Coaripolis

terça-feira, novembro 29, 2005

BNDES aprova financiamento de R$ 800 milhões para gasodutos no AM
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 800 milhões à Transportadora Urucu Manaus para a construção de dois gasodutos na Amazônia.
O prazo da operação é de 12 meses, com a antecipação de um empréstimo de longo prazo para a construção de um gasoduto para transportar até Manaus o gás natural produzido em Urucu (AM).
Além disso, será construído outro duto para gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha), ligando Urucu ao terminal do rio Solimões, no município de Coari (AM).
A Transportadora Urucu Manaus é uma sociedade de propósito específico criada para instalar os gasodutos. A estimativa do banco é de abertura de mais de 36 mil empregos. Deste total, 9 mil serão diretos e 27 mil indiretos durante a fase de construção dos empreendimentos, que exigirão recursos totais de R$ 1,44 bilhão.
O trecho do gasoduto entre Coari e Manaus terá 383 km, enquanto o duto para transportar GLP de Urucu até o terminal do rio Solimões, em Coari, terá 279 km.Segundo o BNDES, a instalação do gasoduto vai permitir que o gás natural produzido em Urucu, que hoje é reinjetado e queimado, chegue a Manaus e seja distribuído a outros sete municípios.
A construção do gasoduto vai permitir também a mudança da matriz energética de Manaus, com a conversão das termelétricas, que hoje usam diesel ou óleo combustível, e que passarão a consumir gás natural, considerado mais adequado em termos ambientais e de menor custo.
A unidade da bacia do Solimões é responsável pela produção média de cerca de 60 mil metros cúbicos por dia de petróleo de 9,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural associado. O petróleo de Urucu é o mais leve dos óleos processados nas refinarias do país. Esta característica permite a produção de derivados de alto valor agregado, como gasolina, nafta, petroquímica, diesel e gás liquefeito de petróleo.
Coincidência ou não amanhã deve ser conhecida a empresa vencedora da licitação para a construção do gasoduto. Tá todo mundo de olho na grana. Não é todo dia que se encontra R$ 800 milhões dando sopa assim!

segunda-feira, novembro 28, 2005

Coari no A critica
O Jornal A critica de hoje (28.11) traz uma entrevista com João Luiz Lessa, 32 anos, formado em Administração e Secretário Municipal de Economia, Finanças e Planejamento do município de Coari.
A entrevista começa dizendo na introdução: “Apesar de ter um dos maiores PIBs entre os municípios brasileiros, a infra-estrutura de Coari ainda não reflete toda a pujança da arrecadação, inchada com o pagamento de royalties provenientes da exploração de petróleo”.
Não quero me meter na sua entrevista, só transcrever “quase ao pé de suas palavras o que falou”. Aqui vamos:
* A arrecadação mensal dos royalties varia entre R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões. Ela varia de acordo com a produção de petróleo, com o preço internacional do barril e uma série de outros fatores. Os royalties representam 50% da receita municipal.
* Quando se fala em Coari, se diz que o município tem muitos recursos. Nós temos, de fato, recursos, mas também temos programas sociais. São mais de trintas programas.
* Nosso desafio é atrair empresas que venham para cá e gerem emprego.
Não quero fazer nenhuma análise da fala do secretário, cada um faça a sua. Só gostaria de saber de onde vêm a energia para essas empresas?
Nem os domicílios conseguem ter energia todos os dia!
O resto é com vocês!!!




Fotos de Codajás onde estive para uma reunião de quinta a sábado...

Projeto de manejo da castanha é eleito um dos 20 melhores do mundo
O Programa de Boas Práticas de Manejo da Castanha do Estado do Amazonas, foi selecionado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos 20 melhores “Projetos Com Experiência em Inovação Social”.
O Programa de Boas Práticas propôs novos métodos de manuseio da castanha, o que elevou a qualidade do produto e permitiu aos pequenos produtores do Amazonas acessar novos mercados e conseguir melhores preços. Leia+

sábado, novembro 26, 2005

Mais uma do Google, o serviço de alertas de notícias. A gente escolhe o assunto e ele nos avisa através de e-mail. Veja lá o que ele me mandou:
Projeto turístico de Coari será ‘modelo’
O projeto de reaproveitamento do lixo, que será desenvolvido em Coari, poderá se tornar referência no Amazonas. No novo aterro sanitário, a ser inaugurado em dezembro, o município (a 368 quilômetros de Manaus) irá fazer o reaproveitamento da matéria despejada no lixo para a formação de adubo orgânico e produtos reciclados. No novo aterro sanitário da cidade de Coari, que será inaugurado no próximo mês de dezembro, técnicos do município irão fazer a seleção de todos os materiais despejados no meio ambiente. Leia+

quarta-feira, novembro 23, 2005

Transpiração amazônica
O processo ainda não era totalmente conhecido para as raízes das árvores da Amazônia. Em períodos de seca, que costumam ocorrer entre julho e novembro, é comum ocorrer uma redistribuição da água existente no solo da floresta.
Principalmente durante a noite, quando os estômatos estão normalmente fechados, as raízes das árvores é que são as protagonistas desse reequilíbrio hídrico. As mais profundas puxam a água do solo para as camadas mais superficiais e é esse líquido menos profundo que é fundamental para o processo de transpiração das plantas.
Leia+

