão carinho, alimento para alma. Rezo para que nós coariense possamos sempre agradecer a Deus pelo o que Ele tem feito por nós. Amém.

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Encarta

Quis postar hoje um mapa de Coari que está na enciclopédia Encarta, mas, não consegui ... aí vai a dica, confira:
Encarta

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Prostituição

Estudo aponta turismo sexual no AM
Dezenove municípios do Amazonas estão incluídos no estudo realizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, sobre municípios e localidades brasileiras onde ocorre exploração sexual comercial (ou turismo sexual) infanto-juvenil. Ao todo, o estudo apresentado ontem, aponta 937 municípios em todo Brasil onde esse crime é praticado. Fonte: Diário do Amazonas
A situação nos estados
Em números absolutos, o Estado de São Paulo é o que apresenta o maior número de municípios (93) onde o crime é praticado, seguido de Minas Gerais (92), Pernambuco (70), Goiás e Santa Catarina (57), Paraná (56) e Bahia (52). Em seguida aparecem, Rio Grande do Sul (49), Maranhão e Ceará (41), Pará (37), Rio de Janeiro (33), Mato Grosso do Sul (31), Mato Grosso (30), Paraíba (27), Espírito Santo (23), Rio Grande do Norte (22) e Piauí (20). Por fim os estados de Alagoas, Amazonas e Tocantins (19), Rondônia (14), Acre (9), Amapá e Sergipe (6) e por último Rondônia (5).
Será que Coari está dentro dessa?
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Nosso Tsunami...

Mortalidade de crianças preocupa autoridades municipais de Manaus
A mortalidade entre crianças com baixo poder aquisitivo, nas três últimas semanas, em proporção às de outras classes, causada pela falta de qualidade da água consumida por famílias da periferia, preocupa as autoridades municipais.
Segundo o secretário municipal de Limpeza Pública, Paulo Farias, das 309 pessoas sepultadas este mês, 52 eram crianças. Destas, 41 pertenciam à linha de pobreza.
Com base nesses dados, o secretário frisa a necessidade de um trabalho intenso de conscientização da população quando o assunto é a limpeza pública.
Fonte: Uga Uga

Máfia

Hoje assisti o filme "Alla luce del sole". O filme é baseado numa história real de um padre que chega numa paróquia do Sul da Itália, numa área dominada pela máfia. O padre insatisfeito com a situação, questiona, denuncia e tenta mudar a situação ... todos já sabemos o fim da história, o 'pessoal da máfia', mata o padre. O filme foi lançado num momento todo particular da máfia italiana que atualmente entrou em guerra. Guerra entre os grupos que querem dominar o tráfico de drogas e com os policias, já mataram várias pessoas nesses dias que se passaram. Em todo o mundo a máfia tem ganho força nesses últimos anos. Financiando campanhas eleitorais e presenteando o poder judiciário. Quem se mete em seu caminho... ela elimina.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Exclusivo do Maskate

Justiça aponta farra do gasoduto
Quem tem Virgílio Viana na equipe não precisa de desafeto muito menos de inimigo. Mesmo depois que a justiça suspendeu a decisão da justiça essa foi a frase mais ouvida nos corredores do IPAAM, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, após a divulgação da notícia de que o início das obras do gasoduto Coari-Manaus foi suspenso, por prazo indeterminado. Foi uma decisão da juíza federal substituta da 2ª Vara do Amazonas, Raquel Soares Chiarelli, que acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) através de ação civil pública e determinou a suspensão da autorização para desmatamento e abertura das 31 clareiras - que deveriam ser feitas pelo 2º Grupamento de Engenharia e Construção do Comando Militar da Amazônia. Sem entrar em detalhes, alegando apenas um erro de competência, a justiça entendeu que do jeito que está não pode continuar. Na quarta e quinta-feira, o governador acordou mais cedo e foi pro corpo a corpo consertar nas instâncias jurídicas as marmeladas da instância técnica cometidas por Virgílio e sua trupe.
Continua no Maskate

terça-feira, janeiro 25, 2005

Hoje recebi uma correspondência de Coari. Um livro de poesia que um amigo meu de Manaus foi deixar lá em casa e minha mãe me mandou. O livro tem como título “Rumos” e o autor é um manaura que se chama “Edy Alcântara”, talvez seja desconhecido por aí, talvez não, com certeza. Antes de vir para Roma, fez uma churrascada em sua casa, em Manaus. No seu livro publicou a poesia que recitou na beira da piscina, entre as alegrias da amizade e as dores da partida. “Zezinho de Coari” é o título da poesia. Obrigado Edy pela poesia, pela amizade