Rede nacional de supermercados compra cota de pirarucu do Amazonas
Produtores da reserva de Mamirauá e de Fonte Boa serão beneficiados com o acordo que está sendo realizado entre o governo do Amazonas e o grupo Pão de Açúcar para a compra mensal de mais de 10 mil quilos de pirarucu manejado do Estado.
Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Vírgilio Viana, a rede de supermercados irá comercializar os peixes em todo o País com uma significativa elevação de preço, possibilitando um maior percentual de ganho para os criadores.
“Elevaremos em 80% o preço desse peixe. A compra da espécie pela rede irá aquecer a renda dos trabalhadores da pesca dessa comunidade”, assegurou.
Quanto aos valores para aquisição do piracuru, o secretário informou que só irá falar sobre esse assunto após a oficialização do convênio, a ser firmado até o final deste mês.
Demanda
A venda de pirarucu ao Pão de Açúcar irá amenizar os prejuízos sofridos pelos produtores com a falta de investimentos estaduais numa política de incentivo à exportação desse pescado, que há mais de dez anos tem despertado o interesse do mercado externo.
No ano passado, diversos compradores da Espanha e Argentina chegaram a solicitar do comércio amazonense 500 toneladas de pirarucu por semana, sem contudo terem sido atendidos pelo fato da produtividade cumulativa estadual ainda ser muito baixa, se comparada à necessidade dos mercados internacionais.

segunda-feira, novembro 21, 2005

De um lado
Floresta amazônica vira carvão

Enquanto isso... do outro
Estímulo à geração de renda


Sábado esportivo em Coari reúne milhares de pessoas e revela novos talentos

Estamos em guerra
Nesse sábado me deparei com mais uma do exército, estavam fazendo blitz, batida. Sempre pensei que essa categoria estivesse pra defender a nação de outras nações, ou melhor, acreditei desde criança que soldados dessa categoria fossem para a guerra.
Mais não era guerra não, era uma blitz, apesar de estarem preparados comos se fossem para o Iraque (É como os coarienses são tratados por essa gente de metralhadoras nas mãos... inimigos, sim senhor, somos inimigos do estado... da nação... do Brasil). Ia tranquilo quando me deparo com uma estrutura para o funcionamento de uma blitz. Chega um recruta comigo e diz, "ei, não é por aí o caminho, por aí é contramão"... faço a manobra e vou para onde ele me indicou, supondo que aquele era o caminho certo. Quando escuto um apito, que para minha surpresa é para mim, do outro lado da rua, um outro recruta acenando para voltar e entrar justamente onde o outro me tinha dito que era errado entrar. Disse que estava ali orientado por um dos seus amigos de trabalho e que eles que se entendessem, e fui embora!
Como se vê, nem para blitz estão preparados... para quê serve um exército mesmo?!

domingo, novembro 20, 2005

Mundo coariense

Sexta aí pelas 10 da manhã fui até a entrada do porto, onde está o mais novo negócio de conexão de internet coariense, uma internet via cabo. Para minha decepção, eles estão sem funcionamento, isto é, não estão tendo possiblidade para novos clientes por motivo da falta de material.
Saindo meio sem jeito, quando vi pelo retrovisor do carro uma figura meia exótica, vinha com um grupo, mas, somente ele estava daquele jeito. Vejam e pasmem!

Que mundo coariense é esse que não conheço? Ou melhor que nós coarienses não conhecemos. Fiz a foto do carro, queria parar, outros carros atrás começaram a buzinar. Coari, tenho muito que te conhecer!

Para quem mora em Manaus e quer está mais por dentro do mundo amazônico: I Congresso Internacional do Piatam – Ambiente, Homem, Gás e Petróleo.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Duas fotos do Igarapé do Espírito Santo, tiradas do Aterro do Contorno. A primeira no sentido bairro e a segunda no sentido centro. Observe que a mata ciliar que existia aí o tempo comeu e as canaranas as lâminas acabaram de comer. Vamor ver o que o futuro reserva para uma das nossas belezas naturais!

Porto de Coari - quarta-feira - 17:00h. É interessante ver o rio encher, melhor dizendo, o lago. O fantasma da seca vai desaparecendo da mesma forma que nos envolveu, rápido e surpreendente. Queria poder ter mais tempo e acompanhar a enchente passo a passo, ver cada dia ela ir chegando como quem não quer nada e ir tomando conta do que sempre foi dela. Que bom ver nossas águas retornarem... somos aquáticos!

Inpa promove ‘1ª Jornada de Plantas Medicinais’
A ‘1ª Jornada de Plantas Medicinais’, promovida pelo Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia começou nesta quarta-feira (16). O evento acontece no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam)) e vai até sábado.
Estarão reunidos pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação, empresários e demais interessados na temática. O objetivo é discutir perspectivas para o futuro do Estado do Amazonas no contexto de pesquisas, desenvolvimento e inovação nas áreas relacionadas a plantas medicinais.
Interesse no Assunto
Segundo o pesquisador Adrian Pohlit, da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais (CPPN) e um dos coordenadores do evento, no Brasil - nas áreas de química de produtos naturais, fitotecnia, botânica, ecologia, manejo florestal e farmacologia - o número de dissertações de mestrado e teses de doutorado voltados para as plantas medicinais amazônicas vêm aumentando a cada ano, nos institutos de ensino e pesquisa na Amazônia, principalmente no Estado do Amazonas.
Conhecimentos compartilhados
O pesquisador disse que as pesquisas com plantas medicinais freqüentemente são apresentadas em eventos restritos, promovidos por cada área do conhecimento. No caso da jornada, visa reunir pesquisadores das diversas áreas com a finalidade de compartilhar suas pesquisas com um grupo maior de pessoas, permitindo, assim, um intercâmbio de profissionais. O evento também está sendo organizado pela Fundação Centro de Análise, pela Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), pela Ufam e pela CPAA/Embrapa Amazônia Ocidental.

quinta-feira, novembro 17, 2005


Duque Esporte Clube - Time de Vôlley de bairro de Duque de Caxias - Coari-Am.

Conferência de Meio Ambiente começa hoje no Amazonas e debaterá problema da seca e questão indígena
Começa hoje (16) em Manaus a Segunda Conferência Estadual do Meio Ambiente, a partir das 14 horas (horário local; 16 horas em Brasília). A previsão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – que coordena a comissão organizadora, da qual o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Naturais Renováveis (Ibama) também faz parte – é reunir 400 pessoas para debater os principais temas ambientais do Amazonas e sugerir propostas de políticas públicas adequadas a essa realidade. Leia+

Grupo tira jovens das ruas
Há oito anos o grupo cultural e social “Encanto Amazônico Decameron” está conseguindo tirar os jovens da comunidade Jardim Sideral da marginalidade e despertar neles o interesse pela cultura da região amazônica. Vários resultados positivos, de adolescentes envolvidos com o crime e com a prostituição, que deixaram essa vida para dedicarem-se à cultura, já passaram pela história do grupo, que incentiva o estudo e a profissionalização dos jovens do Jardim Sideral. Leia+

terça-feira, novembro 15, 2005

Reflexões sobre a seca em exposição
Os sinais da prolongada estiagem que castigou rios e comunidades interioranas do Amazonas já mal se percebem nas paisagens da região. Ainda assim, o fenômeno deixou marcas profundas na sensibilidade de artistas e intelectuais amazonenses. É o que se pode ver na exposição coletiva "pós-seca", que inaugura na quinta-feira, dia 17, às 19h, no Centro de Artes da Universidade do Amazonas (Caua). A exibição é aberta ao público e fica em cartaz até 30 de dezembro.
A proposta da exposição partiu de Cristovão Coutinho, artista plástico e curador da Galeria de Artes do Caua. A idéia, segundo ele, surgiu de uma reflexão sutil, mas de repercussões profundas: "Existiu aqui uma paisagem que, aparentemente, não tem muito a ver com nossa região, e que foi (causada por) essa estiagem além do que estávamos acostumados".

Semana de Letras em Tabatinga discute Literatura Amazônica
Discutindo o tema “Literatura e Linguagem Amazônica, Produção e Significação”, acontece, de 15 a 17 deste mês, a Semana de Letras, do Centro de Estudos Superiores da UEA em Tabatinga. O evento, coordenado pelo Departamento de Letras do Centro, além de debater literatura na Região Amazônica, pretende refletir sobre as relações entre ensino aprendizagem da língua portuguesa, da língua espanhola e das línguas indígenas.
Entre os conferencistas estão os professores Marcos Frederico Kruger, Tenório Telles e Odenildo Senna. As linhas temáticas a serem debatidas são Lingüística aplicada; Literaturas clássicas e vernáculas; literaturas estrangeiras modernas; teoria e análise lingüística, teoria literária, Letras e Estudos culturais, Letras e o ensino na área de Letras e Letras e outras artes. Ainda durante o evento, serão armazenadas registros das artes verbais dos indígenas do Alto Solimões.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Festival de Carimbó movimenta o pólo turístico Amazônia Atlântica
O II Festival de Carimbó de Marapanim é uma realização da Associação de Agentes Multiplicadores de Turismo (Amatur) e da M.M. Produções, com incentivo da Lei Semear do Governo do Estado. O apoio é da Companhia Paraense de Turismo (Paratur). O patrocínio é da Telemar. O evento foi aberto oficialmente às 18 horas deste sábado (12), pelo presidente da Paratur, Adenauer Góes, pelo secretário municipal de turismo de Marapanim, Ranilson Trindade e João Tavares, diretor da Coordenação Institucional da Telemar, com participação de autoridades, personalidades, políticos, artistas, escritores e da sociedade paraense em geral.
Na abertura do Festival a Paratur e a secretaria municipal apresentaram os resultados dos projetos "Cultura Culinária" e "Estilo de Interior" voltados para a profissionalização dos agentes que trabalham o turismo gastronômico e melhoramento das comidas típicas, assim como a restauração e ambientação de casas e pousadas preparadas para receber e hospedar os turistas no município. Os projetos da Paratur foram executados pela Unama e pelo Sebrae Pará. Antes da abertura do Festival o presidente da Paratur, Adenauer Góes, o secretário municipal de Turismo, Ranilson Trindade e o professor e coordenador do curso de Design de Interior, Fernando Navarro, visitaram as sete casas e uma pousada em vários bairros de Marapanim, ambientadas pelos alunos. O resultado do trabalho agradou muito. Leia+

Redução do nível do rio Amazonas é estudado por técnicos da ANA Uma equipe de técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) inicia, nesta segunda-feira (14), um estudo detalhado sobre as causas da redução do nível de água do rio Amazonas. Eles vão inspecionar pontos estratégicos e verificar o volume de água escoado e a quantidade de sedimentos ao longo do rio.
O diretor da ANA, Bruno Pagnocchescchi, acompanha a equipe na primeira parte dos trabalhos. A pesquisa será realizada durante 15 dias, com coleta de material principalmente nas áreas de várzeas, locais mais afetados pelas secas.
O levantamento faz parte do projeto Hidrologia da Bacia Amazônica, que vem sendo desenvolvido desde 1994 por pesquisadores e técnicos do Brasil, Equador, Bolívia e França.

Amazônia produz a madeira ilegal
Greenpeace diz que 90% de toda a madeira extraída da região amazônica são oriundos do mercado que desrespeita a legislação. E a máquina estatal é uma das compradoras.
Cerca de 90% de toda a madeira produzida na Amazônia têm origem ilegal. A afirmação foi feita pela coordenadora do projeto “Cidades Amigas da Amazônia” da organização não-governamental Greenpeace, Adriana Imparato, citando estimativa divulgada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Adriana disse que 64% de toda a madeira produzida no Brasil é consumida pelo mercado interno. “Somos nós que estamos alimentando e financiando a destruição da floresta, comprando essa madeira”, afirmou. Leia+

Igarapé do Espírito Santo
Há algum tempo atrás escrevi um texto em forma de poesia, drama, sobre o Igarapé do Espírito Santo; deu uma confusão maluca. A coisa não espirrou para mim porque estava do outro lado do oceano.
Agora, nesse meu novo tempo de vida coariense, moro praticamente do lado do dito Igarapé. Atualmente ele se constitui de um córrego, ainda mais com uma seca como a atual. O espaço do seu leito faz a alegria de tantas crianças e jovens que nele fazem seus campos de futebol, pelada, e de vôlley. Se torna um espaço de vida, de alegria.
A vegetação desse Igarepé que não se cansa de dar alegria, já deixou de existir há muito tempo. Atualmente um grupo de trabalhadores está capinando o que resta, canarana. Se ele falasse, devia está dando bronca pra todo lado. Sinceramente é demais para um leito só.
Fico cá com meus botões, será que não tem gente competente e responsável por esses trabalhadores que não está vendo a burrice que está sendo feita. O Igarapé precisa de mato para viver. Além do mais a canarana, onde tinha canarana, era a única vegetação para esconder e consumir a merda dos esgotos das casas que estão situadas a sua margem.
Se o nome do Igarapé é Espírito Santo, o ruim é ter que continuar dizendo Amém para a sua Morte!