A coisa mais interessante ou desinteressante (se existe este termo na nossa língua... se não existe, passa a existir) deste blog é a falta de notícia de Coari. Imagine vocês se quem está aí em Coari já não coloca notícias nos seus sites, estou falando do pessoal dos sites: Portal Coari, Coari.com e do Acorda Coari. E eu que estou noutro continente, é como está noutro planeta ... mas, vamos continuar!

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Sinais dos tempos

Natureza Furiosa
Aproximadamente 20 minutos de chuvas e ventos fortes foram suficientes para provocar na tarde de ontem diversos estragos em ruas e avenidas da cidade. O temporal, que teve início por volta das 14h, destruiu telhados, derrubou árvores e outdoors e levou dezenas de embarcações a afundar.
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Esperança

Povos indígenas e representantes da sociedade civil organizada de 12 países que participaram, na semana passada, em Manaus, do Quarto Fórum Social Pan-Amazônico, querem expor ao mundo a opressão pela qual passa a população que vive na última colônia européia em toda a América, a Guiana Francesa.
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Enquanto isso...


O que tudo isto está querendo nos dizer?

domingo, janeiro 23, 2005

Capitalismo ainda é o grande “vilão” da Amazônia

A sociedade civil organizada da Amazônia Brasileira e internacional está criando um movimento para tentar se contrapor ao avanço do capitalismo sobre a região. Esse movimento, não-formalizado em uma única entidade, está evidente nas oficinas e palestras que ocorreram no 4º Fórum Social Pan-Amazônico, que encerrou ontem e discutiu diversidade, soberania e paz.
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sábado, janeiro 22, 2005

Vitória

Índios obtêm a troca de administrador da Funai

Mesmo não tendo reivindicação atendida por completo - exoneração do administrador regional da Funai, Benedito Rangel de Morais - indígenas obtiveram vitória ao afastarem-no temporariamente do cargo.
O dia que começou tenso, com ameaça de confronto físico com a Polícia Federal, terminou com a vitória das lideranças indígenas amazonenses na briga instaurada desde o último dia 3 com a direção da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O novo administrador regional substituto da Funai está intimado a instaurar procedimento para apurar denúncias apresentadas pelas lideranças indígenas contra servidores da Funai e constituir um grupo de trabalho para a formulação de uma agenda positiva para 2005, envolvendo a Funai, índios e Governo do Estado do Amazonas.
Acritica

sexta-feira, janeiro 21, 2005

E em Coari não acontece nada não? Só ressaca. Hoje é 21 de janeiro, pós festa de São Sebastião. Vou dormir, estou ficando de ressaca desse blog... acho que vocês também. Boa noite!

Sinais de esperança... devagar vamos chegando lá!

Produtos Amazônicos começam a ganhar espaço no mercado nacional
Se antes a Amazônia era uma terra esquecida cujos produtos eram apenas usados no âmbito doméstico, fazendo parte de tradições dos antigos caboclos que conheciam as proprieda-des fitoterapêuticas das ervas, hoje o mercado envolvendo produtos da selva equatorial sofreu um boom.
Os primeiros a enxergarem o enorme potencial da Amazônia foram os estrangeiros, que chega-ram inclusive a levar algumas espécies e patenteá-las em seus países.
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Participantes do Fórum Pan-Amazônico marcham até sede da Funai

Indígenas trocam experiências no 4º Fórum Social Pan-Amazônico


O 4º Fórum Social Pan-Amazônico, que se realiza na capital amazonense até sábado (22), funciona como espaço de troca de experiências de organização política para indígenas dos diversos paises por que se espalha a maior floresta tropical do planeta, além de representantes de comunidades mais longínquas.
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Tempo de guerra!