Funai pesquisa povos isolados em 20 pontos da Amazônia
A Fundação Nacional do Índio (Funai) pesquisa atualmente a existência de povos indígenas isolados em 20 pontos da Floresta Amazônica. "De 42 pontos, nós temos 22 como referência já correta e confirmada. Os outros 20 pontos estão para serem confirmados através de vôos e expedições", explica o indigenista Sidney Possuelo. Leia+

sábado, novembro 12, 2005

Educação Amazônica
Recebi um e-mail de uma amiga que me pediu umas dicas de como escrever um texto sobre educação amazônica. Como meu tempo estava (está curto), não respondi. Agora ela chega via msn e me pergunta sobre o e-mail. Me meti num rolo.
Ela está fazendo um trabalha de pesquisa que será enviado para a Unesco, a coisa é séria. Quem tiver alguma dica, favor me enviar (ictusboto@hotmail.com), agradeço!

Chuva
O dia amanheceu chuvoso na terra do gás, durante o dia ela ficou alternando entre forte, fraca e de vez enquando dava uma trégua. No final da tarde se formou um tempo diluviano, e ele caiu, chuva forte, amenou, quase que parou, agora, quase 21:00 cai uma chuva, nem forte, nem fraca.
Gosto de ouvir o barulho da chuva, mas fico pensando em vários investimentos que foram feitos para hoje a noite. É festa, como tem festa por aqui. Quanto a elas, tudo bem! Os pequenos investimentos que giram ao redor da noite são os que mais vão sofrer, porque são tocados por pessoas que têm neles suas únicas fontes de renda.
Enquanto nós na comodidade de nossas casas ficamos ouvindo e assistindo a chuva cair sobre os telhados coarienses, escorrer e se tornar vida para as plantas tão castigadas pelo forte verão. Dormiremos num clima mais frio, enquanto alguns terão que suportar esse frio e chuva... Ò noite!

Petrobras deve licitar jazidas de silvinita em 2006
A Petrobras vai licitar as jazidas de silvinita da localidade de Fazendinha na cidade de Nova Olinda do Norte, a 138 quilômetros de Manaus. A minuta da licitação será apresentada à diretoria da estatal em dezembro e o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, estará presente na hora de “bater o martelo” sobre o modelo de exploração da mais importante fonte de Potássio (mineral base para a fabricação de fertilizantes) do País.
“As plantas da reserva de Fazendinha apontam para a viabilidade comercial e o ministro definiu como prioridade o desenvolvimento deste novo pólo regional mineral do Amazonas.
Em dezembro, a diretoria executiva da Petrobras vai se reunir para definir o modelo do edital, se ele será nacional ou aberto à comunidade internacional”, afirmou o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar.
Ele destacou também que depois da publicação do edital, que deve acontecer no começo de 2006, e a escolha da empresa vencedora, serão criados entre cinco a oito mil empregos nos primeiros cinco anos da implantação da planta mineral. As reservas de silvinita em Nova Olinda do Norte são da ordem de 699 milhões de toneladas, sendo que destas, cerca de 170 milhões de toneladas são de K20 (Óxido de Potássio) e o restante é de salgema (sal de cozinha) e outros minerais. Anualmente, o Brasil importa US$ 1,1 bilhão de Potássio (o Canadá é o maior produtor mundial). O consumo nacional é de 3,7 milhões/ano, mas a produção interna é de apenas 10% deste total.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Confira oferta de trabalho no WWF-Brasil e belas fotos de Manaus na tia Cora

Feira de Livros
SescLocal: Studio 5 Centro de ConvençõesCidade: Manaus
Data: 10 a 13 de novembro
Local: Studio 5 Centro de Convenções
Sesc Amazonas e Petrobras realizam entre os dias 10 a 13 de novembro no Centro de Convenções do Studio 5 Festival Mall mais uma edição da Feira de Livros. Este ano, as grandes novidades ficam por conta das homenagens a dois ilustres escritores da literatura mundial: Miguel de Cervantes e Érico Veríssimo. Obras, personagens, biografias, fotos e curiosidades poderão ser conferidas durante toda a programação do evento.

Principais rios do Amazonas já têm boa navegabilidade
As calhas dos principais rios do Amazonas já estão com boas condições de navegabilidade, após a seca forte e prolongada que atingiu o estado. "Apenas nos igarapés, nos braços de rios que vão até os lagos, a navegação continua precária", comenta o capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, Edilander Santos. "Em alguns lugares ela ainda não é sequer possível. Portanto, mantém-se a recomendação de extrema cautela para essas áreas, devendo numa marcha lenta e evitar a navegação noturna". Segundo Santos, no período da seca, a Capitania dos Portos não registrou qualquer acidente grave ocasionado pela vazante (menor volume de água), mas as ocorrências de barcos encalhados cresceram 20% em relação ao ano anterior. Leia+

quarta-feira, novembro 09, 2005

Mais um texto, também no Coaripolis Textos.
LEILOEIROS
E quem dar mais?... É um, é dois e é três, vendido!
Cada vez que estamos participando de um “arraial”, ouvimos essa frase repetida infinitas vezes nas vozes dos nossos leiloeiros, esse personagem de fundamental importância na venda das prendas que são oferecidas como pagamento de promessas dos devotos de um santo ou para as candidatas a rainha da festa.
Gente criativa, que não só vende, mas, acima de tudo dar vida aos arraias. Tem o jeito todo especial de cativar, empolgar e motivar as pessoas para comprarem e a se sentirem bem. Ouvir seu nome nos microfones desse artista da palavra é sentir-se valorizado. Gente que mexe com palavras, que mexe com a gente, cutuca com elas a vaidade humana, criando sentimentos de satisfação, de vitória, de frustrações, de perdas, de derrotas.
Sem nomes definidos, geralmente conhecidos por apelidos, como “Sem Fim”, “Lamparina”, só para citar o nome de dois; eles invadem as comemorações de padroeiros da Amazônia com o seu modo particular de homenagear o santo padroeiro do lugar. Inventam termos, criando palavras sem nenhuma lógica de linguagem, mas, que todos entendem e sabem o querem dizer. Esses dois citados acima se definem como “Uma Dupla de três”, “KLB” (Ki Lapa de Bucho). São os leiloeiros.
Nessa linguagem de caboclo doido, vão misturando a realidade com a fantasia, comparando personagem das novelas que estão no seu auge com pessoas ali presentes. Brincando com o defeito físico ou uma parte do corpo de alguém. Dizendo algo do cabelo de um, da roupa de outro, chamando atenção para o modo de ser de um terceiro e tudo isso sem machucar, sem se comprometerem. Sempre criando um clima onde as pessoas querem ficar, porque gostam de ficar. E vão vendendo, leiloando: galinha assada, pato no tucupi, bolos, pudins, cachos de pupunhas, cachos de bananas, farinha, pirarucus, tambaquis, tartarugas, tracajás, porcos, bois, pequenos barcos de enfeite, móveis. Às vezes acontecendo de alguém dar uma prenda, arrematar e doar de novo para ser feito novo leilão do arrematado.
Nesses últimos anos com o advento da Internet se multiplicam os sites que fazem leilões on-line, onde qualquer pessoa que tenha dinheiro e esteja conectado na rede através de um computador, em qualquer parte do mundo pode dar o seu lance. Leiloa-se de tudo. Os lances são feitos através de plásticos, fios, da tela, do cartão de crédito e são contados em memórias virtuais. Não existe relação humana, o som da palavra falada, cantada, o toque e a satisfação da entrega.Mesmo com a Internet, são muitas as casas de leilões pelo mundo afora, de coisas caras, bens, jóias, objetos de arte de grande valores. Todas elas com seus leiloeiros de boa aparência, bem vestidos e perfumados; gente com responsabilidade de arrancar milhões dos freqüentadores endinheirados que não tem preocupações e nem sabem o que fazer com tanto dinheiro, na sua maioria gente que herdou grandes fortunas. Leiloeiros que funcionam quase como robôs, com suas vozes metálicas, sem jogo de palavras, sem brincadeiras, sem encantamento, sem vida.
Já no mundo dos santos protetores da Amazônia; o que seria da festa deles sem o leiloeiro? Com certeza mais triste. Como seriam os leilões? Com certeza uma venda formal, coisa de supermercado, fria, sem contato humano. Era ir para o arraial, chegar lá sentir falta de algo e voltar para casa com um sentimento de ausência, de perda. E em casa o vazio das palavras iria falar, gritar de algo perdido, algo que está na lembrança, no mais profundo do ser.
Por isso suas vozes continuam a ecoar, fazendo poesia, se misturando ao canto dos pássaros, formando o coral da floresta, desafiando o modo triste e frio de vender puramente comercial.
E quem dar mais?... É um, é dois e é três, vendido!

Indígenas elaboram a 'Carta de Belém'
A elaboração de políticas e ações que possam ajudar na preservação de povos indígenas isolados está sendo discutida desde o início da semana em Belém no I Encontro Internacional sobre Povos Indígenas Isolados da Amazônia. Participam do Encontro, que vai até sexta-feira, 11, 60 especialistas da área, a maioria antropólogos, do Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Paraguai. Ao término do Encontro, será feito um documento que deve conter propostas de formas de ação para que se atue na preservação desses povos. O documento, a Carta de Belém, será entregue aos governos dos seis países que têm representantes nas discussões que acontecem no auditório do hotel Beira Rio, na capital paraense.
“O Brasil tem uma legislação de proteção aos índios isolados muito avançada em relação aos demais países da Amazônia, por isso, é muito importantes que possamos passar as nossas experiências para os outros países. Não será apenas uma troca de idéias, será criada uma rede permanente de conversas com os governos desses países”, disse o responsável pelo Centro de Trabalho Indigenista da Funai, Gilberto Azanha. No Brasil, de acordo com dados do CTI, estima-se que existam cerca 40 povos indígenas que nunca tiveram contato com o homem branco. Deste número, apenas 22 já foram confirmados e são observados pela Funai. “Quando descobrimos povos que nunca tiveram contato com a nossa civilização, imediatamente, é feito um pedido de interdição da área, até que ela seja realmente consolidada como terra indígena”, disse Azanha, lembrando que o trabalho feito pela Funai a partir de então consiste em não permitir a invasão das terras e o conseqüente contato dos índios com o homem branco. Dois postos de observação são montados próximo à área demarcada e freqüentemente é feita a observação apenas do alto com a ajuda de helicópteros. O contato de fato só é feito em último caso.
“Nós ainda não temos conhecimento de todos os povos indígenas isolados, a Amazônia é muito grande. Em alguns casos, quando chegamos já houve um avanço muito grande de madeireiras e garimpeiros, então temos que agir com uma frente de emergência. Somos obrigados a fazer o contato para evitar um choque maior”, disse Azanha. O avanço das ações de madeireiras, garimpeiros e até missões religisosas que avançam cada vez mais para explorar a floresta amazônica estão entre as principais preocupações da Funai no que diz respeito à preservação dos povos isolados. O perigo não é só a possibilidade de haver confronto, mas também o imenso risco de que os índios sejam contaminados com vírus e bactérias. “Eles são muito vulneráveis, não têm anticorpos. Em caso de contaminação, uma população pode ser dizimada em questão de meses”, disse Azanha.
O Encontro é promovido pela Funai através do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e tem o apoio e o patrocínio de várias organizações internacionais. No Brasil, a ação de proteger as populações indígenas que vivem em situação de isolamento tornou-se mais eficaz a partir da lei nº 6.001, de 1973. A lei conceitua como índios isolados as populações humanas de cultura pré-colombiana que se mantiveram distantes, não só geograficamente, mas também de forma sócio-cultural, da população ocidental. O encontro acontece até a próxima sexta-feira com a discussões em mesas temáticas. Até amanhã, sempre à noite, serão exibidos documentários a respeito da questão indígena. O público terá acesso aos documentários no auditório do Hotel Beira Rio, hoje às 21h e amanhã a partir das 20h.
Franciane Santos