Índios ameaçam incendiar a Funai em Manaus
Os 340 índios que estão há 18 dias no prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Manaus, ameaçam, desde ontem, incendiar a sede da instituição, caso a Polícia Federal inicie o processo de retirada. Os índios querem a exoneração do cargo do diretor da Funai, Benedito Rangel. Como forma de chamar a atenção, os indígenas queimam papelão como sinal de que o manifesto poderá se tornar mais agressivo.
Durante a tarde de ontem, eles permaneceram armados com arcos e flechas, pedaços de madeira e até armas tradicionais que são usadas com veneno que pode levar à morte. "Estamos preparados para tudo. Enquanto não atenderem nosso pedido que é a retirada do Rangel, ficaremos aqui", disse Benjamin Baniwa, um dos líderes do movimento.
Fonte

Livre para voar ... para ser construído

Liberada a construção do gasoduto
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 2ª vara da Justiça Federal, acatou ontem o pedido de continuidade da construção do gasoduto Coari-Manaus formulada pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), por meio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
Com isso, o Exército vai enviar novamente a tropa de 191 homens e equipamentos para o Município de Coari (a 370 quilômetros de Manaus) até o próximo final de semana, para dar início à abertura das clareiras, marcando o início da construção do gasoduto.
A obra estava suspensa por força de uma medida cautelar da juíza Raquel Chiarelli, atendendo a uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF).
Os procuradores argumentam que o licenciamento e acompanhamento da obra competem ao Ibama, e não ao Ipaam.
A decisão do juiz Vallisney autoriza a continuidade da obra, mas como a ação do MPF continua em tramitação, a obra pode ser novamente paralisada.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

São Sebastião

Hoje é um bom dia em Coari. Infellizmente não estou aí... quem estiver, aproveite!

É hoje a nossa festa

São Sebastião ... Nosso Padroeiro

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Nada está perdido!

Obras do gasoduto Coari-Manaus são suspensas
O início das obras do gasoduto Coari-Manaus está suspenso, por prazo indeterminado. É uma decisão da juíza federal substituta da 2ª Vara do Amazonas, Raquel Soares Chiarelli, que acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF)
O embargo, embora não seja o primeiro desde que o gasoduto foi definido e aprovado, saiu um dia antes da anunciada partida das equipes do Exército que trabalharão na abertura das clareiras por onde passarão os dutos.
Em entrevista coletiva concedida na Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), dirigentes do Ipaam, Ibama e SDS (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) admitiram não conhecer os detalhes da ação impetrada pelo MPF.
Fonte

Fórum Pan-Amazônico discute participação social na definição de políticas culturais

terça-feira, janeiro 18, 2005

E quando secar?

Recomeço

Máquinas e homens vão para Coari iniciar as obras do gasoduto
Um comboio formado por 14 embarcações levando 191 militares e civis e equipamentos, seguiu ontem para o Município de Coari. A missão do “Destacamento Solimões” é iniciar a primeira etapa das obras de construção do gasoduto, que trará o combustível de Urucu à capital do Amazonas.
A previsão de o gás chegar a Manaus é de aproximadamente 18 meses. O governador Eduardo Braga (PPS) diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende inaugurar a obra em julho de 2006.
O “Destacamento Solimões” chega ao município depois de amanhã e os trabalhos começam imediatamente, com a abertura de três clareiras na selva, a partir da sede de Coari. Em seguida o comboio segue para Urucu para a construção de mais 26 clareiras, totalizando 29, e mais duas áreas de armazenamento de material.
Acritica

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Coari na Folha de São Paulo

Onde moro de vez enquanto aparece um brasileiro vindo do Brasil. Alguns sempre trazem revistas e jornais da Pátria Mãe, fazendo a alegria de todos. Hoje esse milagre se deu. Entusiasmado, procurei o caderno de esportes, ávido pela notícia do “peixe”, time do coração e campeão do Brasileirão. Virando as páginas do Jornal “Folha de São Paulo” de ontem (domingo 16.01.2005), encontrei uma reportagem dos municípios brasileiros que recebem dinheiro dos royalties do petróleo. E lá estava Coari.
Aqui vai na íntegra:
Royalties não garantem êxito
Exemplos de cidades que usam o dinheiro vindo dos royalties do petróleo para investir no esporte não faltam. Mas não são só casos positivos que existem no país.
Coari, a 370 Km de Manaus, sétima cidade no ranking das que mais dividendos recebem, no ano passado foram mais de R$ 37,5 milhões, mantinha seu time local, o Grêmio de Coari, graças ao dinheiro do petróleo.
Desde agosto, porém, o clube da cidade não recebe nenhum centavo dos cofres da prefeitura. “Estamos sobrevivendo graças ao apoio de empresários e à ajuda da Secretária de Esportes do Estado, que doou R$ 250 mil para a disputarmos a Série C”, explica Cláudio Silva, diretor do Grêmio.
Além de disputar a terceira divisão do Nacional e ser vice-campeão do Estadual em 2004, a equipe ainda assegurou vaga na Copa do Brasil deste ano. “Infelizmente a ajuda ao nosso time não está prevista no Orçamento da prefeitura para 2005”, completa Silva.
Para manter o bom desempenho, o time presidido por Osias Josino da Costa agora terá que correr atrás de patrocínios.
Fonte: Folha de São Paulo, 16/01/05. Versão impressa.