Declaração da 2a. Cúpula dos Povos Indígenas das Américas
Clique abaixo e leia:
http://www.onpia.org/docs/Declaracion%202Cumbre%20PI%202005.pdf

Fórum discute desmatamento na Amazônia e implicações sobre o clima
O desmatamento na Amazônia e suas implicações sobre o clima e os desafios e oportunidades do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil são os temas centrais do fórum Diálogo sobre Mudanças Climáticas, que começa às 18 horas de hoje no Hotel Kubitschek Plaza. Participam da solenidade de abertura os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende; e o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), Luiz Pinguelli Rosa.
Também foi convidado o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau. O encontro tem como finalidade discutir propostas que poderão ser levadas pelo Brasil para a reunião dos países signatários da Convenção do Clima, prevista para o fim de novembro em Montreal no Canadá.

Ibama apreende 650 quelônios
Mais 650 quelônios foram apreendidos ontem (08/11) por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) dentro do Parque Nacional do Jaú. Foram encontrados ao todo 623 tartarugas, 16 tracajás e sete iaçás, além de 13 animais mortos, que não resistiram às condições de transporte a que eram submetidos. Leia+

Oito estudos em defesa da Amazônia
Um novo lançamento da Editora Peirópolis, em parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil, ONG cuja missão consiste em promover o desenvolvimento sustentável, a conservação do meio ambiente e a redução da pobreza. O livro Esverdeando a Amazônia (208 págs., R$ 29,00) reúne oito estudos sobre o trabalho de alguns pequenos empreendimentos e também de corporações multinacionais. A organização dos textos coube a Anthony Anderson e Jason Clay.

Bertha Becker pede valor e tecnologia para preservar a floresta

terça-feira, novembro 08, 2005

Pesquisador aposta na economia florestal para conservar e desenvolver a Amazônia
"A Amazônia tem solução". Foi assim que Beto Veríssimo concluiu sua palestra no Mercado Floresta, feira de negócios que termina amanhã na Oca do Ibirapuera, em São Paulo. O pesquisador-sênior do Imazon apresentou ao público um panorama da situação atual, expondo os principais desafios e as alternativas de desenvolvimento para a região. Para ele, é necessário trazer o setor privado sério para a discussão, criando alternativas de diálogo com o setor comunitário e os órgãos governamentais. Leia+

Os Novos Cabanos
Campanhas trazem esperança a carentes
As campanhas sociais de final de ano esperam arrecadar 630 toneladas de alimentos para serem distribuídas entre as comunidades mais carentes do Amazonas. Esta é a previsão das coordenações das campanhas Natal sem Fome, da Arquidiocese de Manaus, Natal da Esperança, do Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH) e Natal Feliz, da Polícia Militar (PM).
No ano passado, a meta era arrecadar entre 60 e 70 toneladas. Porém, a arquidiocese conseguiu apenas 42,5 toneladas. Lorenzzetti ressalta que este ano, haverá maior divulgação por parte das paróquias e meios de comunicação. “Qualquer pessoa pode doar. É importante ressaltar que não é apenas uma realização da Igreja Católica, mas sim, de cunho ecumênico. Quem tem, reparte com quem não tem. Como o Natal significa nascimento, essa partilha deveria ser feita todos os dias do ano, e não apenas em dezembro”, defende.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Cartilha aberta ao povo brasileiro... do Malfazejo
- Ninguém, sozinho, irá resolver os problemas do país.
- Quando alguém lhe oferecer um presente em época de eleições, aceite. Seu voto não tem nada a ver com isso. Não há como saberem em quem você votou.
- Não se deixe enganar. Políticos não brigam, não ficam de mal, não se desentendem.- Não se deixe enganar. Políticos não fazem as pazes. Até porque não brigam.
- Prefeitos, governadores e presidentes não fazem leis sozinhos. Quando lhe prometerem mais ônibus, mais segurança e mais saúde, nunca acredite.
- Ruas asfaltadas, médicos nos hospitais e água na torneira não são presentes. Quando um político lhe oferecer essas coisas como presente, pergunte: "por que você não fez isso antes?". É pura obrigação.
- Quando você souber que alguém recebe da prefeitura ou do governo sem trabalhar, denuncie. É o seu dinheiro que está sendo roubado.- Partidos do Bem não existem, nem partidos do Mal.
- Nunca, nunca mais vote em quem você considera "bem intencionado". Boas intenções não resolvem nada.
- Interesse-se por política, procure saber quem é quem. Você pode ter raiva de políticos, mas, como o voto é obrigatório, faça-me o favor de se interessar. Ou você já passou em vestibular sem estudar?- Pare de reclamar dos políticos. A culpa não é deles.
- Desconfie, aliás, não vote em quem visivelmente gasta milhões só pra se eleger e ter um salário de 8.000 reais.
- Pare de admirar o poder daquele político ladrão. As mansões, os carrões, os jornais, as empresas e os helicópeteros foram pagos, muito provavelmente, por você.
- Na política não há santos, acostume-se. Vote naquele chato, que fala manso sobre coisas chatas. E lembre-se: são os assuntos chatos os mais importantes.
- Exija a prestação de contas do seu dinheiro. Você não faz isso em casa?
- Denuncie a corrupção, por mais que não valha a pena.
- Política não é moda, festa nem revolução. Não se deixe enganar por patricinhas e playboys que fazem campanha para alguém. Faça o mesmo com líderes estudantis e qualquer outro tipo de revolucionário.
- Políticos recebem até 15.000 reais, em média, por mês, para trabalhar pra você. Ou seja, político que aparenta ter muito mais do que isso é ladrão, como dois mais dois dá quatro. Não vote nessas pessoas.