Cultura Brilhará no Iv Fórum Pan-Amazônico

Presente nas conferências e seminários, a cultura também possui uma programação própria durante o IV Fórum Social Pan Amazônico em Manaus. Desde o primeiro dia, quando a marcha de abertura chega nas praças do Congresso e da Saudade, a música, o teatro, o cinema, as artes plásticas, a dança e os vídeos marcam presença. Entre os músicos, estão confirmados bons nomes como Pereira, Célio Cruz, Candinho e Inês, Mug, Carlito Ferraz, Proalco, Rap Mensagem Positiva, Tambores de Minas, Levi Júnior e Show Azul, Peccado, Edu do Banjo, Jorge Dias, Hip Hop Seminf, Balanagulha, Supernova e outros. O Cine Teatro Guarany vai abrigar o Cineamazônia Mostra Internacional de Cinema Ambiental e diversos outros filmes (Verdades Amazônicas Cooperativas Texteis, Design Ticuna, Abuelos Sábios de Sierra Nevada), mas filmes também estarão ao ar livre no Largo São Sebastião e no Centro de Artes da Universidade do Amazonas (CAUA). Este local também vai abrigar a exposião de artes de Turenko Beça e Cristóvão Coutinho. O teatro também está presente com o Mito Tukano (no dia 19 no JG Araujo) e com Marx na Zona (dia 19 no Caua), com Visoes Amazonicas e A Revolta dos Brinquedos (dia 19 no Teatro Instalação), A Forma da Cor, do Exóticas Criaturas, e Quatro Idéias, do Arte na Mente (dia 20 na praça do Congresso e no Caua)e mais Picnic no Front (dia 20 no Instalação) e Diante da Justiça e A Fabulosa Loja dos Bichos (dia 21 no Caua e Teatro Instalação). Finalmente a dança se faz presente com o Daha Dança Arabe, o Grupo Cativeiro de Capoeira, o Ballet Jaraqui e Cheiro de Caboca, o Adana Danças Folclóricas, a Ciranda de Presidente Figueiredo, a Companhia Renascença Amazônia Nau e também o Ritual Indígena, em diversos dias e locais do centro. Se um fórum social é um espaço para articular mobilizações, intercâmbios e celebrações, estas puderam contar com o movimento cultural do Amazonas para o evento.
Fonte

Yes... temos cultura!

O best-seller do Amazonense Márcio Souza, conta a história romanceada sobre a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
Agora é Global

Dança da Esperança


Indígenas ainda ocupam sede da Funai em Manaus
As lideranças indígenas ainda ocupam a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), no Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. Os índios aguardam para hoje um posicionamento oficial do Ministério da Justiça sobre as reivindicações feitas ao órgão.
Na ultima sexta-feira, 14/1, os líderes enviaram uma carta ao ministro Márcio Thomaz Bastos manifestando sua insatisfação com o descaso com que vêm sendo tratados pela Funai. A ocupação completa hoje 14 dias.
Segundo o membro da comissão de negociação Estevam Barreto, as lideranças vão indicar o nome de Lucas Fernandes Rodrigues, da etnia baré, para assumir a administração do órgão, no lugar de Benedito Rangel.
Fonte

Morre Bezerra da Silva

Perdemos um bamba do Samba Original. Perdemos o humor de suas composições...
Grande Bezerra cante do céu um Samba do Bom em forma de Oração. Agradecemos!

E os festejos de São Sebastião continuam... Novena ... Arraial ... Chuva!

Todo domingo depois de fazer a 'sesta', ligo para casa. Esse domingo para minha surpresa tinha muita gente por lá, inclusive um primo meu que está visitando Coari e fazia tempo que a gente não se falava... um abração primo Dário!

sábado, janeiro 15, 2005

A Reconquista da Amazônia

No processo histórico alguém já advertiu, ironizando, que a História se repete como farsa, em vez de tragédia original. A recente expansão econômica da Amazônia brasileira, acelerada nos fins da década de sessenta e começo de setenta, sobretudo através dos megaprojetos de impacto do regime autoritário, sugere o uso da advertência de alguém do passado para seu entendimento. A Primeira Conquista, de que se cumprem 500 anos de sua consumação, foi um empreendimento hercúleo que a ferro e fogo, abriu as portas da modernização.
Como a Primeira Conquista, hoje vivemos a Reconquista da Amazônia que parte do mesmo pressuposto do descobrimento. Primeiro são projetos que vêm de fora. Não se quer saber da opinião dos moradores e, se podemos abrir aqui um parêntese é para dizer quem mais entendia e entende da sua casa é quem nela mora. Os indígenas, hoje também os caboclos habitantes da floresta, conhecedores do mundo amazônico, da terra, da água, do mato, dos animais, dos seus cantos e encantes, estão sendo deixados de lado na construção da Reconquista. Os projetos que são elaborados em escritórios de burocratas, que ganham rios de dinheiro e não se importam se tem alguém ou não na floresta, é que olhando do avião lá de cima ou pelo mapa as pessoas não aparecem.
Em segundo lugar pode-se dizer, são investimentos que vêm e que vão para fora. Poucas coisas irão ficar para quem de fato ficará com o bagaço da cana, ou melhor, com o seu habitat destruído. Os donos do capital sabem bem que quando essa reserva secar vão com seu dinheiro para outros locais ou até mesmo para empréstimos a grupos ou governos, onde ganharão sem se preocupar de fazerem alguma coisa.
Em terceiro lugar, por onde esse capital passa, deixa um rastro que nunca mais será igual. Seja no sentido ecológico como também no sentido social. Na Primeira Conquista foram milhões de índios eliminados e culturas desaparecidas. Na Reconquista que tira sua riqueza da floresta, destrói até não dar mais lucro e por outro lado coloca em contato com a população local seus trabalhadores que lidam com o trabalho mais duro. Longe de suas famílias e estruturas de vida, sabem que estão ali por tempo determinado, não se importam em apreciar valor que venha a lhe dizer alguma coisa.
Quando os espanhóis desceram o Solimões-Amazonas, vinham atrás de supostas riquezas e mundos encantados de mil tesouros. Não tinham certeza do que encontrariam e os únicos que pagaram o preço, e pagaram com a vida, foram os indígenas, num regime de escravidão, sofrimento, massacre e preconceito que dura até hoje. Está durando mais tempo que a escravidão do povo judeu no Egito.
Os navegantes, técnicos, engenheiros da Reconquista conhecem e vão cada vez mais conhecendo as riquezas a explorarem, dando prosseguimento a um processo onde os amazônidas vão perdendo seus bens, agora de forma mais acelerada e sua fonte de vida que é a floresta com tudo que ela contém. Já não se têm tantas caças, tartarugas, peixes-bois, pirarucus, além da diminuição dos peixes. Nesse no novo tempo iniciado, está se indo a floresta inteira, cadeia de vida dos que ali vivem.
A menina dos olhos da Reconquista no momento, o mais novo empreendimento dos megaprojetos, é a construção do gasoduto Coari-Manaus. Uma obra de 400 kilometros, atravessando oito municípios, dezenas de comunidades rurais, onde será investido um bilhão de reais e que depois de pronto, tem previsão de levar dois anos para ser construído e gerará um lucro de um milhão de reais por dia. A história repete-se como uma farsa, como bem nos foi lembrado, o que vale é o lucro e não as pessoas. Era uma vez o indígena, um dia irão dizer, era uma vez a Amazônia.
A Primeira Conquista está se refazendo na Reconquista!

Enquanto isso... em Coari...

Lar Modelo Center
Como ficou...


Como era...