O nosso Márcio
Autor de "Mad Maria" lança livros em São Paulo
O escritor e dramaturgo amazonense Márcio Souza, autor do livro que inspirou a minissérie Mad Maria, participa do Jogo de Idéias nesta quarta-feira (09), na Sala Itaú Cultural, em São Paulo. Na ocasião, Márcio Souza vai lançar os livros Revolta e Chico Mendes.

No livro Revolta (Record), o autor mostra como o povo do Grão-Pará toma nas mãos o próprio destino e, em 1835, sai para as ruas em um levante que em pouco tempo se espalha por toda a região.
A obra do escritor Márcio Souza também estará presente na Sala Itaú Cultural de 11 a 13 de novembro, com a apresentação do espetáculo Marx na Zona, uma tradução e adaptação que o autor fez da peça Marx in Soho, do norte-americano Howard Zinn. O monólogo de apenas um ato é encenado pelo ator Roger Barbosa e mostra a reação de Karl Marx às interpretações, ao longo do século XX, do pensamento libertário que difundiu.

domingo, novembro 06, 2005

O churrasco está pronto!

II Jogos de Identidade

sexta-feira, novembro 04, 2005

Projeto Talento Jovem
A Pastoral da Juventude da Paróquia de Coari, desenvolveu num período de 03 meses o Projeto Talento Jovem que se propôs de ajudar os jovens coariense a aprenderem a tocar violão. Hoje foi o encerramento.
Estavam presente no encerramento coordenado pela Pastoral da Juventude representantes da Câmara Municipal e da Petrobras. Todos elogiaram o que com sucesso aconteceu. Ainda fomos abrilhantados com uma bela apresentações dos mais novos tocadores de violão da cidade... e como não podia faltar: um delicioso coquitel.
Parabéns para a Petrobras e para a Pastoral da Juventude que com iniciativas criativas e baratas vão ajudando a construir uma outra Coari



Veja esta excelente homenagem póstumas que fizeram ao PT. Ele merece!

II Pará Expojóia traz novidades, artesanato mineral, moda e informação
A Associação São José Liberto, o Sebrae-PA e o Governo do Estado do Pará promovem, de 9 a 13 de novembro, a II Pará Expojóia- Amazônia Design, a única feira de jóias do Norte do Brasil. A II Pará Expojóia- Amazônia Design será realizada na Casa do Artesão, no Espaço São José Liberto, em Belém. A feira tem programação diversificada, com lançamento de coleções de jóias e de artesanato mineral, desfiles de jóias e de moda, ciclo de palestras para visitantes e o II Encontro do Setor Joalheiro. Também haverá atrações culturais, com balés da Companhia de Danças Clara Pinto e da Companhia Tribos Ballet Theatro, e sorteio de jóias.
O lançamento da coleção 'Jóias do Pará 2005', em um desfile criado pela fotógrafa Walda Marques, trará para o Coliseu das Artes o mundo de cores, cheiros e formas do Mercado do Ver-o-Peso, retratado nas peças criadas por designers e confeccionadas por ourives e artesãos vinculados ao Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Jóias, gerenciado pela Associação São José Liberto.
Durante a feira será lançada ainda a coleção 'Rios: Caminhos da Vida', inspirada na riqueza hidrográfica da região e concebida pelo Grupo Matueté, que tem como grande novidade a inserção do couro de peixe vindo do município de Vigia. O interior do Estado vai mostrar ainda as produções dos municípios de Parauapebas e Itaituba.

O dia dos Finados para o PT

Mestre Cardoso lança CD
Amo do Boi Ouro Fino mostra em Belém o criativo repertório ao vivo
O músico Fábio Cavalcante há três anos mudou de mala, cuia e estúdio para Ourém, onde tem um programa em uma rádio local, no qual toca, prioritariamente, música ouremense. Com centenas de gravações feitas com músicos de lá, decidiu meter a cara na criação de um selo próprio, a FGC – Produções Independentes, que acaba de preparar o primeiro produto, o CD “Galo de Campina”, de Mestre Cardoso. O disco já foi lançado em Ourém, e em Belém a festa será hoje, com um show do mestre no Xibé com Arte. Leia+

Alimentos, moda, móveis. São os lucros que vêm das florestas
A partir de sábado, São Paulo sedia a primeira feira de produtos e serviços com foco em sustentabilidade
Em vez de reclamar dos prejuízos provocados pelo desmatamento das florestas, difundir e contabilizar os lucros da economia florestal. Com essa idéia na cabeça e o foco nos negócios, um grupo de quatro entidades ambientalistas (Amigos da Terra, Imazon, Imaflora e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica) juntaram esforços para realizar, em São Paulo, uma feira de produtos de origem florestal, todos produzidos de forma sustentável.
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Na Oca, os cozinheiros domam os sabores da floresta
Evento no Ibirapuera reúne mestres-cucas renomados e ingredientes que nem os brasileiros conhecem bem
Como transformar óleo de patauá, farinha de jatobá e paçoca de cateto em um prato sofisticado? As respostas podem ser encontradas – ou degustadas – de sábado (5) à terça-feira (8) na Oca do Ibirapuera, no espaço gastronômico do Mercado Florestas, uma feira de negócios com artigos florestais.
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Enquanto isso as obras públicas!

quinta-feira, novembro 03, 2005

Utilidade Pública
A Rádio Educação Rural de Coari, está promovendo uma oficina de rádio e jornalismo, no período de 21 a 25 de novembro. Serão ensinadas técnicas de como utilizar a voz para discursos e programas radiofônifocos, como criar textos para jornal, rádio e televisão, como trabalhar a postura da comunicação verbal e não verbal.
Professor: Marcos figueiro - Diretor de Jornalismo da Rádio Rio Mar (Manaus)
Inscrinções abertas na portaria da Rádio Educação Rural de Coari.
Preço: trinta reais
Turmas: manhã, tarde e noite. Vagas limitadas

quarta-feira, novembro 02, 2005

Dia dos finados em Coari - Cemitério de Santa Terezinha

Dia dos finados em Coari - Cemitério Santa Terezinha

Dia dos finados em Coari - Cemitério Santa Terezinha

Dia dos Finados em Coari - Cemitério de Santa Terezinha

terça-feira, novembro 01, 2005

Vida nova... e em Coari
Hoje foi meu primeiro dia de trabalho, novo trabalho, nova vida. Confesso, mesmo como padre nunca assumi um trabalho formal de paróquia, será minha primeira experiência nessa área. Tenho muito que aprender por aqui, espero! Sei que as coisas giram em torno de um único eixo e meu antecessor confirmou essa regra como ninguém antes.
Apesar disso quero experimentar esse novo, sem ter medo de errar, ousar e recomeçar, se der... é claro. Como todo sinto uma ansiedade que é de matar. Nem sei se esse blog tem essa função: desabafo. Falo tão pouco de mim, a gente quase nem se conhece, nem eu do lado daqui conheço vocês. Possa ser que tenhamos vantagens levando as coisas desse modo. Mas, o momento atual que vivo, pede partilha, quem sabe, conselho. Vamos deixar o tempo dizer.
Para começo de conversa, estou fora de Coari, 20 dos meus 37 anos. A primeira intenção é recomeçar, re-conhecer as pessoas e as situações, para não se iludir tanto ou assumir posturas meramente interesseiras. Tentando envelhecer aprendendo a errar.
Peço de todos, orações!

Coari na Seca

Coari na Seca

Por onde anda o gás coariense!
Taxistas criticam logística deficiente
Os 90 taxistas que participam do programa Experimental de Uso do Gás Natural Veicular, promovido pelo Governo do Estado, em parceria com a Petrobras, promoveram uma manifestação na tarde de ontem, revelando uma série de deficiências na logística do programa, que está a cargo da BR Distribuidora.
O principal problema apontado pelos taxistas é a frequente falta de gás nas bombas, uma vez que não há estoque de reserva entre um carregamento e outro. Ontem, o abastecimento nas bombas só foi liberado no final da tarde, com a chegada de uma carreta com gás.
A coordenadora do programa, Nádia Ferreira, explicou que o atraso de ontem, se deveu a problemas no sistema de logística operado pela BR, e que o assunto será discutido em reunião envolvendo a distribuidora, taxistas, e técnicos do Governo. No entanto, ela ressaltou que um atraso maior pode ocorrer nos próximos dias, devido às dificuldades no transporte fluvial até Coari.
Os taxistas esperam que o Governo adote compensações para evitar prejuízos, em caso de desabastecimento, como renegociação dos financiamentos contraídos junto à Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) para aquisição dos kits de conversão. O assunto também será analisado pela coordenação do programa.

Oficina capacita moradores do Alto Solimões a gerenciar e operar emissoras de rádio
Representantes da sociedade civil organizada, governo do Amazonas e dos nove municípios da Mesorregião do Alto Solimões participam da Oficina de Operações Radiofônicas e Novas Tecnologias, a partir desta segunda-feira (31), na Universidade Estadual do Amazonas, em Tabatinga.
Os trabalhos têm o objetivo de capacitar moradores da mesorregião para gerenciar e operar rádios FM. Os 45 participantes poderão também produzir conteúdo para a Rádio Mesorregional AM de Tabatinga, que começará a funcionar experimentalmente até o final do ano.
A oficina, que acontece até sexta-feira (04), prevê aulas teóricas e práticas sobre tipos de transmissão para rádio, utilização de equipamentos de estúdio e áudio, sonoplastia, produção de roteiros, utilização da Internet e montagem e edição de programas.

Peixe-boi é vendido livremente na feira
Enquanto o Município de Novo Airão (a 200 quilômetros de Manaus) celebra a festa de preservação do peixe-boi, na vizinha cidade de Manacapuru (a 84 quilômetros da capital), no último fim de semana a carne do mamífero continuava a ser vendida sem o menor constrangimento na feira do bairro da Liberdade, a mais movimentada da cidade.
Os feirantes comercializam a carne do animal, que está em iminente risco de extinção, livremente. O abate e comercialização do peixe-boi são expressamente proibidos pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). O crime é inafiançável e os infratores estão sujeitos à pena de reclusão e pagamento de multa. Mas o rigor das penalidades legais parecem não intimidar a ação criminosa de alguns pescadores e feirantes. Apesar das matérias veiculadas e de denúncias de comunitários, as autoridades competentes, até o presente momento, não tomaram as providências cabíveis.
É notícia corrente no município que a vazante do rio Manacapuru provocou o isolamento de ambientes habitados por essa espécie, colocando-as à mercê da ação predatória. Toda semana, quase sempre nas terças-feiras, durante a madrugada, a carne do mamífero chega ao porto da cidade acondicionada em caixas de isopor com gelo. A matança de peixes-boi, pelo que se comenta no meio dos feirantes, está acontecendo em comunidades do rio Manacapuru, próximo ao lago Grande. Além da carne in natura, alguns ribeirinhos estão produzindo mexira e lingüiça, consideradas iguarias da região e de alto valor comercial.