A Amazônia no Fórum Pan-Amazônico

Modelo de desenvolvimento é grande questão amazônica

Debate sobre integração e desenvolvimento da Amazônia deve contrapor articulações entre ONGs e movimentos sociais à estratégia governamental de investimento em grandes projetos de infra-estrutura
A Amazônia Continental é um universo muito complexo, que não se compõe apenas de Estados. Existem na região inúmeros povos e comunidades cujos territórios, cultura e modo de vida nada têm a ver com os Estados Nacionais. Há também uma confusão conceitual sobre o que é integração e desenvolvimento, e o que acaba acontecendo é um projeto de arranjo das forças produtivas em torno dos recursos, uma ação entre Estados e forças econômicas. O que precisamos discutir é qual o modelo de cidadania que se quer na integração da Amazônia aos projetos de desenvolvimento nacionais”, pondera Marilene.
Por outro lado, apesar do grande trabalho desenvolvido por e nas milhares de comunidades da floresta, as respostas aos problemas amazônicos também não estão unicamente nas mãos da sociedade civil e dos movimentos sociais, e sim nas mãos dos moradores destas comunidades. Mas a sua contribuição tem sido fundamental não apenas em projetos alternativos de desenvolvimento e preservação ambiental nas próprias comunidades, servindo, cada vez mais, como base de trabalhos científicos e acadêmicos e pautando políticas públicas. Continuar leitura...

Outra Amazônia possível
De 18 a 22 de janeiro, em Manaus, milhares de pessoas estarão renovando no IV Fórum Social Pan Amazônico os objetivos de uma outra Amazônia possível: a soberania dos povos amazônicos, a diversidade cultural e ecológica, a paz social para um novo desenvolvimento.
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A moçada Coariense que está de férias em Manaus, não pode deixar de conferir essas dicas:
Manaus online

Dicas de viagem
Imperdível é o filme Alexander, lançamento de ontem. A bela Angelina Jolie, não está mais bonita porque só é uma. Confira!

sexta-feira, janeiro 14, 2005

O Grêmio, achando que tem pouco "bar" em Coari, contratrou o atacante "Barzinho".

Você entende de peixe?

Nome comum: Aruanã, sulamba, macaco-d’água
Nome científico: Osteoglossum bicirrhosum
A aruanã é um peixe que pode chegar a medir 1 metro de comprimento e pesar até 2kg. Vive nos lagos, igapós e igarapés. Alimenta-se de ciscos, lodo e outros peixes menores.
Se reproduzem no inverno de ano em ano, começa no mês de março e vai até maio.
A fêmea desova na boca do macho que carrega os filhotes durante três meses para protege-los dos predadores e, durante esse período, os pais não se alimentam.
Na época de reprodução, a aruanã desova entre 100 e 210 ovos e é muito perseguida pelos pescadores, pois os filhotes têm grande valor comercial.
Na época de cheia ela vive nas cabeceiras dos lagos e igarapés, quando aparece no rio é sinal de que o verão está próximo.

A Amazônia que comemos

Exportações podem ter desflorestado Amazônia
Levantamento conclui que governo tinha conhecimento da situação
Novas evidências de que a rápida expansão do setor agrícola brasileiro, impulsionada pelas exportações, está contribuindo para a derrubada da floresta tropical amazônica surgem de um estudo que está sendo finalizado por um grupo de importantes organizações ambientais.
No entanto, há indícios de que, na verdade, o governo estava consciente do problema, depois de negar essa ligação durante anos. As plantações de soja, a principal cultura, aumentaram mais de 50% desde 2001 e trouxeram para o Brasil mais de US$ 10 bilhões em divisa estrangeira no ano passado.
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quinta-feira, janeiro 13, 2005

Soja e Fórum Sócial Pan-Amazônico

A produção de soja na região amazônica é foco das preocupações de ambientalistas, representantes de movimentos sociais e sociedade civil. "A soja gera um número pequeno de empregos diretos e provoca a concentração de terras. Isso resulta no aumento de conflitos agrários e no processo de devastação". O assunto será discutido no 4º Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA) que se realiza nos próximos dias 18 e 22 em Manaus (AM).
Fonte: Radiobras

Que coisa Boa

Produção Industrial do Amazonas foi a maior do País em 2004, diz IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que a produção industrial cresceu em todas as 14 áreas pesquisadas pelo quarto mês consecutivo em novembro. Em 2004, os destaques são Amazonas e São Paulo.
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Em Coari

Chamas leva Investimento!
Investimento leva Chamas!

Para Ásia

Enquanto isso no Brasil...

quarta-feira, janeiro 12, 2005

O Mundo Muda... e as vezes para Melhor!

Universidade Federal de Roraima inicia etapa de licenciatura intercultural indígena
O Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Roraima (UFRR) realizou ontem, 11/1, no campus do Paricarana, em Boa Vista (RR), a aula inaugural do curso de licenciatura intercultural.
O evento teve o objetivo de receber os 120 professores indígenas selecionados no vestibular de 2004 e os 60 professores que iniciam um novo módulo. Dos 120 professores indígenas selecionados, 60 fazem o primeiro módulo do curso, entre os dias 10 de janeiro e 4 de março. Os demais ingressam na universidade somente em julho.

Ler para crer

DISTRIBUIÇÃO DAS INFECÇÕES GENITAIS E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTs) NA REGIÃO CENTRO AMAZONENSE (MICRORREGIÃO DE COARI).
Este trabalho resume os achados de um estudo transversal na região amazônica brasileira correlacionando a alta ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis com a manutenção de altos níveis de hepatite B naquela região.

Dinheiro vira fumaça em Coari

Adorei o comentário
"Infeliz o Título desse post. A única empresa coariense de renome por uma fatalidade se foi e junto o emprego e a esperança de muita gente".
O blog é para ser discurtido, discordar faz parte dessa discurssão. Quem dera se vc falasse mais e outros também. Só quando se tem outro ponto de vista é que nasce o novo. Por isso... mandem brasa... ops! ... mandem fogo!

Coari no Natal... apesar de ser Janeiro!

São Sebastião

Coari vive o tempo da Festa do seu Padroeiro. Novena, Arraial e Chuva... Pobre São Sebastião!

terça-feira, janeiro 11, 2005

Homem - Animal destruídor

Reserva em Manaus está sendo depredada
A reserva do Sumaúma localizado na Cidade Nova, zona Norte de Manaus, está sendo depredada. O local é um refúgio para diversas espécies de aves e mamíferos que perderam seu habitat natural. Ela está sendo invadida por caçadores e se tornou depósito de lixo. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) está tomando providências para interromper a degradação ambiental do lugar.

IV Fórum Social Pan-Amazonico


Fortalecer as alianças e a solidariedade entre os países que integram a Pan-Amazônia – região considerada estratégica, formada por nove países – é o objetivo do 4º Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA) que este ano será realizado em Manaus (AM), de 18 a 22 de janeiro. Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname vão discutir e estabelecer "uma outra Amazônia possível". O território Pan-Amazônico é habitado por diferentes povos e possui grandes concentrações de biodiversidade, recursos hídricos, florestais e minerais. Por conta dessas riquezas, a região tem sido historicamente explorada de forma desordenada, o que resultou em degradação ambiental, biopirataria, destruição de modos de vida tradicionais, concentração de riquezas, trabalho degradante e, algumas vezes, intervenção militar.

Dinheiro vira fumaça em Coari

Um incêndio destruiu, na última sexta-feira, em Coari, a 370 quilômetros de Manaus, a loja de eletrodoméstico e materiais de construção Lar Modelo Center, que fora inaugurada quatro dias antes.
A Polícia Militar foi acionada apenas para isolar o local, já que não muito o que podesse fazer. A inexistência de unidade do Corpo de Bombeiros na cidade dificultou o controle do fogo, o que só aconteceu dez horas depois do incêndio ter começado, por uma equipe da Força de Trabalho do Terminal Petrolífero do Solimões (Tesol).
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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Homens e Urubus - Homens Urubus


Uma blitz das secretarias municipais de Limpeza Pública (Semulsp) e da Infância e da Juventude (Seminf) flagrou dez catadores e cinco menores trabalhando no aterro sanitário municipal, localizado no Km 3 da AM-010 (Manaus-Itacoatiara). Junto com eles foi encontrado um isopor com alimentos cuja validade estava vencida. Os alimentos seriam consumidos pelos catadores.
Os menores foram encaminhados à Central de Resgate Social, da Seminf, devido as crianças estarem desacompanhadas dos responsáveis. A central é o local para onde menores em situação de risco são encaminhados

Fórum Amazônico em Manaus debate formas de luta para preservar região

Representantes de nove países da região amazônica participarão do IV Fórum Social Pan-Amazônico. O fórum vai acontecer entre os dias 18 e 22 de janeiro, em Manaus.
Os responsáveis pela implementação da reunião informaram que as reuniões irão expor a luta das comunidades amazônicas para preservar os recursos naturais, a biodiversidade e as várias culturas regionais.

domingo, janeiro 09, 2005

E de quem será a grana? II

Oficina oferece conversão de motores para uso de gás natural
O gás só deve chegar no próximo ano, mas a cidade já dispõe de oficina para conversão de motores ao uso de gás natural veicular. Em dezembro, foi inaugurada a oficina Vital Gás, do empresário Osmar Vital, 70, que tem capacidade para converter até 20 veículos por dia. Seu projeto nasceu há quatro anos, quando percebeu que a substituição da matriz energética do Estado era apenas uma questão de tempo.
Fonte: Acritica

E de quem será a grana?

Manaus prepara-se para a chegada do gás natural
A construção do gasoduto Coari-Manaus ainda nem começou mas a cidade de Manaus já começa a se preparar para as profundas transformações que serão causadas pela mudança na matriz energética. Essa mudança está criando novas oportunidades de trabalho na cidade.
Haverá demanda por técnicos para fazer a conversão das máquinas do Distrito Industrial, mecânicos aptos a trabalhar com motores a gás, engenheiros preparados para elaborar projetos que contemplem a utilização de gás natural.
Novas empresas devem assumir a geração de energia para Manaus, montando um parque térmico facilmente conversível; a indústria da construção civil começa a se preocupar com a formação de mão-de-obra capacitada para desenvolver projetos arquitetônicos adequados à utilização do gás; as primeiras oficinas de conversão de motores já estão prontas para operar.

sábado, janeiro 08, 2005

VIII Feira Pan-Amazônica do Livro

A Feira Pan-Amazônica do Livro nasceu de um sonho, e ao chegar em sua oitava edição, já é considerada uma das maiores do Brasil. Desde o início a Feira Pan-amazônica do Livro busca fazer a ponte entre cultura e educação.
Foram essas particularidades que tornaram a Feira Pan-Amazônica, em volume de vendas e número de público, a quarta mais importante do Brasil. (apesar da notícia não ser tão nova, vale a pena conferir)
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Carreira solo

Os sites de Coari estão mudando, não sei se para melhor ou para pior. Quando o mundo todo fala em parceira, eles caminham na direção contrária, o isolamento. Por um tempo estávamos conectados, para minha surpresa quando consegui criar links para conectá-los, tanto o Potal Coari como o Coari.com, me desconectaram.
Primeiro foi o Portal Coari que na sua "mudança" me tirou de lá e por último foi o Coari.com. Difícil entender a lógica. Eu porém, continuo com o mesmo objetivo que comecei, ser um ponto de referência inquietante, tentando ajudar a criar um pensamento crítico sobre a história presente construída em Coari e seus arredores, mesmo que seja só um sonho, continuarei sonhando.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Petróleo: salvação ou perdição?

“É impossível entender a Venezuela sem entender o petróleo”, diz o professor da Universidade Nacional da Venezuela e autor de um livro sobre o petróleo e o poder, Luís Lander, que participou da primeira edição das Jornadas Bolivarianas, promovida pelo Observatório Latino-Americano, em Florianópolis, SC. Ele conta que, no solo venezuelano, há, pelo menos, mais 200 anos de possibilidade de exploração do ouro negro e é justamente nele que está focalizado o conflito que se explicita hoje entre a proposta de soberania de Chávez e os interesses de uma elite local, predadora e entreguista. “Isso ainda levando em conta que não começamos a prospectar o mar”.
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Fonte: Adital

Estamos de volta

Estive ausente por quase três semanas. Aqui estamos de férias natalinas, até hoje. Visto a folga, fiz um giro em alguns locais da Itália. A Itália rural, pequenas e belas cidades. Novo clima, novas pessoas, e haja comida... vinho, foi tudo muito bom. Estamos de volta, vamos em frente.
Um Feliz Ano Novo!